A tradição de Elvis Presley que Paulo Ricardo se propôs a continuar no início do RPM
Por Gustavo Maiato
Postado em 10 de julho de 2022
O RPM iniciou sua trajetória nos anos 1980 e marcou época com hits como "Alvorada Voraz" e "Olhar 43". Em entrevista ao podcast 4TalkCast, o vocalista Paulo Ricardo foi questionado sobre como o rock e a sexualidade se misturavam naqueles tempos.
"Sei que fui alimentado e educado pela era de ouro do rock e da música brasileira. Vi a Rita Lee no auge, Caetano e Gil voltando de Londres absolutamente ousados. Vi Mick Jagger, Jim Morrison, James Brown. Para mim, o rock sempre teve um componente sexual muito grande. Me sentia na obrigação de, como artista de palco, transmitir essa energia. Representar o rock nessa pegada cênica, na entrega. Completamente diferente de um gênio como João Gilberto, mas que o estilo era ficar de terno e gravata sentado. O rock tem essa catarse! Tem esse sentimento de extravasar. É a liberdade sexual, de pensamento", explicou.
Em outro ponto, Paulo Ricardo disse que seu objetivo era de certa forma imitar seus grandes ídolos. Entre eles, está a figura do rei Elvis Presley, que utilizava de sua sexualidade principalmente nas danças de suas músicas.
"O rock se materializou no Elvis Presley, que sintetiza as origens do country e blues negro do rock. Ele era um garoto branco e lindo, que abriu as portas dos EUA e do mundo para o rock. Ficou impossível de conter. Ele começa com essa transgressão e foi censurado pela TV! Não podia filmá-lo da cintura para baixo, porque sua dança era considerada obscena. Eu queria, humildemente, dar continuidade a essa tradição. Queria representar os meus ídolos e transmitir para as pessoas que nos assistiam parte da emoção que senti com esses grandes caras. Roubava movimento, roupas e cabelo. Agora, como isso será recebido, fugia do nosso controle", concluiu.
Confira a entrevista completa aqui.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
Helloween retorna ao Brasil em setembro de 2026
A banda desconhecida que influenciou o metal moderno e só lançou dois discos
O pior disco do Anthrax, segundo a Metal Hammer
A melhor música de "Let It Be", segundo John Lennon; "ela se sustenta até sem melodia"
O pior álbum que Dio gravou ao longo de sua carreira, segundo a Classic Rock
A música solo que Ozzy Osbourne não curtia, mas que os fãs viviam pedindo ao vivo
A banda de metal extremo que é referência para Mark Tremonti (Creed, Alter Bridge)
O rockstar brasileiro que até as músicas ruins são divertidas, segundo Regis Tadeu
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
O clássico do Queen que Elton John achou título péssimo: "Vocês vão lançar isso?"
Marcie Free, uma das maiores vozes do AOR, morre aos 71 anos
A opinião de Slash sobre o anúncio da volta do Rush em 2026
Dave Grohl elege o maior compositor de "nossa geração"; "ele foi abençoado com um dom"

Paulo Ricardo reflete sobre drogas: "Como você conversaria com seus filhos sobre?"
Regis Tadeu cria polêmica ao dizer que "Rádio Pirata", do RPM, não é 100% ao vivo
O dia que Paulo Ricardo entrevistou o Iron Maiden no "The Number of the Beast"
Fernando Deluqui explica erro na divulgação da morte de P.A. quando baterista estava em coma
A banda clássica dos anos 1970 que inspirou o nome do "novo" RPM
O megahit de Milton e Elis que RPM cogitou gravar antes de optar por "London London"
O profundo significado do termo "Alvorada Voraz", cantado por Paulo Ricardo no RPM


