The Cure: Robert Smith comenta o álbum "Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me"
Por André Garcia
Postado em 29 de agosto de 2022
Formado no final dos anos 70, quando o The Cure chegou na segunda metade da década seguinte parecia já ter passado por tudo: já tinha feito um pop ingênuo com "Three Imaginary Boys" (1979), descido ao fundo do poço emocional com "Seventeen Seconds" (1980), "Faith" (1981) e "Pornography" (1982), sido detonado pela crítica com "The Top" (1983) e feito sucesso comercial com "The Head on the Door" (1985).
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O sucesso da banda foi consolidado de uma vez por todas com o lançamento de seu primeiro disco duplo "Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me" (1987), contendo o radiofônico hit "Just Like Heaven". Em entrevista para a Rolling Stone o vocalista Robert Smith comentou a produção do álbum:
"Após terminarmos as gravações do dia, eu ia sentar no bosque para escrever outra música. E elas saíam tão rápido… Estávamos pouco nos f*dendo para a produção; tem uns sons tocantemente ingênuos em algumas das músicas."
"Tínhamos o que chamávamos de 'o painel', onde todas as garotas iam para o sofá no fundo da sala de controle, e davam às músicas notas de zero a 10 — então tivemos bastante retorno feminino. Elas não gostavam de 'Fight', que não era uma música feminina, mas os membros da banda ficavam: 'Isso é rock! É isso que deveríamos buscar, não aquelas coisas de maricas.' 'Shiver and Shake' era meu tipo de música masculina. 'The Perfect Girl' já era bem feminina. Acredito que seja por isso que o disco teve um apelo enorme, e se saiu tão bem."
"Eu me lembro na turnê quando estávamos em Los Angeles, e tinham garotas tirando a roupa e deitando na frente do ônibus para nos impedir de ir embora. Eu ficava pensando: 'Não era bem assim que eu imaginava que seriam as coisas com essa banda!'"
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