Mike Portnoy comenta o impacto que Keith Moon teve sobre ele aos 10 anos
Por André Garcia
Postado em 28 de novembro de 2022
Mike Portnoy se tornou mundialmente conhecido em meados dos anos 90, quando o Dream Theater tomou o mundo do prog metal de assalto com o lançamento do arrasador "Awake" (1994). Desde então, ele é considerado um dos maiores bateristas de todos os tempos, tido por muitos como o sucessor de Neil Peart.
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Em vídeo disponível no YouTube, Portnoy falou sobre uma de suas maiores e mais antigas influências: Keith Moon, do The Who.
"Moon the Loon, Keith Moon. Keith é um dos meus bateristas preferidos de todos os tempos, e provavelmente meu primeiro herói da bateria. Quando eu era pequeno, ele era único, não tem ninguém como ele, nem antes nem depois. Seu estilo, personalidade... É alguém de quem eu realmente sinto falta, sinto falta de ver ele, ouvir ele. Era uma grande inspiração para mim."
"Eu fui introduzido ao The Who tão cedo quanto aos Beatles — era uma das minhas bandas preferidas quando eu era pequeno. Quando "Tommy" saiu em 1969, foi o meu álbum preferido pela maior parte de minha infância. Ouço The Who [desde] o começo da minha vida."
"Mas só anos mais tarde eu percebi a contribuição de Keith no The Who, e o impacto sobre mim como baterista. Eu assisti ao filme [documentário musical] The Kids Are Alright quando saiu em 1979. Por mais que já ouvisse 'Tommy', 'Live at Leeds' e 'Quadrophenia' há anos, eu nunca tinha realmente visto Keith [tocando ao vivo]."
"Quando vi ele na tela com The Kids Are Alright minha cabeça explodiu com sua personalidade. Ele era simplesmente aquele tipo de baterista de quem você não consegue tirar os olhos. Foi uma grande, grande influência para mim em termos de espetáculo, e a forma como ele comandava o show lançando as baquetas [no ar] e fazendo caras e bocas... Ele tocava a bateria como um solista."
"Para mim, com uns 10 ou 11 anos, ele era o cara — ele foi o meu primeiro herói da bateria. Eu idolatrava ele."
The Who
O The Who surgiu da combinação do vocal vigoroso de Roger Daltrey, a bateria selvagem e não-ortodoxa de Keith Moon, o baixo estrondoso de John Entwistle e a guitarra de Pete Townshend, líder da banda. Embora tivessem pouco em comum e personalidades opostas, inesperadamente o quarteto tinha grande química musical.
Seu álbum de estreia "My Generation", tendo a faixa-título como maior hit, mesclou canções pops com faixas mais pauleiras, amplamente citadas como influência pelas bandas punk. Ao longo dos anos 60, o grupo seguiu emplacando sucessos e se estabeleceu como terceira força do rock britânico, atrás apenas dos Beatles e Rolling Stones.
Na década de 70, se consolidou em definitivo na primeira prateleira do rock com álbuns como "Who's Next" (1971) "Quadrophenia" (1973), além de hits como "Who Are You". No entanto, em 1978 o grupo foi sacudido pela morte de Keith Moon e, com Kenney Jones (ex-The Faces) nas baquetas, chegou a lançar "Face Dances" (1981) e "It's Hard" (1982); que não foram bem recebidos. Depois deles foram lançados apenas "Endless Wire" (2006) e "WHO" (2019).
Em 1996, a banda ganhou o reforço de Zak Starkey na bateria — filho de Ringo Starr —, mas em 2002 perdeu um de seus membros fundadores com a morte de John Entwistle.
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