As duas razões que levaram RPM a passar por segunda separação em 2003
Por Gustavo Maiato
Postado em 27 de janeiro de 2023
O RPM se separou em 1989 e retornou em 2001/2002 com o single "Vida Real", tema do Big Brother Brasil. Mas quais foram os dois motivos que levaram a banda a se separar novamente em 2003?
Em vídeo no canal "A História da Revolução – Paulo Ricardo & RPM", o apresentador discorre sobre os dois fatos responsáveis por mais essa ruptura, que foram as tentativas de mudanças de direcionamento musical por parte de Paulo Ricardo e a disputa pelos direitos do nome "RPM".
O retorno em 2001
"O RPM obteve enorme fama nos anos 1980, mas pareceram que jogaram tudo fora, já que se separaram. Em 2001, parecia que eles propunham corrigir o erro e fazer o RPM ocupar o lugar que havia conquistado. Os quatro músicos se encontraram e o empresário Manoel Poladian voltou. Nessa época, o single ‘Vida Real’ foi escolhido tema de abertura do Big Brother Brasil".

O início do segundo fim
"Em meados de 2003, a banda entraria no estúdio para gravar seu próximo álbum de inéditas. Depois de uma turnê bem sucedida, não se ouvia falar mais nada sobre o RPM. Os fãs começaram a estranhar a demora. Começou a inevitável pergunta: teriam eles terminado novamente? Logo saberíamos que sim e as polêmicas surgiriam. Essa história tem dois elementos que foram a causa do fim do RPM".
Mudança de direcionamento musical
"Primeiro, as diferenças musicais no rumo que a banda deveria seguir no álbum. Por um lado, Fernando Deluqui e Luiz Schiavon queriam continuar na linha dos anos 1980 e Paulo Ricardo queria incorporar elementos da música eletrônica".
Disputa por direitos
"A outra causa foi o registro dos direitos da banda. Em 2003, Paulo Ricardo registrou o nome e RPM e disse que isso foi feito com autorização dos outros membros. Em resposta, Luiz e Fernando afirmaram que isso foi feito sem o consentimento deles. Aí que começam os problemas. Segundo Paulo, quando a marca foi registrada em 2003, só se permitia registrar com um dono. Isso mudou em 2019. Por isso, ele colocou a marca RPM no nome dele".
As cláusulas do contrato
"Luiz disse que Paulo registrou as marcas sem avisar nenhum dos membros. Em seguida, Paulo teria iniciado uma empresa chamada ‘RPM Entretenimento’ sem participação dos outros. Em resposta, Paulo Ricardo negou que isso foi sem conhecimento dos outros integrantes. Em 2007, os integrantes se aproximaram novamente e o acordo é que o RPM só poderia existir se os quatro membros originais estivessem juntos. Só que havia outra cláusula que dizia que se alguém quisesse sair da banda, o grupo poderia continuar existindo".
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