Morte de Chris Cornell mudou a visão do Soundgarden sobre o Rock and Roll Hall of Fame
Por André Garcia
Postado em 20 de março de 2023
Em 2017 o mundo do rock foi pego de surpresa com a morte de Chris Cornell. Com a sua perda, o Soundgarden, que já não estava mais na ativa na época, também poderia ter morrido, mas seu legado permanece mais vivo do que nunca. Prova disso é estar entre os indicados ao Rock and Roll Hall of Fame deste ano, ao lado do Iron Maiden e Rage Against the Machine. Em maio serão anunciados os vencedores da votação, que participarão da cerimônia de introdução.
Conforme publicado pela Guitar World, a possível honraria a princípio não interessou muito ao guitarrista Kim Thayil, mas ele mudou de ideia e reconheceu a importância daquilo.
"Quando ouvi falar pela primeira vez [de nossa indicação] do Rock & Roll Hall of Fame, pensei: como que se quantifica isso? Mas aí então comecei a ouvir amigos que foram indicados, ou que já participaram desses eventos, e eles me disseram 'Cara, isso é legal pela empolgação dos fãs ao verem a banda que amam lá, eles sentem que ela teve seus méritos reconhecidos'. Se você é um fã, aquilo é uma validação de suas escolhas e gostos musicais. Então isso mudou minha visão, e me fez perceber que aquil é importante".
"E agora que o Chris [Cornell] se foi é ainda mais importante", acrescentou. "[Isso] é pela memória de Chris e o legado da banda. E para nossos fãs — pelo amor e comprometimento que eles nos dedicaram por todas essas décadas."
Segundo os critérios do Rock and Roll Hall of Fame, para ser indicada a banda precisa ter ao menos 25 anos de lançamento do seu primeiro álbum comercial. Nirvana e Pearl Jam, as únicas bandas grunge introduzidas, o fizeram já no primeiro ano em que estavam elegíveis, em 2014 e 2017, respectivamente. Além do Soundgarden, outras bandas do gênero já foram consideradas, como Alice in Chains e Stone Temple Pilots.
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