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Fãs não captaram letras quentes do Faith No More sobre relacionamentos homossexuais

Por Emanuel Seagal
Postado em 17 de março de 2023

A música tem um forte efeito nas pessoas, sendo responsável pela liberação de dopamina e aliviando dores e stress. Seu poder pode ir muito além, conforme retratado em Heavy Metal Saved My Life, um documentário alemão produzido por Mariska Lief e Andreas Krieger. No segundo episódio da série, que fala sobre a comunidade LGBTQIA+, um dos entrevistados foi Roddy Bottum, tecladista do Faith No More, que relembrou o período em que se assumiu gay, as letras explícitas da banda, e seu novo projeto, o Man On Man.

Bruce Dickinson

Divulgação - Jimmy Hubbard
Divulgação - Jimmy Hubbard

O tecladista, que se assumiu publicamente homossexual em 1993, relembrou o espanto que teve com os fãs que não pareciam entender as letras do grupo, citando como exemplo a música "Be Aggressive", com conteúdo explícito. "Acho que isso meio que diferenciou o Faith No More um pouco de outras bandas, heteronormativas, machistas e raivosas, o que éramos, mas era algo que fizemos, sabe? O vocalista cantando sobre engolir p****, que fazia as pessoas reagir, 'Oh! Essa banda é diferente'. Para mim era super direto, as letras eram bem literais, falavam de homens pagando b****** e engolindo p****, e parecia bem literal, fácil de entender, então foi surpreendente para mim que as pessoas não percebiam imediatamente e não entendiam", contou.

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Apesar de não ser o único músico homossexual na indústria, Roddy não se sentia representado e sentiu a necessidade de tomar uma posição mais firme. "Quando eu saí do armário, fiz aquela entrevista e falei sobre minha sexualidade, era uma época em que não havia muitas pessoas falando a respeito. Nem mesmo Freddie Mercury, lembro que era alguém que eu não senti que ele realmente se pronunciou dizendo ser gay abertamente. As pessoas falavam sobre gente assim em nossa indústria, que eram gays, mas sempre com termos misteriosos. 'Rob Halford, talvez ele seja gay', 'Michael Stype talvez era bissexual', 'Bob Mould, do Hüsker Dü, talvez ele fosse gay'. Eram muitos 'talvez', e ninguém realmente estava chamando atenção e se assumindo gay abertamente na época. Eu me sentia muito sozinho, em relação a minha sexualidade e falar a respeito, ser abertamente gay. Eu sentia que era perigoso sair do armário e falar sobre isso publicamente, mas, ao mesmo tempo era empolgante, e era meio do que se tratava a nossa banda, e parecia uma atitude de renegados, poder levantar uma bandeira onde a bandeira não era levantada. Ser a pessoa que veio e falou isso publicamente, me senti empoderado e forte. Na banda éramos cinco pessoas muito diferentes, mas o denominador comum entre nós ao compor juntos era o desejo de provocar as pessoas, e essa foi uma forma de provocação com a qual todos concordaram", afirmou.

O músico também comentou sobre a banda Man on Man, que criou com seu parceiro Joey Holman. "Começamos a compor juntos, e isso criou um espaço seguro para nós. Estamos saindo por cerca de um ano e começamos a compor músicas de amor um para o outro. Fizemos alguns vídeos, eles se conectaram com a comunidade queer e começamos a receber bastante feedback. O projeto se tornou mais sobre a comunidade queer e menos sobre eu e Joey. Agora é um programa que reúne a comunidade de uma forma musical", disse.

O documentário Heavy Metal Saved My Life pode ser assistido online através do site da ARD.

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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