Brian Robertson sobre sua passagem pelo Motörhead e o álbum "Another Perfect Day"
Por André Garcia
Postado em 13 de fevereiro de 2024
A formação mais duradoura do Motörhead foi a última (com Phil Campbell e Mikkey Dee acompanhando Lemmy Kilmister). A maioria dos fãs, entretanto, tem como formação favorita a mais clássica, que produziu os seis primeiros álbuns de sua discografia: Eddie Fast Clark, Phil Taylor e, claro, Lemmy.
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O trio se separou em 1982 quando Eddie deixou os colegas na mão ao abandonar a turnê do "Iron Fist" (1982) pela metade. Para completar a agenda, o ex-Thin Lizzy Brian Robertson se juntou a Kilmister e Taylor, e acabou sendo efetivado para o álbum seguinte.
Com Robbo na guitarra, o Motörhead produziu apenas o álbum "Another Perfect Day" (1983), que desagradou aos fãs, que estranharam a sonoridade. Para piorar, ele se recusou a tocar os clássicos dos álbuns anteriores. Apesar disso, em entrevista para Penny Black Music em 2011, Robertson relembrou sua breve passagem pela banda de forma bem positiva.
"Eu curti meu breve período com o Motörhead; até porque ao fazer o álbum ['Another Perfect Day'], voltei a escrever bastante. Estou certo de que dá para perceber que há muitas composições minhas lá, e fiquei muito satisfeito com o resultado. Tenho muito orgulho desse álbum. Foi uma ruptura estranha para o Motörhead, mas na época eles pareciam estar dispostos àquilo. Tanto que me pediram para me juntar a eles permanentemente, depois de ter feito a turnê americana com eles — eu estava lá como um amigo, para ajudar eles a terminarem a turnê.
"Depois, quando me chamaram para entrar na banda, eu disse 'Se vou fazer parte da banda, então temos mesmo de mudar a direção, não consigo tocar aquelas coisas antigas dos Motörhead: é muito óbvia'. Eu queria fazer algo um pouco mais melódico e eles me disseram para ir em frente, então comecei a escrever e foi aquilo que saiu."
"Eu usei um monte de efeitos, gravei o álbum obviamente com muitos overdubs [gravações adicionais]. [No estúdio] tinha transpositores de tom e essas coisas todas. Eu estava praticamente amarrado aos pedais — parecia uma dancinha. É difícil ter tantas partes de guitarra diferentes sendo só nós três, mas foi divertido".
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