Alchemia: legado visual que revitaliza o horror no universo do rock.
Por Iacobus M. Blasco
Postado em 30 de abril de 2024
Press-release - Clique para divulgar gratuitamente sua banda ou projeto.
O rock sempre foi um terreno fértil para a expressão da rebeldia e da arte, mas é no subgênero do horror onde a música encontra seu lado mais teatral e visualmente impactante. Artistas e bandas como Kiss, Alice Cooper, King Diamond, Marilyn Manson, Cradle of Filth e Ghost pavimentaram o caminho com suas maquiagens icônicas e performances que transcendem a simples execução musical, criando uma experiência imersiva para o público. Essa tradição visual continua a ser uma fonte de inspiração para grupos contemporâneos, e o Alchemia, com sua abordagem única ao horror metal, é um exemplo brilhante dessa influência.

Porém, o Alchemia não é apenas uma banda que se destaca pela estética visual e temática de horror; sua sonoridade pesada e competência harmônica são o coração pulsante de sua identidade musical. A banda constroi uma paisagem sonora que é tanto poderosa quanto refinada, demonstrando uma habilidade notável para equilibrar o peso do metal com a complexidade harmônica.
Formada em 2018 na cinzenta cidade de São Paulo, ela é a materialização da visão do vocalista Victor Hugo Piiroja.
Desde os primeiros trabalhos, fica claro que o grupo domina a arte de criar obras-primas de um rock visceral, entre os diversos riffs e composições harmônicas que são tão cativantes quanto brutais.
Rodrigo Maciel, com sua guitarra, tece linhas melódicas que cortam a densidade do som com precisão cirúrgica.
G. Morazza, um monstro sagrado no baixo, não é apenas um pilar rítmico; ele é um mestre na criação de texturas que complementam e dialogam com as guitarras, fornecendo uma fundação sólida e ao mesmo tempo dinâmica que enriquece cada faixa. E esse egrégio integrante figura entre os melhores baixistas da atualidade!
A bateria de Alex Cristopher é uma força motriz, impulsionando as músicas com uma energia infecciosa que convida ao movimento. Seus padrões rítmicos são intrincados e desafiam as convenções, adicionando uma dimensão dinâmica que é essencial para a experiência auditiva do Alchemia.
Wally D’Alessandro, no teclado, não é apenas um acompanhamento; ele é um arquiteto de atmosferas, criando paisagens sonoras que elevam a música a um nível cinematográfico. As orquestrações, desenvolvidas pelo maestro Jon Phipps, são ricas e expansivas, complementando a sonoridade da banda com uma grandeza quase operística.
No centro de tudo está Victor Hugo Piiroja, cujos vocais transitam entre o gutural e o melódico com uma facilidade impressionante. Sua capacidade de expressar emoção e narrativa através da voz é um testemunho de sua competência como vocalista e líder da banda.
O álbum de estreia, "Inception", é uma celebração dessa fusão entre o sombrio e o contemporâneo, gravado nos estúdios Fusão e Carbonos e produzido por Piiroja, com colaboração de Ricardo Campos. A excelência sonora foi garantida pela mixagem e masterização de Tue Madsen, enquanto as orquestrações foram criadas pelo maestro Jon Phipps e a arte visual por Carlos Fides.
"Inception" convida à reflexão com letras que exploram a consciência, prisões mentais, fobias e distúrbios psicológicos. A faixa "Nightmares", por exemplo, questiona a realidade distorcida e incentiva a busca por uma existência autêntica.
No inverno de 2022, a banda Alchemia embarcou em uma jornada épica através do continente europeu com sua aclamada "Winter Tour". Esta turnê não foi apenas uma série de concertos, mas uma verdadeira celebração do sucesso estrondoso do seu álbum de estreia. Lançado sob o selo da WormholeDeath Records, uma gravadora italiana renomada, "Inception" catapultou a banda para o estrelato internacional, levando-os a palcos em países como Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Polônia e República Tcheca.
A "Winter Tour" de Alchemia foi mais do que uma turnê; foi uma demonstração de força e um testemunho do poder unificador da música. Com cada performance, a banda solidificou sua posição no cenário do metal, atraindo fãs de todas as partes do mundo e deixando uma marca indelével na história da música.
Após o sucesso de "Inception" na Europa e América Latina, o Alchemia se prepara para conquistar os palcos internacionais. A banda teve sua sua presença confirmada no festival, Summer Breeze, no Memorial da América Latina em São Paulo, nos dias 26, 27 e 28 de abril, (onde fez grandes apresentações neste fim de semana) e também, se apresentará no festival da Alemanha, nos dias 14 e 17 de agosto, prometendo novas performances memoráveis.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Robert Plant tem show anunciado no Brasil para 2026
Divulgados os valores dos ingressos para o Monsters of Rock 2026
Kerry King coloca uma pá de cal no assunto e define quem é melhor, Metallica ou Megadeth
Dave Mustaine lamenta o estado atual do metal e do rock
A mensagem de Donald Trump para a família de Ozzy, e a reação de Sharon
Lynyrd Skynyrd é confirmado como uma das atrações do Monsters of Rock
Por que o Kid Abelha não deve voltar como os Titãs, segundo Paula Toller
A reação de Dave Mustaine quando se ouviu cantando pela primeira vez
O guitarrista que, segundo Slash, "ninguém mais chegou perto de igualar"
Ozzy Osbourne foi secretamente hospitalizado duas semanas antes do último show
O desabafo dos Osbourne contra Roger Waters; "Merda faz flores crescerem"
Hellfest terá 183 bandas em 4 dias de shows na edição de 2026 do festival
A banda lendária que apresentou Tom Morello ao "Espírito Santo do rock and roll"
Slash explica por que tocar o solo "diferente do disco" é uma faca de dois gumes
It's All Red lança single com primeira incursão de Humberto Gessinger no heavy metal

A banda americana que Edgard Scandurra saiu no meio do show pois achou som muito ruim
Mamonas Assassinas: músicos já sabiam que iam morrer?
Assista Ivete Sangalo cantando "Dead Skin Mask", do Slayer
Kiko Loureiro, do Angra, relembra o tempo de Dominó
Duff McKagan: Ele se arrepende de ter liberado a Duff Beer dos Simpsons
O clássico dos Beatles que John Lennon queria ter cantado: "Paul McCartney não cantou bem"


