Os lendários músicos com quem Jimi Hendrix ficou com medo de tocar, segundo Quincy Jones
Por André Garcia
Postado em 21 de junho de 2024
Em 1966 o então anônimo Jimi Hendrix desembarcou em Londres com poucos dólares no bolso, mas com seu sonho de se tornar um rockstar mais perto que nunca de se realizar. Radiante, ele mostrava todos os seus truques e dava tudo de si a cada oportunidade que tinha de botar as mãos em uma guitarra.
Em 1970, por outro lado, a situação não podia ser mais diferente: atolado em dívidas e problemas com a justiça e frustrado com sua indesejada fama, ele perdeu seu entusiasmo tanto pela música quanto pela vida — que para ele eram a mesma coisa. Isso certamente teve alguma influência na decisão dele de recusar com alguns de seus maiores heróis da R&B.
Em entrevista de 2018 para a Vulture, o produtor Quincy Jones revelou que "era para ele [Jimi Hendrix] ter tocado no meu álbum ['Gula Matari', gravado entre março e maio de 1970], mas ele arregou."
"Ele ficou com medo de tocar com Toots Thielemans", acrescentou, "Herbie Hancock, Hubert Laws, Roland Kirk… aqueles filhos da p*ta eram intimidadores! Toots foi um dos maiores solistas que já existiu. Os caras que tocavam nos meus discos eram os mais sinistros do pedaço — e Hendrix não quis tocar com eles."
Jones parece não contemporizar a recusa do guitarrista com o momento que ele vivia. Tanto que disse que em sua lendária apresentação no Woodstock o que ele fez foi "f*der" o hino nacional.
Relembre abaixo Jimi Hendrix "f*dendo" o hino nacional dos Estados Unidos no Woodstock em protesto contra a Guerra do Vietnã:
Quincy Jones produziu Michael Jackson em "Thriller" (1982), e foi quem ligou para Eddie Van Halen para o convidar para gravar a guitarra em "Beat It". Eddie contava que quando atendeu o telefone pensou que era trote, mandou o produtor tomar naquele lugar e desligou o telefone na cara dele.
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