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Rick Rubin usou um disco do Metallica para evitar cometer o mesmo erro no Slayer

Por Bruce William
Postado em 09 de outubro de 2024

Quando foi chamado por Dave Lombardo para produzir o seminal "Reign In Blood", terceiro álbum de estúdio do Slayer, Rick Rubin não tinha nenhuma experiência com o gênero, pois até então ele vinha trabalhando com o Hip Hop de Nova Iorque, através de sua gravadora, a Def Jam Recordings.

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Foto: Sony
Foto: Sony

Dono de um estilo de trabalho bastante particular, conforme já foi dito por vários músicos, ele não é o tipo de produtor que opera a mesa de som literalmente, muito pelo contrário. A atuação de Rubin se dá mais no campo das ideias, traçando um caminho para onde a banda deve seguir e mostrando como vê a sua essência sonora, como ela deve soar. Isso faz com que os discos produzidos por Rubin apresentem uma sonoridade autêntica, "verdadeira", como se os grupos, ao trabalharem com ele, retomassem suas identidades.

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E durante conversa com Rick Beato, Rubin disse ter percebido imediatamente como a abordagem padrão para se produzir trabalhos de Rock ou até de Metal não funcionariam no caso do Slayer, e relembra como fez para apresentar seu ponto de vista ao engenheiro de som Andy Wallace, usando o Metallica como exemplo. A transcrição é do Rock Celebrities.

"Eu tenho uma teoria hoje. Não é baseado em ser músico ou em ser uma pessoa técnica. É baseado em ser um fã e, em teoria, são apenas pensamentos. Então, quando eu ouço música muito rápida, como o Metallica, os sons são grandiosos. Mas como em discos de Rock, a coisa fica toda embaçada, e você não consegue realmente ouvir os tempos rápidos. Se a música que você está tocando é rápida e os sons são grandiosos, não há espaço suficiente para esses sons grandiosos acontecerem ao lado um do outro. Não há definição, tudo se torna um borrão."

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Prossegue Rick: "Eu toquei um disco do Metallica para usar como exemplo do que eu achava que estava errado e disse para ele: 'Seria possível gravar de uma maneira que fosse pesada, mas que tudo fosse curto, porque é muito rápido e queremos que seja assim?' Eu não queria que aquilo soasse como um borrão de graves, eu queria que fosse como um pulsar", explica.

Rubin, que também acabou produzindo o álbum do Metallica "Death Magnetic" em 2008, disse no ano passado (via Ultimate Guitar) que só conseguiu dar ao Slayer o tratamento correto exatamente porque ele não tinha experiência prévia com música pesada: "Com speed metal, se você o tratar como Black Sabbath, não vai fazer o que o Slayer faz. No caso do Slayer, eles tocam super rápido. E a natureza das coisas que são rápidas é que elas se aproximam muito, como os bumbos super rápidos. Quando você ouve discos do Led Zeppelin, a bateria vai mais devagar. Então, se você tem alguém tocando rápido e o trata como o Led Zeppelin, vai ser apenas um borrão e barulho; você não vai ouvir nada."

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"Isso é o que estava acontecendo até 'Reign in Blood', e isso realmente se aplica em cada caso", explica Rick. "Vem da minha falta de experiência. Falta da 'maneira certa' de fazer isso. A 'maneira certa' de gravar baterias de Rock é como o Led Zeppelin fazia. Mas, na minha cabeça, não é assim se você é o Slayer. Então, de certa forma, por eu não ter experiência suficiente para saber 'é assim que se faz', eu estava ouvindo aquilo como era, que é um tipo de coisa muito precisa. E você quer ouvir a precisão e a firmeza disso. E até aquele momento, ninguém tinha gravado dessa maneira", finaliza.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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