A lenda do Jazz que foi chamada para dar uma força para Gilmour nas guitarras do "The Wall"
Por Bruce William
Postado em 28 de novembro de 2024
Quando o Pink Floyd estava trabalhando em "The Wall", eles decidiram chamar Lee Ritenour para reforçar algumas seções de guitarra. Lee é um guitarrista norte-americano com uma carreira marcada pela versatilidade e técnica apurada. Ele colaborou com artistas como Steely Dan, Sparks e Quincy Jones, além de lançar álbuns solo importantes dentro do Jazz Fusion.
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Em 2020, Ritenour falou para a revista Prog como foi sua participação em "Another Brick In The Wall, Part 2" e como a experiência aumentou sua admiração pela banda.
"Os anos 70 foram uma época incrível em Los Angeles. Eu estava envolvido com algumas coisas do Rock Progressivo quando recebi uma ligação de Bob Ezrin dizendo: 'Você gostaria de gravar com o Pink Floyd?'", conta Lee. "Bob não me disse que era 'The Wall.' Eu respondi: 'Ah, isso seria maravilhoso, mas o David Gilmour realmente precisa de mim?' Bob disse que eles queriam adicionar algumas partes extras, e talvez eu pudesse tocar um pouco com David. Acabei tocando guitarra rítmica em 'One Of My Turns' e guitarra acústica em 'Comfortably Numb.'"
Prossegue Lee: "Cheguei com uma enorme caixa cheia de guitarras, pensando: 'Vou impressionar David Gilmour.' Entrei no estúdio do produtor, e David tinha cerca de 21 guitarras alinhadas pela sala - cada guitarra incrível que você pudesse imaginar! Foi fantástico. Eles foram muito legais; estavam trabalhando no solo de guitarra de 'Another Brick In The Wall'. Lembro de Bob, David e o engenheiro dizendo: 'Ouça isso.' Soava muito bem, quase o que você ouve no disco."
O músico conta então que eles chegaram a pedir que ele fizesse alguma coisa para servir de inspiração: "Eles disseram que não tinham certeza de como finalizar o solo, e se eu gostaria de tentar algumas ideias no final. Era só para ver o que eu faria, mesmo sabendo que não iam usar. Eles queriam apenas renovar os ouvidos. Eram assim, sempre buscando o ponto de vista de outra pessoa para se inspirar. Ajustei meu som e tentei me aproximar do que David estava fazendo, que não era tão diferente do meu som naquela época. Quando o disco saiu, era 100% Gilmour com suas ideias. Mas talvez haja alguns trechos ali para os quais eu tenha dado um pouco de inspiração!"
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