O malicioso motivo pelo qual John Lennon deu a Mick Jagger o apelido "O Fantasma"
Por André Garcia
Postado em 08 de maio de 2025
Muito se fala sobre a rivalidade entre os Beatles e os Rolling Stones, mas a verdade é que a relação entre seus membros era (quase) sempre amistosa.
Principalmente entre seus líderes, John Lennon e Mick Jagger.
Tanto que se você assistir os clipes de "All You Need is Love" e "A Day in the Life" — dois dos maiores hits de Lennon nos Beatles — em ambos lá está Jagger.
No primeiro filme dos Rolling Stones, Rock and Roll Circus, de 1968, Lennon participou não só como convidado como ainda se apresentou (com Eric Clapton na guitarra, Mitch Mitchell na bateria e Keith Richards no baixo).
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John Lennon se separou de sua esposa Yoko Ono entre 1973 e 75, período esse em que ele teve um caso com sua assistente pessoal May Pang.
Conforme publicado pela Far Out Magazine, em seu livro Loving John, Pang contou por que Mick Jagger foi apelidado por eles de "O Fantasma":
"A gente nunca sabia quando ele se materializaria, quanto tempo ficaria, quando ligaria novamente ou o que realmente se passava por trás daqueles olhos diabólicos e grandes lábios carnudos. Ele era dono de si mesmo e parecia gostar de seu sucesso e da vida que levava. Só que ele sempre parecia meio distante, como um ator que gostava de seu papel, mas ao mesmo tempo sabia que estava atuando e sempre observando sua própria atuação."

"A gente sempre ficava feliz de ver ele. Vestido com elegância e sempre com um ar malandro, ele aparecia com um sorriso malicioso no rosto."
Como escrito acima, a relação entre os membros dos Beatles e dos Rolling Stones era QUASE sempre amistosa, mas ela já teve lá seus atritos. Um dos melhores exemplos disso foi quando Lennon disse em uma entrevista que Jagger tinha inveja do sucesso dos Beatles:
"Eu sempre respeitei muito o Mick dos Stones, mas ele disse muita coisa negativa sobre os Beatles, o que me deixou magoado. Não gosto da insinuação de que os [Rolling] Stones são revolucionários e os Beatles não foram. Se os Stones foram ou são [revolucionários], os Beatles foram mais ainda. Eles [os Rolling Stones] não estão no mesmo patamar [dos Beatles] em termos de música ou de poder. Nunca estiveram, e Mick sempre se ressentiu disso."

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