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O cantor que Robert Plant admite que nunca conseguiu igualar

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Postado em 22 de novembro de 2025

Nos anos 1970, Robert Plant praticamente virou sinônimo de vocalista de rock. O Led Zeppelin lotava estádios, quebrava recordes e servia de referência tanto para fãs quanto para músicos que queriam entender como se fazia rock pesado em grande escala. Inevitavelmente, apareceu uma leva de cantores tentando copiar o timbre agudo, os improvisos e a presença de palco do frontman britânico, com resultados que iam de homenagem sincera a caricatura completa.

Plant sempre teve consciência de que era um dos vocalistas mais copiados do rock. Em entrevistas, chegou a se referir a certos grupos como parte de um "departamento de galãs que só gritam", cutucando bandas que apostavam em cabelo armado e agudos exagerados sem trazer muita novidade para a música. A ideia era simples: repetir trejeitos de um cantor famoso não bastava para criar algo que ficasse realmente na memória.

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Foto: David McClister - Shorefire
Foto: David McClister - Shorefire

Ao mesmo tempo, ele nunca escondeu que também tinha seus próprios heróis. E em um caso específico, fez questão de tirar o chapéu em público, relembra a Far Out. Já depois do auge do Zeppelin, nos anos 1990, Plant aceitou participar de um grande show beneficente em Londres e, antes de cantar, lembrou a plateia de que havia um vocalista ali cujo desempenho ele nem cogitava tentar igualar.

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O cenário era o Freddie Mercury Tribute Concert, realizado em 20 de abril de 1992, no estádio de Wembley, poucos meses após a morte do vocalista do Queen. Naquela noite, a banda se apresentou com vários convidados - entre eles, o próprio Robert Plant, que cantou "Innuendo", "Thank You" e "Crazy Little Thing Called Love" ao lado de Brian May, John Deacon e Roger Taylor. Diante de mais de 70 mil pessoas e de uma transmissão de TV para vários países, ele fez questão de lembrar que aquele repertório tinha dono.

Foi ali que Plant soltou a frase que segue sendo resgatada por fãs de Queen e de Led Zeppelin, reproduzida pela Far Out. Falando sobre Freddie Mercury, ele disse: "Freddie Mercury cantou todas essas músicas originalmente e cantou melhor do que nós vamos cantar. Ele cantou nos tons corretos e cantou com confiança, e cantou muito, muito bem." Em seguida, completou: "E a personalidade dele, em termos de voz, e toda a projeção dele, é algo que a gente não consegue capturar. E o grande ponto de hoje é que ele não está aqui."

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A fala ganha outro peso quando se lembra que Freddie também admirava Plant. Brian May já contou que, no começo, o colega "se comportava como se fosse o Robert Plant", tamanha a influência que o Led Zeppelin exercia sobre o Queen nos primeiros anos. A diferença é que Mercury usou essa influência como ponto de partida: pegou a ideia de um vocalista à frente de uma banda pesada, levou para um terreno mais teatral, explorou um registro quase operístico e acabou construindo um estilo próprio, que o cantor do Zeppelin reconheceu como algo à parte.

O encontro desses dois universos ficou registrado naquele tributo de 1992, em Wembley. De um lado, a banda que ajudou a mudar a cara do rock dos anos 1970; de outro, o cantor homenageado, cuja ausência motivou o concerto e cuja voz ainda pairava sobre cada arranjo tocado naquela noite. Ao admitir que não tinha como cantar aquelas músicas como Mercury, Robert Plant só colocou em palavras o que muitos fãs já desconfiavam: por mais que existam pontos de contato entre Queen e Led Zeppelin, o jeito como Freddie ocupava o palco e conduzia aquelas canções está em um território em que até seus próprios ídolos preferem não se arriscar a competir.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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