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W.A.S.P: "Babylon", apocalipse, idolatria e política

Por Jorge A. Silva Junior
Fonte: UltimateGuitar.Com
Postado em 25 de setembro de 2009

Karagiannidis Panagiotis, do site Metalpaths, recentemente conduziu uma entrevista com o frontman do W.A.S.P, Blackie Lawless. Segue abaixo um trecho da conversa.

W.A.S.P. - Mais Novidades

Metalpaths: Então vamos começar com o novo álbum ("Babylon"). O que temos é mais um trabalho conceitual, certo? Gostaria de partilhar conosco algumas coisas sobre ele?

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Blackie Lawless: "Bem, não é um álbum conceitual. Tudo começou com 'Babylon's Burning', a primeira música que escrevi. Eu estava assistindo TV, há cerca de um ano, e vi alguns dos líderes da União Européia e de outros países ao redor do mundo falando sobre a crise financeira global que estamos passando, e eles diziam que talvez seja a hora de existir apenas um governo mundial, em um sistema único, como uma moeda mundial. Eu não acreditava no que estava ouvindo e pensei: 'Será que esses caras sabem o que estão falando?'. É como se eles estivessem lendo a Bíblia, porque isso se trata de uma profecia bíblica. Então comecei a ler a Bíblia, as suas revelações, e em alguns lugares está escrito sobre essa profecia. Fiquei espantado com a exatidão da previsão, falando sobre o único sistema do mundo e apenas um governo mundial. Eu ouvi recentemente um dos líderes, em Bruxelas, dizer que acredita que até o ano de 2018 poderiam ter toda a União Europeia em 'microchip'. Agora, você entende o que isso significa, certo? É muito, muito assustador, e eu pensei comigo: 'Esses caras estão falando sobre ter pessoas com microchip', e continuei pensando: 'Será que eles sabem o que estão dizendo?'. Quer dizer, o que eles estão falando é, sem dúvida, 666!. Então, realmente é daí que a idéia de 'Babylon' veio".

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Metalpaths: Então, o álbum não é baseado no apocalipse, como eu pensava?

Blackie Lawless: "Não, não é um conceito e sim uma idéia potencial sobre um governo mundial, mas isso é apenas referente a uma música no álbum. Há outras canções como 'Crazy' que, quando você a escuta, soa como um homem conversando com uma mulher, mas na realidade trata-se de um artista falando com a platéia, dizendo: 'Hey, é isso aí, admirem o que estou fazendo'. Mas se isso chegar a ser demasiado, torna-se adoração. Foi o que aconteceu com Elvis Presley, Michael Jackson e Kurt Cobain. Se você acabar, o público também acaba, e pessoas acabam morrendo por tabela. Eles se suicidaram porque tornaram-se muito 'grandes', e assim suas vidas ficaram sem sentido. E é isso que a fama faz, porque ela pode ser uma coisa muito destrutiva. Conheço um monte de gente nesse negócio, que ficaram muito 'grandes' e acabaram se destruindo. Por isso é muito, muito perigoso quando o público começa a colocar os artistas em um nível demasiadamente elevado".

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Metalpaths: E sobre a capa do álbum? Eu pensei que ela estivesse se referindo aos 'Quatro Cavaleiros' do Apocalipse.

Blackie Lawless: "Isso faz parte da idéia de 'Babylon's Burning'. Você sabe, eu escrevi sobre isso há vinte anos atrás, quando eu fiz 'Headless Children'. Há uma linha em 'Headless Children', que diz: 'Quatro cavaleiros sentam-se no alto da sela e aguardam a trilha sangrenta sem retorno'. Então, realmente, estou revisitando a idéia porque quando ouvi esses líderes da União Européia falarem, me fez pensar: 'Será que estamos mais perto do Apocalipse agora do que estávamos há vinte anos?'.

E pelas coisas que estão dizendo, podemos estar porque o que disseram é realmente assustador. Quando os governos ficam 'grandes' demais, eles tem muito poder sobre as pessoas. Eu até entendo a União Européia, mas acho que a Grécia estava fazendo bem mantendo-se por si só. Penso que ela não precisava entrar na União, assim como a Alemanha. É como gostar da América, sendo ela os Estados Unidos. Bem, quando você olha para a nossa Constituição, a única coisa que o governo federal nunca deveria ter feito foi criar um exército e imprimir dinheiro. Isto é o que todo governo nunca deveria ter feito. Mas o problema é quando o governo federal se torna 'maior', 'maior' e 'maior', você perde a liberdade de cada dia. Isso é, realmente, muito do que eu estou tentando dizer aqui (no álbum)".

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Sobre Jorge A. Silva Junior

Jorge Junior é paulistano, jornalista diplomado e colaborador do Whiplash.Net desde 2009. Tem mais de 400 matérias e notas publicadas, que somam aproximadamente um milhão e meio de acessos. Também realizou a cobertura de shows de grande porte, entre eles Ringo Starr, Eric Clapton, Deep Purple, System Of A Down, Red Hot Chili Peppers e Ozzy Osbourne. O autor pode ser seguido no Twitter: @jorgejunior85.
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