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Skid Row: A opinião de Phil Varone sobre o vício nas drogas

Por Daniel Faria
Fonte: SavioursOfRock.com
Postado em 23 de dezembro de 2007

Debby Rao, do SavioursOfRock.com, conduziu em dezembro de 2007 uma entrevista com Phil Varone, ex-baterista do SKID ROW/SAIGON KICK, que contou como conseguiu deixar seu vício em álcool e drogas.

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SavioursOfRock.com: Você diria que seu vício foi glamourizado porque você se envolveu no estilo de vida do Rock and Roll?

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Varone: "Havia definitivamente glamour naquilo. Essa parte de ficar com rockstarts e supermodelos e fazer festas e se divertir. Esse é o lado de glamour. O problema é que não é glamour para mim porque eu acabei sozinho em casa por três dias com as cortinas fechadas e laminado de alumínio nas janelas e cheirando um monte de cocaína sozinho. Não tem nada de glamour nisso. Começou como tal; você fica saindo com todas essas celebridades, e então repentinamente você está no fundo do poço. Você é só um viciado no canto, e ninguém liga pra quem você é".

SavioursOfRock.com: Você diria que o cenário rockstar de Hollywood tem meio que a síndrome dos amigos que desaparecem? Quando você está no topo do mundo todo mundo quer ser seu amigo, mas aí se você perder seu "star appeal" e dinheiro todos se esquecem de você?

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Varone: "Eu não acho que isso é verdade, porque tem um monte de viciados que estão sóbrios agora que estão se dando bem. Eu acho que se você ainda está fazendo muita festa e está descontrolado e não consegue fazer seu trabalho, os outros vão fazer cara feia. Mas de novo, eu acho que isso é verdade para qualquer emprego que você tiver. Eu escuto pessoas incríveis falar em reuniões, porque estou no programa (de reabilitação) e eu os ouço. Essas são grandes pessoas. Eles não são só celebridades, pessoas importantes em posições altas. E tem também as pessoas que trabalham em coisas regulares do dia-a-dia. O mais importante é que quando você deixa as drogas ou o álcool conduzirem a sua vida, vai ser algo ruim - finalmente tudo vai isso ser ruim. Isso é exatamente o que aconteceu. Eu acho que algumas situações importantes e certas profissões incentivam o vício e permitem você a fazer muito mais sem descobrirem porque você não precisa ser muito responsável. Eu trabalhava meia hora por noite, ou 45 minutos por noite e daí eu tinha que posar para fotos e dar autógrafos. Que porra de trabalho é esse? (risos) Então eu podia cheirar um monte de cocaína e beber uma garrafa de Crown Royal. Eu sou um viciado funcional. Mas tem muita gente que vai trabalhar chapado e bêbado e tudo mais. Então eu não quero glorificar o fato de que ser um RockStar te transforma em um viciado porque esse não é o caso. Tudo que eu fiz foi me permitir explorar e experimentar muito mais do que se eu tivesse sido um arquiteto. Era o que eu originalmente queria ser. As drogas e o álcool não discriminam. Não importa quem você é. É uma doença que nós temos".

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SavioursOfRock.com: A virada na sua vida aconteceu quando você decidiu se limpar e virar tudo?

Varone: "Acho que é difícil de dizer. Para mim o que aconteceu é que eu ia acabar me matando qualquer dia. Foi isso que realmente aconteceu. Eu sei que é difícil para as pessoas compreenderem que muitas coisas são pessoais. Muitos de nós, que somos viciados em drogas e alcóolatras, fazemos auto-medicação e encobrimos nossos problemas. O que eu aprendi a fazer agora é dividir meus problemas em partes menores e analisá-los de verdade e então usar as ferramentas que tenho para superá-los. Eu não tinha essas ferramentas antes. Então minhas reações no começo eram de que se algo desse errado, eu queria um monte de cocaína. Ou se alguma coisa de ruim acontecesse, eu estaria bebendo. Isso é o que eu costumava fazer. A virada foi basicamente um dia eu estava sozinho e aí recebi uma ligação de um amigo muito próximo e ele me deixou falar e me ouviu e imediatamente recebi ajuda".

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Sobre Daniel Faria

Nascido em 1977, cresceu em um lar onde rock progressivo dominava as ondas do ar. Aos 12 anos, com a compra de "Paranoid" (Black Sabbath) tudo mudou e o metal gradualmente passou a ser o som predominante em casa. Estudou Computer Science / Applied Science pela Concordia University (Montreal, Québec, Canada) e hoje vive em um vilarejo rural em Simcoe County, centro-sul de Ontario, Canada.
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