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Santarem - Metal Prog n' Roll Brasileiro

Por Erick Tedesco Gimenes
Postado em 07 de julho de 2002

O mercado metálico brasileiro tem um sério problema: O reconhecimento só aparece depois que a banda cresce e fica famosa, ou seja, tem-se que provar para meio mundo que o trabalho realmente tem qualidade e por isso merece respeito. Acontece que o underground brasileiro é imenso, e o que é melhor, repleto de boa bandas que batalham ao máximo para chegar até o reconhecimento. Infelizmente algumas ficam no anonimato, outras conseguem lançar um CD e depois somem e (felizmente) muitas, além de produzir um material de estúdio e bater a cabeça várias vezes, continuam na luta por amor à música e vontade de mostrar que fora do mainstream há determinação, honestidade e qualidade.

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Bandas como o Santarem demonstram como a vontade de viver dentro do mundo da música pode quebrar essas barreiras. Formada em 1998 em São Paulo, hoje a formação conta com Alex Andreoni (G), Guilherme Furlan (B), Fernando Witcoske (D) e Guilherme Mistretta (V). A banda faz um som altamente original misturando rock, progressivo, metal e outros elementos musicais. Na entrevista que fizemos com o vocalista Guilherme, ele fala sobre o projeto Hamlet (o Santarem contribui com a música "Sweet Flavour of Justification"), o primeiro CD e sua repercussão além dos planos para o futuro. Confira!

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VALHALLA - Sobre o primeiro lançamento, as expectativas da banda foram concretizadas?

Guilherme - Para dizer a verdade, nossas expectativas foram mais que superadas. A intenção nesse primeiro CD era fazer dele um DEMO, para então tentar alguma gravadora pequena, daí a explicação do mesmo conter apenas 6 faixas. Devido ao capricho do Alex e do Witcoske na parte gráfica e a qualidade da gravação, o CD foi "adotado" pela Die Hard e comercializado originalmente.

VALHALLA - O Santarem fez shows suficientes para a promoção do álbum?

Guilherme - Mais ou menos. Logo que fechamos com a Die Hard fizemos alguns pequenos shows no interior, o que foi uma experiência muito gratificante. Tocávamos sempre com bandas muito mais pesadas que a gente, o que preocupava um pouco antes do show. Porém os resultados nos davam cada vez mais confiança, pois a galera sempre gostou muito. Eram muitos e-mails após os shows. Depois, com a entrada da Martha e do Ricardo da Rock Union como parceiros e empresários da banda, o edifício começou efetivamente a ser erguido, a partir do alicerce que a Die Hard havia nos proporcionado. Após 15 dias de empenho do casal, nosso nome já estava no camarim do Via Funchal, e nós estávamos prestes a abrir o show de Yngwie Malmsteen em São Paulo. Se não fosse o chilique desse filho da puta, essa pergunta poderia ter sido respondida com um simples "SIM". Mas aconteceu que ele proibiu as bandas de abertura em seus shows dois dias antes e etc e tal. Pouco depois, fizemos a abertura do Angra, em Araraquara (SP), e foi maravilhoso. Fomos super bem recebidos pelo público e pela equipe do Angra, inclusive os caras. Fizemos ainda a abertura deles no Rio, que foi "animalesco", totalmente do caralho. Nossa maior experiência até agora, e que rendeu dezenas de centenas de acessos ao site e downloads, e dezenas de e-mails elogiando nosso som. Porém, a galera reclamou que não haviam CDs à venda no Rio. Resumindo tudo isso (ufa!), não posso dizer que foram poucos shows, mas ainda falta aparecer em São Paulo, que ainda é a capital musical do Brasil.

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VALHALLA - O som da banda é original e num estilo pouco difundido aqui no Brasil. Quais são as principais influencias? Concordam que há similaridade com Marillion antigo?

Guilherme - Com certeza, e com Marillion "novo" também. Nossas influências de maneira geral vêm mais dos anos 70: Led Zeppelin, Marillion, Pink Floyd, Purple, Rush, Van Halen, etc.

VALHALLA - Ouvindo as músicas do Santarem, flui nas composições um clima de saudade e tristeza. O que acham disso?

Guilherme - Hum ... deixa eu adivinhar. As músicas que mais te chamaram a atenção foram "Days Behind" e "Voices of Mind", acertei? Bom, a primeira citada realmente é uma letra saudosista, enquanto "Voices" tem uma letra mais "deprê" mesmo. Porém as demais são mais filosóficas do que tristes. Foi casual. Não pretendemos deixar só essa imagem. O novo trabalho vem aí para confirmar isso, com temas mais variados e vários climas no CD.

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VALHALLA - Como parte do cast da Die Hard Records, o Santarem foi convidado para o projeto Hamlet. Quando receberam a música, qual foi a primeira idéia para trabalharem nela?

Guilherme - Há pouco tempo eu tinha criado um riff, que por ser meio tenso e pesado, achei que caberia como uma luva para a música. Levei para os caras e eles acharam que soava meio "Heavy" demais. Demos uma "santarenzada" nele e a música fluiu naturalmente.

VALHALLA - O projeto está tendo boa repercussão no exterior? Onde?

Guilherme - Ficamos sabendo que há pouco tempo o CD foi licenciado em alguns países da América do Sul, como Chile, Argentina, etc. Como faz pouco tempo, não sei dizer ainda da repercussão, mas já fomos contactados por uma revista virtual argentina para conceder uma entrevista.

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VALHALLA - O site oficial da banda diz que vocês estão gravando uma demo com nove músicas. Conte-nos mais sobre as gravações, como será o som, etc.

Guilherme - Essa demo faz parte da pré-produção do CD. Na verdade serão no mínimo 10 faixas, podendo chegar a 12. Queremos perceber as músicas como ouvintes para saber o que está sobrando ou faltando. De maneira geral, posso dizer que esse novo trabalho é ainda mais que o primeiro uma mistura de nós quatro. Por exemplo, há uma sequência de violão e frases vocais que foram criação do Furlan, algumas linhas de baixo do Alex, riffs de guitarra meus e do Furlan, e por aí vai. Acho que as músicas estão mais diretas, mas sem perder a sonoridade característica do Santarem.

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VALHALLA - A apresentação gráfica, tanto do CD como do site oficial, é impressionante, muito cuidadosa e caprichada. Qual o conceito gráfico da capa do CD? Vocês também trabalham com design gráfico?

Guilherme - Sim. O Alex e o Witcoske são sócios em uma firma de design gráfico, a "Percepção". A capa foi desenvolvida pelo Witcoske, em giz de cera em nanquim. A figura, que se assemelha a uma onda sonora, expressa por 4 cores os componentes da banda, convergindo e se misturando, espalhando-se em idéias logo depois. Do site quem cuida é o Alex, que também na informática é muito habilidoso.

VALHALLA - Qual a intenção do homevídeo que a banda produziu, do show que abriram para o Angra no Rio de Janeiro? Vocês pretendem comercializá-lo ou será apenas arquivo da banda?

Guilherme - A Martha, nossa empresária, costuma filmar os shows para arquivo. Nesse caso, a equipe que estava filmando para o Angra nos ofereceu a filmagem. Como o som ficou legal, fizemos uma capa "pró" e pusemos algumas à venda como "bootleg" na Die Hard.

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VALHALLA - Como está a parceria com a Die Hard Records ?

Guilherme - O Fausto é muito gente boa e sempre nos deu o maior apoio, até hoje. Sabemos que o foco deles é o Metal Melódico, de cujo mercado têm um bom conhecimento, mas foram, como eu disse acima, o alicerce para que um dia possamos crescer.

VALHALLA - Falem sobre a participação do Santarem no tributo à banda portuguesa Tarântula.

Guilherme - Foi outra experiência muito boa. Nossa versão (disponível no site para download) foi arranjada bem diferente da música original "To see the light". Entrar em estúdio sempre aprimora o músico. Temos tido mais acessos de Portugal no site.

VALHALLA - Obrigado pela entrevista e atenção que nos deram para que esta fosse possível. Agora o espaço é de vocês.

Guilherme - Nós é que agradecemos a vocês pela oportunidade de estar levando nosso trabalho ao conhecimento de mais pessoas. Continuem sempre oferecendo essa incrível contribuição ao rock nacional, desta maneira limpa e eficiente.

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Ao leitores, agradeço por estarem até aqui, e peço que acessem o site www.santarem.art.br.

Para terminar, quero dizer que ainda este ano estaremos lançando novo CD, e que quem gostou do primeiro vai adorar este próximo. Grande abraço a todos, e obrigado mais uma vez! Vejo vocês nos shows!

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