Metallica: S&M2 e a Sinfonia da destruição
Resenha - S&M2 - Metallica
Por Rodrigo Noé de Souza
Postado em 21 de outubro de 2020
Esse título que introduz essa resenha pode ser uma provocação, só por causa do nome do hit da banda-rival do Metallica, o Megadeth do Dave Mustaine. Mas, vamos ao que interessa.
À pedidos dos fãs, James Hetfield (v/g), LArs Ulrich (bt), Kirk Hammett (g) e Rob Trujillo (bx) resolveram fazer dois shows, com a Orquestra Sinfônica de São Francisco, para comemorar os 20 anos do disco S&M, lançado em 1999, com a colaboração do saudoso Michael Kamen.
No lugar de Kamen, foi chamado o regente Edwin Outwater, com o auxílio de Michael Tilson Thomas. Ambos mantiveram os arranjos do falecido maestro do S&M. Depois disso, os shows foram exibidos nos cinemas de todo o mundo (Brasil incluindo). E, um ano depois, foram lançados, em formatos físicos, o S&M2.
Quem ouviu (e viu) o primeiro disco de 99, pôde sentir toda a vibe entre banda e orquestra, cujos arranjos são de arrepiar até o mais radical fã do Metallica. Agora, os anos se passaram, a banda lançou três discos e a pergunta que não quer calar: cadê o som da orquestra?
Veja bem: ouvindo o S&M2, dá para sacar que o protagonismo da banda é evidente, por causa do peso das guitarras, deixando a orquestra em segundo plano. Se bem que, pelo lado musical, pode-se ouvir os arranjos.
Os destaques são The Ecstasy of Gold (do também saudoso Ennio Morricone), The Call of Ktulu, For Whom the Bell Tolls, The Day That Never Comes e The Memory Remains, que a platéia cantou o nanana no final da música, para arrepiar até os componentes.
O repertório do disco teve faixas novas com as antigas, que estavam do primeiro S&M, como a No Leaf Clover. Também tocaram duas músicas clássicas: a Scythian Suite, de Sergei Prokofiev e The Iron Foundry, de Mosolov. O momento mais comovente foi compensado com o solo vocal de Hetfield, em The Unforgiven III. All Within My Hands, do renegado St. Anger, ganhou um tom melancólico.
E os fãs do saudoso Cliff Burton ganharam um presente: uma apresentação de (Anesthesia) - Pulling Teeth, com o baixo de Scott Pingel. A parte final foi só de clássicos: Wherever I May Roam, One, Master of Puppets, Nothing Else Matters e Enter Sandman.
Resumindo: é um registro ruim? Pelo contrário. É uma comemoração histórica. O Metallica se consagrou, em sua carreira, com esse registro. Infelizmente, no Brasil, não tem lançamento nacional.
Para finalizar: James Hetfield, saia dessa e volta a fazer o que você mais gosta!
Fonte: Esporro Público
http://www.instagram.com/esporropublico
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