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3000AD: álbum The Void é ótimo presente para os fãs de Thrash Metal

Resenha - Void - 3000AD

Por José Sinésio Rodrigues
Postado em 30 de abril de 2020

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Junte peso, competência, muita raiva e agressividade e você terá uma ideia do que é o álbum "The Void", do trio neozelandês 3000AD: uma bordoada musical de alto nível. A banda é proveniente de Christchurch, a maior cidade da Ilha do Sul da Nova Zelândia, e seu som é definido como sendo Thrash Metal Progressivo. Contudo, há pouquíssimos elementos de Progressivo, aqui; em 90% do tempo, o que se ouve é aquele metalzão pesado, rápido, com vocal agressivo e bateria sendo espancada sem dó. Resumindo: um som que remete ao Thrash Metal feito no início da década de 1990 por bandas como Slayer, Testament, Sodom e Exodus.

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Em 2018, o 3000AD lançou seu trabalho de estreia, um single. De lá para cá, lançou outros dois singles, em 2020, e agora aparece com o álbum "The Void", contendo oito faixas ao longo de mais de 40 minutos de duração. O álbum começa com a faixa "3000AD" (sim, esta música tem o mesmo nome da banda), música esta que lança sobre os ouvintes muito peso, já nos primeiros instantes. Ao longo da música, a mesma apresenta umas variações interessantes no que diz respeito ao vocal. Mas este é agressivo e direto quase em tempo integral. A faixa seguinte, "Cells", mantém o nível, com o mesmo instrumental agressivo, a mesma bateria maravilhosamente atacada. A faixa a seguir, "The Network", vem mais cadenciada, a primeira música do álbum a mostrar algo de Progressivo. Mas a sonzeira com ambos os pés afundados no Thrash Metal não tarda a aparecer e, durante o resto do tempo, é só peso e vocalzão agressivo. Ainda assim, a música mostra umas variações muito bem-vindas. "Who´s Watching?" é excelente, começando com uns dedilhados, por alguns segundos, mas desembocando na sonzeira pesada, agressiva e cheia de velocidade, segundos depois. Aqui sou obrigado a dizer: eu sou fã de Exodus e Overkill e os caras do 3000AD também são, certamente, pois esta faixa poderia ser de uma destas bandas e ninguém notaria a diferença. "These Fires" segue a mesma linha, com peso mesclado à agressividade. "The World We Knew" é puro Thrash Metal oitentista, do começo ao fim, mas com uns toques de década de 90. Remete a Exodus na época do álbum "Tempo Of The Damned" ou alguns momentos de Slayer. Excelente! A faixa "Journeys" avança alguns segundos por uma atmosfera meio Doom, mas – não se engane! – o peso do Thrash Metal sólido volta com tudo. O álbum encerra com "Born Under A Black Sun", uma faixa instrumental que se extende por mais de sete minutos. E digo com firmeza: a banda tomou cuidado, aqui, para que a música não resultasse em uma coisa enjoativa, algo perigosamente possível em composições sem vocal.

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Resumo do álbum: trata-se de um trabalho recheado com elementos favoráveis, com vocal e instrumental se complementando, ainda que em alguns momentos a preocupação em soar muito pesado e rápido faz com que os músicos se esqueçam de outros elementos que seriam, também, muito bem-vindos. Álbum recomendável, sobretudo para os fãs daquele Thrash Metal pesado e sem firulas.

Confira a música "The World We Know", uma das faixas do álbum "The Void": https://www.youtube.com/watch?v=LQgBbeZGvrI

Faixas em "The Void": 8

Atuais integrantes do 3000AD:
* Scott Austin: Baixo e vocal;
* Sam Pryor: Guitarra e vocal;
* Helmore Bones: Bateria e vocal.

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Sobre José Sinésio Rodrigues

José Sinésio Rodrigues mora em Londrina, no Paraná. É professor de Ciências, agente penitenciário, aluno de Geografia e coordenador de Astronáutica de um grupo de Astronomia londrinense. É também palestrante, escritor, quadrinista, contista, ex-radialista e ex-colunista de jornal. Seu contato com o Rock aconteceu com o Faith No More e Pearl Jam, no início da década de 1990. Suas bandas favoritas são: My Dying Bride, Monster Magnet, Dominus Praelii, Acrassicauda, Slayer, Fejd, Arkona e Anabioz.
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