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Neil Young: um álbum para boas tretas políticas

Resenha - Colorado - Neil Young

Por Fábio Cavalcanti
Postado em 25 de outubro de 2019

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

O cantor e compositor Neil Young, que agora está no alto dos seus 73 anos de idade, poderia estar lançando álbuns no piloto automático. Ao contrário de todas as expectativas, ele continuou inquieto e entregou discos que vão além do folk rock – acústico ou elétrico – que permeou seus discos clássicos dos anos 60 e 70. Após trabalhos recentes, com sonoridades que não deram muito certo em termos de qualidade, o nosso querido velhinho retornou para sua banda de apoio Crazy Horse, e lançou seu trigésimo nono álbum: "Colorado" (2019).

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Dessa vez, o canadense apenas juntou num caldeirão o melhor do folk e rock quase arrastados (no bom sentido) que encontramos em excelentes álbuns gravados com a banda em questão, como "Everybody Knows This Is Nowhere" (1969) e "Greendale" (2003). As guitarras sujas são predominantes, e ainda assim há um equilíbrio entre aspereza e beleza, como se fosse possível ser ácido e crítico sem perder a compostura. E Young não esconde sua voz mais envelhecida, muito menos os pequenos erros de execução das músicas, algo que confere espontaneidade ao trabalho.

As letras são um capítulo à parte, pois vão de questões ambientais a críticas políticas que dariam nos nervos dos conservadores... além dos eventuais momentos de romantismo sincero. A ótima e comovente "Rainbow of Colors", por exemplo, é quase um pequeno hino a favor da diversidade em nossa sociedade. E no outro extremo, as excelentes e pesadas "Help Me Lose My Mind" e "Shut It Down" são raivosas, densas, e objetivas no seu tom de protesto.

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"Think of Me" é um country rock que traz um pouco da adorável inocência dos tempos do Neil no grupo Crosby, Stills, Nash & Young. E a enorme "She Showed Me Love" é uma ótima música voltada a uma estrutura de ‘jam’ letárgica e hipnotizante (um tipo de canção que sempre apareceu nos álbuns da banda). O folk rock "Eternity" e a balada acústica "I Do" são lindos momentos mais intimistas, e ainda nos fazem querer passar as férias numa fazenda.

Pode-se dizer que "Colorado" é um retorno à boa forma de Neil Young, e está próximo do nível de qualidade dos seus clássicos. E a Crazy Horse está bem afiada, especialmente o guitarrista (e às vezes pianista) Nils Lofgren. Os pontos medianos são apenas as faixas "Olden Days" e "Milky Way", que possuem harmonias meio desencaixadas, e perdem um pouco do aspecto singelo que prometiam a princípio. Seja como for, temos aqui um artista que não perdeu a capacidade de questionar o nosso atual mundo sombrio. Esperemos que Young continue jovem de espírito!

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Músicas:
1. Think of Me
2. She Showed Me Love
3. Olden Days
4. Help Me Lose My Mind
5. Green Is Blue
6. Shut It Down
7. Milky Way
8. Eternity
9. Rainbow of Colors
10. I Do

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Sobre Fábio Cavalcanti

Fábio Cavalcanti, de Salvador/BA, é um entusiasta de música e cinema que não aderiu a um senso crítico predominantemente desaprovador. Opina com benevolência quase sempre, e evita abordar o que não curtiu. Rock on!
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