Gwar: O legado de Oderus Urungus se mantém vivo
Resenha - Blood of Gods - Gwar
Por Marcelo Hissa
Postado em 03 de janeiro de 2018
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A troca de vocalista é um dos momentos mais atribulados de qualquer banda, afinal o frontman é um dos maiores elementos de identificação da banda, é o maestro que dá a cara ao público. O Gwar teve que passa por esse processo após o falecimento de Oderus Urungus em 2014. Eis que em 2017, depois de um hiato de 4 anos, o grupo lança o primeiro álbum sob a nova direção do baixista Blothar The Berserker.
A reestruturação não mudou a veia cômica do Gwar, mas rebuscou no peso, The Blood of Gods tem a vibração intensa do metal adicionada a sedução grudenta do Hard Rock. Algumas músicas tem um pegada mais tradicional como a abertura War On Gwar e a Viking Death Machine que pelo peso do baixo lembra o um Mothorhead mais radiofônico. Outras investem no peso Thrash como a The Sordid Soliloquy of Sawborg Destructo, a Crushed by the Cross e a empolgante Auroch. De diferente temos a El Presidente com instrumentos de sopro dando o clima festivo a música.
Destaque ainda para Phantom Limb, uma bela homenagem a Oderus Urungus, em tom mais sério ouve-se o choro do palhaço em linhas como "The hammer so heavy, The work is so hard, The chains that bound us together, Left us all scarred, The burden is greater, Since we lost your voice" e "Will you ever scream again? Your battle hymn, I can feel you". O cover do AC/DC não reinventa a roda e nem mata de tédio, na realidade é mais uma autoafirmação para os que desacreditaram o GWAR: If You Want Blood (You Got It).
Diante do fato de investir muito no visual-espetáculo a música do Gwar por vezes é subestimado. Para quem pressumia que a banda sucumbiria após o falecimento de Oderus Urungus, o Gwar sacode a poeira e dá o sangue para manter o legado musical de Oderus Urungus vivo e cheio de qualidade.
TrackList
1. War on GWAR 07:21
2. Viking Death Machine 04:16
3. El Presidente 04:22
4. I'll Be Your Monster 03:10
5. Auroch 04:06
6. Swarm 04:33
7. The Sordid Soliloquy of Sawborg Destructo 04:08
8. Death to Dickie Duncan 03:40
9. Crushed by the Cross 03:57
10. Fuck This Place 05:08
11. Phantom Limb 06:10
12. If You Want Blood (You Got It) 05:06
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Regis Tadeu indica disco "perfeito" para uma road trip: "Todo mundo detesta, mas é bom"
O melhor disco de Raul Seixas, apurado de acordo com votação popular
Youtuber que estava no backstage do último show de Alissa com o Arch Enemy conta tudo
Robert Plant acrescenta o Rio de Janeiro à turnê brasileira em 2026
Irmãos Cavalera não querem participar de último show do Sepultura, segundo Andreas Kisser
Após negócio de 600 milhões, Slipknot adia álbum experimental prometido para esse ano
Gary Holt parabeniza Dave Mustaine por aposentadoria
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
O maior compositor do rock'n'roll de todos os tempos, segundo Paul Simon
A obra-prima do Dream Theater que mescla influências de Radiohead a Pantera
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
A lendária guitarra inspirada em Jimmy Page, Jeff Beck e Eric Clapton que sumiu por 44 anos
Paul Prenter: quem realmente foi o vilão do filme Bohemian Rhapsody?
A opinião de Luiz Schiavon, do RPM, sobre o ex-patrão Fausto Silva
Brincadeira fez com que Andre Matos saísse do Angra após "Holy Land"


"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



