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Howling Giant: uma viagem psicológico-espacial

Resenha - Black Hole Space Wizard, Part 1 - Howling Giant

Por
Postado em 24 de outubro de 2017

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Que descoberta incrível,  essa banda.  Possivelmente tendo fugida de um planeta qualquer numa cápsula espacial de fuzz, caíram em Nashville, Tennessee (USA). O tipo de metal do Howling Giant é uma viagem única e eclética que poderia ter sido baseada num conto de fadas intergalático. Black Hole Space Wizard: Parte 1 é o marco de uma série de três EP's chamada The Black Hole Space Wizard - uma obra conceitual. Conta a saga de um acidente causado pela humanidade (estando esta no seu estágio mais desenvolvido), que provocou a sua destruição total, e os efeitos desta, experimentados pelo único sobrevivente da espécie.

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Este EP de quatro músicas consiste de uma espécie de afronta para os medíocres. Busca o ouvinte desprevenido e o lança numa odisseia prog metal pesada e sem limites previsíveis. A bateria de Zach Wheel conduz as linhas harmônicas das quatro canções do disco de modo a desconstruir os compassos musicais numa performance esmagadora. O guitarrista e vocalista Tom Polzine enxerga além da fronteira que separa o rock progressivo do metal. Ele toca/canta de pulmões cheios, enfatizando bem as nuances de cada momento. O baixo de Roger Marks é pulsante e ecoa em todo o álbum sendo, portanto, a espinha dorsal de toda essa estrutura musical.

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A abertura de Mothership, introduzida por riffs contagiantes que derivam para bases sibilantes se deixam acompanhar por uma percussão poderosa seguida de vocais carregados de reverberação. O resultado é, sem dúvida, uma mimetização dos sons praticados nos anos setenta sendo, porém, impulsionado por uma produção tão boa que pode levar o ouvinte a sentir a pulsação de cada riff. Com 4:52, a faixa gera imagens de filme no qual é possível revisitar seus anos mais intensos. Ou, talvez, transportar-se para longe da realidade, num plano mais sombrio, claro. Exodus Earth, lembra uma marcha sonolenta através de campos lisérgicos construídos em torno de sulcos capazes de esmagar almas num movimentos sem fim.

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Aparentemente, o momento em que o mago do espaço impõe destruição sobre a humanidade. Mas também, uma pausa para reflexão quanto as ações do homem sobre a casa onde habita e sua relação com o Deus que castiga. Em Dirtmouth é mais provável que a destruição seja causada nos alto-falantes do ouvinte. A distorção do baixo provoca um efeito tão ruidoso que parece incrível que o próprio Satanás não o tenha patenteado como seu autor. Um pesadelo caótico que figura como um dos melhores momentos do disco. O EP termina com Clouds Of Dmoke, um épico de doçura quase psiquiátrica que pode levar muitos ao dicionário em busca de vocábulos capazes de predicar e/ou descrever adequadamente a história que aqui se conta. O muro esmagador construído pelas linhas de baixo ainda está presente, mas também, há um trabalho mais leve de guitarras que pode lembrar David Gilmour com toda a sua majestade. Com 7 minutos é a faixa mais longa e sinuosa do disco.

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O som da Howling Giant, não é chega a ser algo revolucionado. Na verdade, parece-me mais difícil deduzir as influências da banda pela audição do disco, do que situá-los segundo minha experiência com o rock. Entretanto, tomando por base que vieram de uma realidade alternativa, na qual Pink Floyd e Mastodon dificilmente poderiam estar associados, diria que as bandas Stoner, estariam muito mais próximas de influenciá-los. De um modo geral, é inegável a originalidade e o bom gosto presente em cada arranjo. Para concluir, vale enfatizar o bom uso pelos músicos dos elementos psicológicos e pela capacidade de criar em cima de ideias muito mais exploradas no universo dos filmes.

Referências: YouTube, Howling Giant.

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Sobre Ricardo Cunha

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