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Quintessente: Cosmos e Metal

Resenha - Songs from Celestial Spherics - Quintessente

Por Victor Freire
Fonte: Rock'N'Prosa
Postado em 16 de outubro de 2017

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Uma das coisas que esse ambiente virtual mais me proporciona são surpresas. Como fã de música, sempre gosto de ouvir novos trabalhos e poder escrever e falar sobre esses trabalhos é sempre muito bom. Foi assim que — mais uma vez — fui surpreendido com um envelope na caixa de correspondências. Os nossos parceiros e amigos estão sempre enviando materiais e abastacendo constantemente os ouvidos do Rock’N’Prosa com novos sons. A surpresa dessa vez foram os cariocas do Quintessente.

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A banda formada por André Carvalho (vocais), Cristiano Dias (guitarra), Cristina Müller (teclados e vocais), Leo Birigui (bateria) e Luiz Fernando de Paula (baixo) está lançando seu primeiro álbum, o Songs from Celestial Spheres (2017).

Antes de começar, permita-me "viajar" um pouco. O universo é formado por "5" elementos: fogo, água, ar, terra e éter (também conhecido como "quinta-essência"). Nesse meio cósmico é que enquadramos a sonoridade do Quintessente, que já abre o álbum com The Belief of the Mind Slaves. A primeira música de um álbum sempre tem aquele tom de "apresentação" da banda, ainda mais em um primeiro álbum; ela não desaponta. O som do sintetizador soma-se um pesado riff na guitarra, que logo abre espaço para vocais guturais. As melodias são variadas com vocais limpos também. Tudo em perfeita harmonia. A mesma linha é seguida por Delirium, que ainda incluiu os vocais femininos. Achei bem interessante como os riffs da guitarra conversam bem com os vocais e a atmosfera imposta pelo teclado. O teclado, diga-se de passagem, está bem presente nas composições.

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A produção do álbum está excelente. A qualidade da gravação também merece elogios. Em músicas pesadas, é muito importante entender bem cada linha de instrumento e vocal, e é justamente isso que temos. Músicas como My Last Oath e Eyes of Forgiveness, que possuem uma dose maior de peso tanto nos instrumentos quanto nos vocais, estão muito bem apresentadas no álbum. Se por um lado temos o peso, o Quintessente mostra uma linha mais melódica em Essente. Novamente, gostei muito de como os teclados montaram o alicerce para a música, isso sem contar no dueto dos vocais graves masculino e o feminino. Arrisco a dizer que foi a minha música favorita no álbum.

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Apesar do lado progressivo e sinfônico estar presente na maioria das composições, com destaque para a épica L’Eternità Offerto, a banda também aposta em um lado mais direto e simples, como Unleash Them e Reflections of Reason. As composições em geral são muito bem construídas e confesso que fiquei com muita vontade de vê-los ao vivo. As composições devem soar de uma maneira muito poderosa em shows.

Costumo imaginar que o primeiro álbum é uma apresentação da banda. É um trabalho para mostrar o estilo base do grupo e mostrar as capacidades em produzir mais no futuro. Isso é o que encontramos, de fato, no Songs from Celestial Spheres (2017). A parte gráfica está dentro da temática das músicas e ajudam na ambientação áudio-visual, isso tudo em um digipak, realmente muito bom.

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Ao som de Matronae Gaia penso que esse álbum já foi o suficiente para atiçar minha curiosidade para demais trabalhos deles. O estilo está muito bem montado, mas a diversidade de elementos que eles incluíram nas músicas me fazem imaginar o que mais de bom pode vir nos próximos trabalhos.

#Quintessente — Songs from Celestial Spherics (2017)
Selo: Independente

1.The Belief of the Mind Slaves
2.Delirium
3.A Sort of Reverie
4.My Last Oath
5.Essente
6.Eyes of Forgiveness
7.L’Eternità Offerto
8.Unleash Them
9.Reflections of Reason
10.Matronae Gaia (Chapter II)

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Sobre Victor Freire

Professor universitário e mestre em Engenharia Mecânica pela UFRN. Nascido no deserto de Mossoró/RN. É fã e colecionador de itens relacionados ao rock'n'roll. Editor-chefe do blog Rock'N'Prosa e guitarrista do Godhound. Acessa o Whiplash! desde a infância e colabora com o site sempre que possível.
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