Brightly Painted Corpses: O negro mundo de um homem só
Resenha - Auditory Hallucinations - Brightly Painted Corpses
Por Marcelo Hissa
Postado em 26 de agosto de 2017
É admirável observar esses projetos musicais em que apenas uma pessoa faz tudo. Dan London toca guitarra, baixo, bateria, teclado, canta e compõem tudo de sua "banda". Se fosse só isso já era admirável o suficiente, agora acredite ainda que de 2015 até hoje (2017) o cara criou 7 (SETE) Full-lengths do Brightly Painted Corpses.
Auditory Hallucinations é o segundo album lançado em 2017 e foi concebido de uma mistura de Funeral Doom Metal com Atmospheric Black Metal. Do primeiro herdou o compasso e o peso montanhesco, do segundo o vocal cavernoso (distante de microfone) e a aura carregada de piano-órgão-teclado. A jornada se extende por 6 faixas com durações que variam de 7 a 11 minutos. Músicas longas assim fogem do marasmo através de oscilações em ritmo, intensidade, vibração. Vide Broken Throats Learned New Hymnals que ziguezaguea entre o fervor metálico e o semi-silêncio classicista. Destaque ainda para a instrumental Fragments of Ice Held in Suspension com seus 10 minutos de contorções. Apesar de bem executado o som peca na singularidade – nada que não tenhamos ouvido antes e melhor. A produção é enxuta e não chega a comprometer (tanto) o som.
Auditory Hallucinations é recomendado para fãs de black metal atmosférico arrastado feito por um homem só. Se originalidade não é sua exigência suprema, o Brightly Painted Corpses oferece 56 minutos de deleite.
TrackList
1.Auditory Hallucinations 09:15
2.Broken Throats Learned New Hymnals 08:43
3.Expendable, Like Anyone for that Matter 07:25
4.The Tongue with the Thorn 10:27
5.Fragments of Ice Held in Suspension 09:58
6.Sigils Stained with Blood 11:05
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
O álbum do rock nacional dos anos 1980 que Prince ouviu e gostou muito do trabalho
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
Plano do Pantera era dar um tempo após "Reinventing the Steel", segundo Rex Brown
A maior linha de baixo do rock, para Geddy Lee; "tocaria com eles? Nem a pau"
Por que Angra escolheu Alírio Netto como vocalista, segundo Rafael Bittencourt
Ex e atuais membros do Pantera, Pentagram, Dark Funeral e Fu Manchu unem forças no Axe Dragger
Box-set do Rainbow com 9 CDs será lançado em março de 2026
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
O álbum clássico do thrash metal que foi composto no violão
A banda que nunca fez um álbum ruim, de acordo com Ozzy Osbourne; "grandes e profissionais"
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
A música que era country, mas acabou virando um clássico do rock progressivo
"Mamãe eu não queria" de Raul Seixas e a oposição irônica ao exército
Axl Rose: o sábio e inteligente conselho para quem quer fazer uma tatuagem
O álbum dos 60s que Ian Anderson acha que é melhor que o "Sgt. Peppers", dos Beatles

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



