RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Stryper confirma turnê nacional com Narnia e Bride

O Nirvana pode ser considerado uma banda de metal? Dez músicas colocam isso em dúvida

O curioso motivo que fez o Jethro Tull se negar a tocar em Woodstock; foi uma decisão acertada?

A canção de Hendrix que Satriani demorou para tocar; "Tive que ampliar minhas habilidades"

Por que o Pink Floyd não tocou no Woodstock? Nick Mason responde

A turnê em que Malcolm Young viu o AC/DC como concorrente de bandas como o Genesis

O álbum subestimado dos anos 1980 que é um dos preferidos de Corey Taylor

O dia que bispo ficou indignado porque ouviu música dos Titãs em estação de rádio

Segundo ex-baterista, Scorpions perdeu o rumo após lançamento de "Wind of Change"

Como seria se Lars Ulrich do Metallica fosse integrante do Sepultura, segundo Andreas Kisser

Arch Enemy lança "Blood Dynasty", seu novo álbum de estúdio

Linkin Park confirma três shows no Brasil e lança nova música

A música épica do Iron Maiden que influenciou clássicos do Metallica

Lars Ulrich considera "Toxicity", do System of a Down, um dos maiores discos de todos os tempos

Por que Alice Cooper não aprova mensagem de "Imagine", de John Lennon?


Linkin Park
Stamp

Sepultura: sofisticado, "Machine..." é um dos melhores da banda

Resenha - Machine Messiah - Sepultura

Por Igor Miranda
Postado em 14 de janeiro de 2017

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

O thrash metal é um gênero peculiar. Boa parte de suas grandes bandas tiveram mudanças consideráveis em suas sonoridades ao longo dos anos. Metallica, Megadeth, Anthrax, Slayer, Testament, Annihilator... todos esses grupos se apresentam diferentes ou mudaram algo em algum momento de suas discografias. Ainda assim, somente os grandes expoentes costumam ser alvos de crítica.

Sepultura - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

É o caso do Sepultura, que não é tão grande como um Slayer em termos de popularidade a nível mundial, mas, no Brasil, é a referência. Trata-se da banda de metal mais conhecida do país. Há 20 anos, passou por uma mudança de formação que até hoje gera polêmica - a saída de Max Cavalera para a entrada de Derrick Green.

Poucos se lembram que o Sepultura já era criticado, mesmo que por uma minoria nada barulhenta, a partir de 'Chaos A.D.' (1993). Diziam que a banda havia se 'vendido' e estava se 'adequando' aos padrões da época, ao acrescentar elementos do groove metal em sua sonoridade. Basta procurar por textos de veículos especializados da época - no Brasil, claro, pois o grupo era aclamado no exterior. Tais críticas ganharam força após a saída de Max Cavalera, pois um novo vocalista abre brechas para comentários mais fortes. Mas isso não é novidade na trajetória dos caras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

É fato que, nos últimos 20 anos, o Sepultura não lançou só discos marcantes. Há alguns trabalhos mais fracos a partir de 'Against'. Contudo, é na base do 'não ouvi e não gostei' que muitas críticas aos discos lançados pelo Sepultura com Derrick Grenen nos vocais se concretizam.

'Machine Messiah' é mais uma oportunidade para que os detratores prestem atenção no que o Sepultura é capaz de fazer. E, é claro, também é um presente musical dos bons para aqueles que admiram as formações mais recentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Em comparação a seu antecessor, 'The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart', 'Machine Messiah' tem uma pegada musical mais orientada ao groove do que ao death metal, que foi a maior surpresa do disco lançado em 2013. Além disso, há ares de sofisticação, seja pelas letras, pelos vocais menos gritados de Derrick Green ou até por tímidos momentos guiados por violinos.

'Machine Messiah' não representa, de forma alguma, qualquer dissociação com o trabalho que o Sepultura tem apresentado, especialmente, na última década. É uma continuação natural de discos que já apresentavam boa parte de tais características. Entretanto, o ar levemente experimental e a própria batuta do bom produtor sueco Jens Bogren fizeram com que o grupo soasse renovado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A faixa título, que abre a tracklist, já adianta um pouco como será o disco. Em seus quase seis minutos de duração, a música passa por momentos arrastados, trechos cantados em vozes clean e partes que destacam as guitarras de Andreas Kisser. Canção incrível, diga-se de passagem. O quase hardcore 'I Am The Enemy', na sequência, é a antítese: batida rápida, vocais berrados e riffs pesados. Eloy Casagrande, monstruoso, se destaca aqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

'Phantom Self' começa em uma pegada quase nordestina, mas logo descamba para um som pesado e repleto de groove. Há passagens com violinos em alguns momentos. Um pouco mais arrastada, 'Alethea' é toda guiada pelos movimentos da bateria. Há poucos momentos de voz na faixa.

Anunciada como um resgate à música nordestina, a instrumental 'Iceberg Dances' é boa, mas poderia impressionar mais, especialmente no quesito inventividade. A passagem com órgão hammond é o momento mais inesperado. 'Sworn Oath', com seu pano de fundo orquestrado, é um dos grandes destaques do disco. A sofisticação dessa faixa é algo fora de série.

'Resistant Parasites', na sequência, mistura um pouco da pegada sofisticada desse disco com a ideia de metal extremo presente no antecessor, 'The Mediator...'. Os vocais de Derrick Green transpiram desespero. 'Silent Violence', um thrash à Sepultura, coloca o pé no acelerador com êxito, com uma quebra de ritmo e boas passagens de guitarra em seu miolo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

'Vandals Nest' preserva a velocidade rítmica, mas com trechos em que Green canta de forma limpa. 'Cyber God' fecha a tracklist original na mesma pegada da faixa que dá nome ao álbum: vocais clean e gritados em alternância aliados a um instrumental trabalhado, bem arranjado e também com mudanças 'climáticas'. A pesada 'Chosen Skin' e o inusitado cover para 'Ultraseven No Uta', faixa de abertura do tokusatsu japonês Ultraseven, são as bônus.

O Sepultura, mais uma vez, surpreendeu. 'Machine Messiah' é um disco de alto patamar, sem fillers e coeso ao que se propõe. O conceito é bem trabalhado e, musicalmente, vai muito além do lugar-comum. A fome de superação de Andreas Kisser, a vontade de Derrick Green em se reinventar e o sangue novo injetado por Eloy Casagrande deram, a este álbum, a qualidade que ele tem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

'Machine Messiah' é, para mim, um dos melhores trabalhos do Sepultura. Não só dos últimos 20 anos, mas na discografia da banda como um todo.

01. Machine Messiah
02. I Am The Enemy
03. Phantom Self
04. Alethea
05. Iceberg Dances
06. Sworn Oath
07. Resistant Parasites
08. Silent Violence
09. Vandals Nest
10. Cyber God

Derrick Green (vocal)
Andreas Kisser (guitarra)
Paulo Jr. (baixo)
Eloy Casagrande (bateria)

Veja também:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Comente: Um dos melhores trabalhos da banda de todos os tempos?

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS