Broken Jazz Society: Vale a pena ouvir
Resenha - Gas Station - Broken Jazz Society
Por Victor Freire
Fonte: Rock'N'Prosa
Postado em 25 de outubro de 2016
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Fazia tempo que não parava para escutar um bom stoner rock. Então, adianto logo que foi muito fácil ouvir o novo EP do Broken Gas Society, Gas Station (2016). A banda é formada por Mateus Graffunder (guitarra e vocal), João Fernandes (baixo) e Felipe Araújo (bateria) faz o som direto de Uberaba/MG.
Os riffs de Gas Station introduzem o EP e mostram logo a proposta da banda. Guitarras com pouca saturação, vocais limpos e bateria reta – quer mais rock’n’roll que isso? A música ainda abre espaço para um pouco de velocidade no refrão, que gruda bastante na cabeça. Riot Spring vem logo em seguida. Essa música é uma regravação do primeiro trabalho deles, Tales From Purple Land (2014). É interessante para ver o estilo de composição da banda nas duas épocas. Essa música é mais sombria, por assim dizer, com espaço para um pouco de peso também.
O EP é encerrado com Mean Machine, outra inédita do EP. Tanto ela quanto Gas Station foram escolhidas pela banda no EP para fechar o ciclo do primeiro álbum e preparar a banda para o próximo álbum. Essa música é mais melódica, com início no violão – estilo balada. Curti muito a música. Apesar de só ter três músicas, pude perceber a diversidade na criatividade da banda. Eles poderiam optar por seguir uma linha reta rock’n’roll (no estilo Gas Station), mas não, misturam elementos no EP, passando pelo doom e até concluir com essa balada.
Conceitualmente, o EP representa o abastecimento dos nossos veículos mentais num posto de ideias em chamas, que nunca explode. Cara! Que massa! Na minha cabeça isso funciona como uma fonte infinita de ideias, onde o resultado reflete em toda uma sonoridade – que não precisa ser complexa – traduzida em todos os trabalhos futuros da banda. Parte disso já podemos observar nesse EP.
O Gas Station (2016) foi meu primeiro contato com o Broken Jazz Society e considero uma boa apresentação. Vou esperar os próximos trabalhos deles, porque só este já conseguiu chamar minha atenção.
Tracklist:
1.Gas Station
2.Riot Spring
3.Mean Machine
Outras resenhas de Gas Station - Broken Jazz Society
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
Kerry King (Slayer) escolhe seu preferido entre Metallica e Megadeth
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
O clássico do metal que é presença constante nos shows de três bandas diferentes
A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
As duas bandas que atrapalharam o sucesso do Iron Maiden nos anos oitenta
Os melhores guitarristas da atualidade, segundo Regis Tadeu (inclui brasileiro)
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
"Guitarra Verde" - um olhar sobre a Fender Stratocaster de Edgard Scandurra
O compositor que Paul McCartney admite jamais conseguir igualar: "Eu o invejo"
Kiko Loureiro relembra o dia que tocou música de Lô Borges com Marty Friedman
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
Aerosmith: As 20 frases mais ultrajantes de Steven Tyler
Scott Ian conta como foi o dia que Dave mustaine foi demitido do Metallica
Seria do Iron Maiden o melhor álbum de heavy metal de todos os tempos?

Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto
Charlie Brown Jr.: uma experiência triste e depressiva



