RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Quem é a verdadeira Sopa onde pousou a Mosca da canção de Raul Seixas

A marcante e triste última apresentação de Jason Newsted como integrante do Metallica

Ex-vocalista do Iced Earth fará turnê cantando "The Dark Saga" na íntegra

A mulher que inspirou Lennon e McCartney, e fez sucesso no Rock in Rio sem cantar uma nota

O álbum pré-Sabbath onde Tony Iommi ouviu Ronnie James Dio pela primeira vez

Setlist da próxima tour do Iron Maiden promete, de acordo com o vocalista Bruce Dickinson

Steve Souza diz que não se apresentará novamente com o Exodus; "Definitivamente não"

Iron Maiden pediu para não ser mais indicado ao Rock and Roll Hall of Fame

I Prevail cancela apresentação no Bangers Open Air; leia comunicado

Crypta revela guitarrista convidada que substituirá Jéssica Di Falchi

A banda que serviu de base para o rock nacional que Ritchie Blackmore odiava

O ex-jogador finlandês que fez Tarja Turunen passar a torcer pelo Liverpool Football Club

O disco dos Beatles que marcou a vida de Rex Brown, baixista do Pantera

Bruce Dickinson ficou "chocado" ao ver Simon Dawson tocando com o Iron Maiden

As próximas músicas do Metallica que devem ultrapassar 1 bilhão de plays no Spotify


Bangers Open Air

Eric Clapton: "I Still Do" mostra que Clapton ainda tem o blues

Resenha - I Still Do - Eric Clapton

Por André Espínola
Postado em 06 de junho de 2016

São poucos os que, mesmo dentre os mais notáveis, possui a história e a carreira como a de Eric Clapton. Ele podia ter entrado para a história apenas como um dos que levaram de volta o blues para o grande público branco e de classe média dos Estados Unidos, mas não; poderia ser reverenciado como um grande cantor de blues apenas pelos aficionados do gênero, mas também não; Clapton poderia ser apenas o 'deus da guitarra' para os mais classicistas do rock, mas também não seria o bastante; por fim, ele poderia ser apenas um grande expoente da música pop, mais um que venderia milhões e milhões de discos e tocaria diariamente nas rádios, mas quantidade não corresponde à qualidade. Se não bastaria ser apenas um desses, que tal ser tudo isso? Bem, eis Eric Clapton. Aí você pergunta, é o bastante? Seria para qualquer um, mas Clapton acha que não e seu novo disco, o seu vigésimo terceiro, I Still Do, é declaração de amor à música, à música que ele ama. No decorrer de 12 músicas, Clapton nos entrega duas faixas inéditas e o restante são regravações de músicas de artistas que ele admira, transitando um pouco por cada estilo que o consagrou, blues, rock e até mesmo um pouco de reagge. Para I Still Do, Clapton se reuniu novamente com o mesmo produtor do seu grande álbum Slowhand, Glyn Johns.

Eric Clapton - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

I Still Do circula ao redor de três eixos gravitacionais, cada qual com seus destaques e representando algumas facetas importantes na carreira de Eric Clapton: o primeiro desses eixos centrais é, e não poderia deixar de ser, o blues. Através de ótimas escolhas de covers, mais uma vez Clapton utiliza seu espaço e seu talento para mais uma declaração ao gênero musical que transformou sua vida. A faixa de abertura é a ótima 'Alabama Woman Blues', de Lorey Carr, com ótimos solos de guitarra e teclado. Com certeza Clapton não deixaria de fora um de seus grandes ídolos do blues; Robert Johnson está presente na faixa 'Stones In My Passway'. A surpresa aqui fica com um artista pouco tocado por Eric Clapton, ou seja, Skip James. Clapton fez uma incrível versão da faixa 'Cypress Grove', dando um toque mais especial ao disco. O outro eixo central são as duas músicas inéditas, compostas pelo próprio guitarrista britânico. A primeira delas é a ótima 'Spiral', bastante nostálgica e na qual Clapton reafirma seu desejo de continuar tocando e criando música. 'You don't know how much this means / To have this music in me / I just keep playing these blues / Hoping that I don't lose'. O trabalho de guitarra que Clapton desenvolve na faixa sem dúvida se sobressai diante de praticamente todo o álbum. A segunda é a romântica 'Catch The Blues', num ritmo quase samba, com solos de guitarra deslizando pela música.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O terceiro centro gravitacional é tributo a artistas que Clapton admira bastante e de músicas tradicionais do mundo pop que de alguma forma o marcaram. Dentre eles estão J.J. Cale (para o qual Eric Clapton já dedicou um disco inteiro, em 2014), com 'Can't Let You Do It' e a maravilhosa 'Somebody's Knockin'', que abre o show comemorativo Slowhand At 70 – Live At The Royal Albert Hall, gravado em 2015, e Bob Dylan, com a versão de 'I Dreamed I Saw St. Augustine'. O disco ainda guarda alguns belos atos, como o momento reagge, que fica a cargo do misterioso dueto 'I Will Be There' (ninguém sabe quem canta na faixa, junto com Clapton). As teorias da conspiração já começaram, e conjecturaram que poderia ser ou uma gravação perdida dos arquivos de George Harrison ou até mesmo o filho de Harrison, já que o vocal está creditado para Angelo Mysterioso, parecido com o nome que Harrison assinava colaborações escondidas com outros artistas (L'Angelo Mysterioso). 'Little Man, You've Had a Busy Day', uma desolada balada no violão para se ouvir de olhos fechados depois de um dia bastante difícil. 'Come along there soldier, and put away your gun / The war is over for tonight'. Também tem lugar para um gospel tradicional em 'I'll Be Alright'. Por fim, Clapton finaliza com 'I'll Be Seeing You', que foi popularizada por Billie Holiday.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O diferencial de um álbum novo de um artista já consagrado é que ele não compõe pressionado, não tem nada mais a provar a ninguém, o que torna o álbum despretensioso e, de certa forma, revelador de um lado mais pessoal e humano do artista. É algo que acontece com vários desses deuses do rock, como Paul McCartney e Bob Dylan mais recentemente. Não nos compete comparar com os clássicos feitos do passado, apenas desfrutar de mais alguns momentos musicais agradáveis com um gênio da música, algo quase em extinção. I Still Do é um álbum leve e que mostra que Clapton ainda tem o blues. Sugere-se que este pode ser o último disco de sua carreira, de acordo com uma nota que o próprio escreveu; nesse caso, seria uma delicada, singela e suave despedida.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Outras resenhas de I Still Do - Eric Clapton

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre André Espínola

André Espínola, recifense, estudante de História e apaixonado por música, quer levar um pouco de sua paixão para os outros, resenhando sobre novos lançamentos e pagando tributo aos clássicos e às nossas raízes musicais, sobretudo o Blues, Rock e Jazz, cuja missão básica é dizer aos quatro cantos: "a boa música nunca morrerá!". Possui o blog Filho do Blues, onde escreve e edita textos sobre as novidades musicais do mundo do rock, indie e blues.
Mais matérias de André Espínola.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS