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Tabula Rasa: Melodias calmas e sofisticação

Resenha - Tabula Rasa - Tabula Rasa

Por
Postado em 24 de março de 2016

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Lançado em 1975 pela Love Records, é um bom trabalho da cena finlandesa progressiva da época. A edição em CD, que saiu em 1995, é bastante simples, contendo somente uma foto da banda, um desenho e o nome das músicas com informações técnicas (estúdio de gravação, nome do fotógrafo etc). Não há letras das músicas e nenhuma informação sobre a banda. A beleza das canções falam por si só.

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O Tabula Rasa, em seu primeiro disco, era formado por Jukka Leppilampi (vocal), Heikki Silvennoinem (guitarra e fundador da banda), Tapio Suominem (baixo), Asko Pakkanen (bateria) e Jarno Sormunem (flauta), não possuindo órgão. As partes de piano (que são lindas) foram executadas por um músico contratado chamado Jimpa "Jim" Pembroke, que futuramente viraria um integrante fixo.

O grupo se formou em 1972, na cidade de Kangasala, na Finlândia, conhecida por suas características místicas e espirituais, características essas que terão influências diretas no Tabula Rasa. Os integrantes da banda praticavam um Progressivo diferente de seus contemporâneos, como Elonkrjuu, Tasavalan Presidentti e Wigwam, apostando em uma sonoridade totalmente calma e relaxante. Podemos sentir algumas influências do Camel nas músicas do primeiro disco, provavelmente pelo uso constante de flautas. O estilo dos solos de guitarra também se assemelham.

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A banda fez um relativo sucesso local ao começarem a abrir os shows do Wigwam, conseguindo um contrato que os rendeu a gravação do seu primeiro álbum, que ocorreu em Estocolmo, na Suécia.

Ele abre com a animada "Läthö", que funciona bem como música de abertura. A voz agradável de Jukka nos dá uma interpretação quase que circense ao estilo em que cantou nessa canção.

"Miks’ ette vastaa vanhat puut" e principalmente "Tuho" são as músicas que dão o ritmo predominante do álbum, calmo e soturno. São músicas magistrais, de uma delicadeza e requinte elevado. "Tuho" virou um dos grandes hits da banda.

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"Gryf" já é um pouco mais agitada, onde a flauta faz umas frases interessantes, enquanto "Tyhjä on taulu" possui somente piano e voz, em uma harmonia fenomenal.

Outros destaques vem em seguida: a instrumental "Nyt maalaan elämää" e a fabulosa "Vuorellaistuja" parecem se completar. Ambas têm ótimos solos de guitarra, sendo músicas um pouco mais rápidas do que as demais. Alguns duetos de guitarra e flauta são de um brilho enorme.
"Prinssi" fecha o álbum de maneira contemplativa, em uma linda canção onde a melodia de voz combina com as linhas perfeitas de piano e guitarra, tornando este um álbum obrigatório para qualquer fã de Rock Progressivo.

Este primeiro disco lhes rendeu alguns prêmios locais, como o de "Melhor banda pop" de 1972 (não faziam música pop, mas na Finlândia consideram como tal qualquer música feita por qualquer banda que vise atingir o grande público).

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O Tabula Rasa encerrou suas atividades em 1977, mas antes lançariam um ep em 1975, contendo "Läthö" de um lado e "Prinssi" do outro, um novo álbum em 1976, que segue os moldes deste primeiro, chamado "Ekkedien Tanssi" (a edição em cd deste disco vem com duas bônus) e um single em 1977, que contém a música "Rakastatko vielä kun on ilta" (uma das bônus que está presente na edição CD do segundo álbum). Ainda no segundo disco, a formação mudaria, pois o flautista Jarmo Sormunn tinha saído do grupo, o baterista Asko foi substituído por Jukka Aaronen e o pianista Pembroke foi substituído por Jarno Sinislalo.

O fim da banda se deu por conflitos internos. Aaronen e Silvennoinen foram integrar uma banda chamada Coitus Inc e todos os demais integrantes abandonaram a música e foram se dedicar à vida espiritual (perceberam a influência que a cidade trouxe para os seus membros?).

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Uma observação: se quiserem saber quais são as músicas, deve-se comprar o CD original. Elas estão com títulos errados no Youtube, alguns invertidos ("Gryf", por exemplo, é nomeada "Tuho" por lá).

Faixas:
01- Läthö
02- Miks’ ette vastaa vanhat puut
03- Tuho
04- Gryf
05- Tyhjä on taulu
06- Nyt maalaan elämää
07- Vuorellaistuja
08- Prinssi

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Sobre Rafael Lemos

Rafael Lemos começou a gostar de Heavy Metal, Hard Rock e Progressivo em 1991, sem influência de ninguém, realizando pesquisas sobre as bandas.
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