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Por João Renato Alves
Postado em 04 de janeiro de 2025
Em entrevista à mais recente edição da revista Classic Rock, Joe Satriani falou sobre as dificuldades em conciliar as diferentes personalidades de guitarrista envolvidos no projeto G3, que ultrapassou três décadas de sua criação recentemente. As demandas são muito díspares, como afirma o instrumentista citando dois nomes imponentes.
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"Você tem dois extremos. De um lado Robert Fripp, que disse: ‘Sem luzes em mim, eu quero ficar sentado e atrás de todo mundo.’ Então foi meio que uma ‘não demanda’, sabe? E claro Yngwie… Quer dizer, se você o convidar, você tem que apenas dizer: ‘Eu sei o que estou convidando.’ Para seu crédito, ele sempre toca muito bem e sempre faz o típico show de Yngwie Malmsteen."
No entanto, não dá para negar que o sueco é uma figura bastante peculiar. "O único problema é que às vezes ele não prestava atenção em outras coisas acontecendo no palco quando sua parte estava finalizada. Yngwie simplesmente não está acostumado a não ser o foco do show. Eu dizia: ‘Quando Steve (Vai) estiver solando, não jogue sua guitarra para o alto bem ao lado dele, porque ele está com os olhos fechados. Eu não quero que ele leve uma pancada na cabeça.’"
No próximo dia 31 de janeiro, o G3 lança o álbum "Reunion Live". O trabalho estará disponível em CD, LP e formatos digitais. Registra a mais recente turnê, que marcou o reencontro do trio original do projeto, formado por Joe Satriani, Steve Vai e Eric Johnson.
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