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Helloween: Continuam investindo em seu clássico power metal

Resenha - My God-Given Right - Helloween

Por Ricardo Pagliaro Thomaz
Postado em 06 de novembro de 2015

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Ainda bem que ainda existem bandas como o Helloween para alegrarem o nosso dia. Não que o novo álbum do grupo alemão seja um prodígio ou coisa do tipo; pra falar a verdade muita gente pode nem achar tão especial assim. Irregular, sem muita coisa de novo na sonoridade, com aquela proposta bem nostálgica do metal oitentista de soar o mais descompromissado possível. Se você espera algo na veia de um The Time of the Oath (1996), Better than Raw (1998) que ainda é meu favorito da era Andi Deris, ou até mesmo do 7 Sinners (2010), esqueça! Agora, vou te falar uma coisa: eu me diverti ouvindo esse disco! Me diverti como num dia de Halloween!

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E eu me diverti simplesmente porque toda vez que eu espero algo novo do Helloween, eu espero por diversão mesmo. Sei que os rapazes conseguem fazer um power metal nessa linha mais elaborada quando querem, e é sempre bacana quando fazem, mas as raízes sonoras do Helloween são aquele power oitentista clássico, então eu sei aonde eles estavam indo com essa direção sonora. Aliás, já vinham tomando lentamente este caminho desde o álbum anterior, Straight Out of Hell (2013), apesar desse disco anterior ser sem dúvida mais elaborado, seguindo a proposta sonora do 7 Sinners, mas certas músicas já apontavam um retorno às raízes, então o My God-Given Right para mim não foi tanto uma surpresa.

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Mas eu sempre me divirto ouvindo a banda de Michael Weikath. Às vezes, a gente precisa largar um pouco as coisas mais elaboradas e ouvir algo mais descompromissado pra não se levar tão a sério assim. Não é a primeira vez que o Helloween faz isso, já tiveram discos como o Walls of Jericho (1985) ou mesmo o Rabbit Don't Come Easy (2003) que eles tomam essa veia mais desencanada de som. Aqui neste álbum os caras tentaram resgatar bem essa veia, mas sem também desvirtuar de tentativas mais elaboradas de som em algumas faixas.

É o caso por exemplo de músicas como "Heroes" ou a mais sombria "The Swing of a Fallen World", que seguem uma veia mais destoante deste disco, e que por isso são meus destaques pessoais do álbum. A mais lenta "Like Everybody Else" também é responsável por injetar uma tônica mais séria no disco e "You, Still of War", que fecha a versão normal do disco, finaliza essa faceta mais dramática do som deles, coisa que a gente via muito nos discos dos anos 90.

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A partir daí é só curtição, power metal tradicional sem frescuras a lá Helloween, afinal de contas os caras praticamente inventaram essa sonoridade. E o cardápio aí é realmente extenso, passando por aquele power metal feliz que a banda é conhecida, com faixas como "Battle's Won", "My God-Given Right", ou "Lost in America" que parece algo do Stratovarius.

Agora, vamos combinar aqui que tem coisas que não precisavam ter! Como a meio exagerada "Stay Crazy", ou a super feliz "If God Loves Rock 'N' Roll", que mais parece um tema da Xuxa! Ah, parece sim, vai, dá pra cantar com as mãozinhas pra cima com refrão de ilariê e tudo mais! Entre outras coisas que o álbum ainda traz e que faz a gente corar um pouco.

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Mas enfim, todos nós sabemos o quanto o som do Helloween é mais alegre. A gente entende certos exageros. Para finalizar, se você optar pela versão japonesa terá ainda mais três faixas bônus, e dentre elas, a minha favorita é "Wicked Game". E aqui vai uma crítica minha. Se tem uma coisa que eu detesto mais do que faixas bônus são faixas bônus diferentes para versões diferentes de um mesmo disco. Isso me irrita, porque supondo que você resolva investir em uma das versões do disco, você pode perder músicas. Eu sei que isso é exigência de gravadora em muitos casos, mas mesmo assim, é irritante para mim.

Enfim, se você acabar topando com a versão Earbook Edition acabará ganhando mais duas faixas bônus que não tem em outras versões, mas abrirá mão da música "Free World". Bom mesmo, na minha opinião, se você é o tipo de fã que quer todas as músicas, é investir nessa versão Earbook Edition do disco e comprar a faixa restante digitalmente pelo iTunes.

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Bom, independente da versão que você vai escolher, dentre faixas ótimas, outras mantendo o padrão de sonoridade da banda, e outras um pouco mais irregulares, o Helloween continua investindo em seu clássico power metal, e aqui neste novo lançamento, eles realmente resolveram voltar lá atrás e revisitar alguns lugares por onde não passavam há algum tempo. E se isso por si só satisfaz o fã do grupo ávido por este som mais descompromissado da banda, então eu recomendo que você dê uma escutada no álbum, pois é o mesmo Helloween que vem cruzando as últimas décadas, mantendo seu som intacto ao longo dos anos.

My God-Given Right (2015)
(Helloween)

Tracklist:
01. Heroes
02. Battle's Won
03. My God-Given Right
04. Stay Crazy
05. Lost in America
06. Russian Roulé
07. The Swing of a Fallen World
08. Like Everybody Else
09. Creatures in Heaven
10. If God Loves Rock 'n' Roll
11. Living on the Edge
12. Claws
13. You, Still of War
Faixas da versão digital e japonesa:
14. I Wish I Were There
15. Wicked Game
16. Free World
Faixas exclusivas da versão Earbook Edition:
16. Nightmare
17. More Than a Lifetime

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Selo: Nuclear Blast

Helloween é:
Andi Deris: voz
Michael Weikath: guitarra
Sascha Gerstner: guitarra
Markus Großkopf: baixo
Daniel Löble: bateria

Músicos convidados:
Matthias Ulmer: teclados
Billy King: back vocais adicionais
Olaf Senkbeil: back vocais adicionais

Discografia anterior:
- Straight Out of Hell (2013)
- 7 Sinners (2010)
- Gambling with the Devil (2007)
- Keeper of the Seven Keys: The Legacy (2005)
- Rabbit Don't Come Easy (2003)
- The Dark Ride (2000)
- Better Than Raw (1998)
- The Time of the Oath (1996)
- Master of the Rings (1994)
- Chameleon (1993)
- Pink Bubbles Go Ape (1991)
- Keeper of the Seven Keys Part II (1988)
- Keeper of the Seven Keys Part I (1987)
- Walls of Jericho (1985)
- Helloween (1985) - EP

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Site oficial: www.helloween.org

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Sobre Ricardo Pagliaro Thomaz

Roqueiro e apreciador da boa música desde os 9 anos de idade, quando mamãe me dizia para "parar de miar que nem gato" quando tentava cantarolar "Sweet Child O'Mine" ou "Paradise City". Primeiro disco de rock que ganhei: RPM - Rádio Pirata ao Vivo, e por mais que isso possa soar galhofa hoje em dia, escolhi o disco justamente por causa da caveira da capa e sim, hoje me envergonho disso! Sou também grande apreciador do hardão dos anos 70 e de rock progressivo, com algumas incursões na música pop de qualidade. Também aprecio o bom metal, embora minhas raízes roqueiras sejam mais calcadas no blues. Considero Freddie Mercury o cantor supremo que habita o cosmos do universo e não acredito que há a mínima possibilidade de alguém superá-lo um dia, pelo menos até o dia em que o Planeta Terra derreter e virar uma massa cinzenta sem vida.
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