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Van Halen: Não pode faltar na coleção, mas bootlegs ainda ganham

Resenha - Tokyo Dome Live in Concert - Van Halen

Por Doctor Robert
Postado em 16 de abril de 2015

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Vida de fã do Van Halen não é fácil mesmo. Para um fiel seguidor da banda, nunca é demais lembrar do dito "a paciência é uma virtude", já que você tem que se sujeitar ao humor e à boa vontade do recluso Eddie Van Halen, aguardando que este resolva sair do casulo quando lhe der na telha, seja para dar uma entrevista, participar de uma palestra, ocasionalmente agendar alguns show ou enfim para anunciar o lançamento de um "projeto secreto" que vinha sendo trabalhado há alguns anos pela banda.

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Inicialmente o tal projeto seria o relançamento de algumas demos não aproveitadas pela banda em sua fase mais clássica, devidamente remixadas e remasterizadas. Frustrado com a qualidade, o gênio e genioso guitarrista resolve mudar os planos e lançar um disco ao vivo. Nesse cenário, surge "Tokyo Dome Live In Concert", registro gravado na capital do Japão em 21 de junho de 2013, parte final da turnê de "A Different Kind Of Truth" (de 2012), numa das raras apresentações fora da América do Norte pelo quarteto. Se a ideia era inicialmente corrigir a injustiça de nunca ter sido lançado um álbum ao vivo com David Lee Roth nos vocais, essa iniciativa não foi exatamente bem sucedida.

A começar pela capa, ridícula e preguiçosa. Uma ilustração meia-boca feita em computador de um transatlântico, com um logotipo da banda ao fundo... não parece combinar em nada com o show de uma das bandas mais festejadas do hard rock em território nipônico. Outro ponto importante: não é um lançamento com a formação clássica. Digam o que quiser, mas Michael Anthony faz falta demais, não só pelo seu carisma, mas principalmente pelos seus insubstituíveis backing vocals. E sim, é uma tremenda injustiça o modo como os irmãos holandeses desdenham dele – nada contra o garoto Wolfgang, que não tem nada a ver com isso e cumpre seu papel à risca.

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Por fim, falando em vocais... eis aí o grande calcanhar de Aquiles do lançamento... David Lee Roth nunca foi um exímio vocalista, é verdade, mas mesmo nos anos 1980, com todos os excessos de bebidas e tudo mais, além da correria e os saltos de kung fu que tornaram indefectível sua presença de palco, dificilmente você encontra um vídeo ou bootleg onde ele cante tão mal como aqui. Peço permissão para fazer um parêntese, já que tive a oportunidade de assistir a um show do Van Halen em Kansas City um ano antes, onde mesmo forçando a barra em diversos momentos, Dave não se comprometeu tanto como aqui...

A própria banda parece não estar em seu melhor momento e dá umas boas escorregadas: Alex Van Halen batuca alguns tons meio fora do tempo em certos trechos, Eddie acaba atropelando uma nota ou outra em outros momentos... e quem acaba se saindo melhor é justamente Wolfgang (embora alguns engraçadinhos ainda possam argumentar "mas o baixo das músicas do Van Halen até minha avó toca"). No geral, isso tudo causa muito incômodo, mas o contraponto é a sensação de integridade da gravação, sem os habituais overdubs que tantos artistas usam para disfarçar seus erros (sim, os grandes músicos também erram senhoras e senhores), como o próprio grupo já havia feito no até então único álbum ao vivo da banda, "Live: Right Here Right Now", da era Sammy Hagar (uma matéria bem completa sobre isso foi feita pelo site "Van Halen News Desk").

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Tá, mas o disco é tão ruim assim? Decepcionante, digamos. Mas se pararmos para analisar que praticamente todos os clássicos da era DLR estão ali, não dá pra simplesmente descartar o CD e jogar no lixo. Ainda mais com um setlist que começa de cara com "Unchained", passando por "Runnin’ With The Devil", "I’m The One", "Somebody Get Me a Doctor", as tradicionais versões de "(Oh!) Pretty Woman" e "You Really Got Me", "Dance The Night Away", "Hot For Teacher", "Mean Street", "Panama"... é clássico atrás de clássico, com direito ainda a boas faixas pinçadas do último disco do grupo ("She’s The Woman", "China Town"...).

E ainda sobra espaço para os solos dos irmãos em seus instrumentos. Cabe aqui ressaltar que o solo de Eddie, um dos momentos mais esperados em qualquer show do Van Halen, é um verdadeiro cerimonial, tamanha a expectativa e admiração que causa em qualquer um presente nas apresentações, ficando estrategicamente reservado para o final do set – só quem já teve o prazer de ver ao vivo entenderá...

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O encerramento vem com nada menos que "Ain’t Talkin’ ‘Bout Love", seguida pelo bis com o megahit oitentista "Jump", que a banda insiste misteriosamente em tocar num tom mais alto que a gravação original, levando Dave a forçar ainda mais sua desgastada garganta... Ao vivo, a chuva de papel picado e a euforia compensam bem nessa hora, mas sentado em casa, apenas ouvindo o áudio... é de doer... O que nos leva a questionar: por que cargas d’água não foi lançado um DVD desta turnê também?

Num balanço final, os bootlegs dos anos 1970 e 1980 ainda saem vencedores. Mas não pode faltar na coleção... E a boa notícia é que, em decorrência deste lançamento, haverá uma nova turnê do Van Halen. A má notícia é que, por enquanto, a tal "World Tour" não vai sair da América do Norte mais uma vez, pelo menos por enquanto...

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Van Halen - Tokyo Dome Live in Concert
(Warner)

Produzido por Van Halen

Banda:
David Lee Roth – Vocais, violão em "Ice Cream Man"
Eddie Van Halen – Guitarra, teclados pré-gravados, backing vocals
Alex Van Halen - Bateria
Wolfgang Van Halen – Baixo, backing vocals

CD 1
1."Unchained" 4:56
2."Runnin' With the Devil" 3:44
3."She's the Woman" 2:57
4."I'm the One" 4:12
5."Tattoo" 4:32
6."Everybody Wants Some!!" 8:30
7."Somebody Get Me a Doctor" 3:22
8."China Town" 3:22
9."Hear About It Later" 5:11
10."(Oh) Pretty Woman" 3:08
11."Me & You (Drum Solo)"2:54
12."You Really Got Me" 5:34

CD 2
1."Dance the Night Away" 4:27
2."I'll Wait" 5:03
3."And the Cradle Will Rock..." 3:44
4."Hot for Teacher" 5:44
5."Women in Love..." 4:25
6."Romeo Delight" 5:47
7."Mean Street" 5:11
8."Beautiful Girls" 3:36
9."Ice Cream Man" 5:10
10."Panama" 4:20
11."Eruption" 8:08
12."Ain't Talkin' 'bout Love" 6:07
13."Jump" 5:48

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Sobre Doctor Robert

Conheceu o rock and roll ao ouvir pela primeira vez Bohemian Rhapsody, lá pelos idos de 1981/82, quando ainda pegava os discos de suas irmãs para ouvir escondido em uma vitrolinha monofônica azul. Quando o Kiss veio ao Brasil em 1983, queria ser Gene Simmons e, algum depois, ao ver o clipe de Jump na TV, queria ser Eddie Van Halen. Hoje é apenas um bom fã de rock, que ouve qualquer coisa que se encaixe entre Beatles e Sepultura, ama sua esposa e juntos têm um cãozinho chamado Bono.
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