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Nação Zumbi: Disco ainda prova a relevância do grupo

Resenha - Nação Zumbi - Nação Zumbi

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Postado em 02 de julho de 2014

Dezessete anos depois da morte de Chico Science, seu falecido líder e criador, finalmente a Nação Zumbi parece se sentir à vontade em celebrar o seu legado e as boas memórias deixadas não apenas pelo músico, mas também pelo amigo. O novo disco do grupo, auto-intitulado, oitavo de estúdio em sua carreira, abre com a bela letra de "Cicatriz", celebração às saudades que alguém muito importante deixou.

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Lançado exatamente sete anos depois de Fome de Tudo, o seu disco anterior de inéditas, este Nação Zumbi ainda prova a relevância do grupo no cenário brasileiro – embora a sonoridade, aparentemente, tenha ganhado mais colorido mas perdido um pouco da corpulência. É uma Nação que parece carregar muito mais influências diversas, advindas de boa parte dos projetos paralelos nos quais seus integrantes estiveram envolvidos nos últimos anos.

Aqui, a banda flerta com o soul, abre mais espaço para o groove do baixo vibrante do sempre excelente Alexandre Dengue. Mas acaba perdendo aquele peso, aquela poderosa e consistente massa sonora, que a percussão conferia aos seus trabalhos anteriores, do tipo que calava a boca de muito headbanger babaca que ainda insistia em torcer o nariz para eles. Onde foram parar os tambores, onde está o maracatu que pesa uma tonelada? Se sobrou Dengue, faltou Toca Ogan, o homem por trás da massa sonora percussiva do grupo.

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Apenas nas últimas canções, é possível sentir a Nação pegando um pouco mais pesado – menos pela percussão e mais pela guitarra de Lúcio Maia, que, com o perdão do trocadilho fácil, incendeia a fervente "Pegando Fogo" e a viajante "Foi de Amor".

Não me entendam mal, no entanto. Nação Zumbi, o disco, está longe de ser uma experiência auditiva frustrante. O pop de arranjos delicados e refinados de faixas como "A Melhor Hora da Praia" e "Um Sonho" é uma delícia de se ouvir, com uma saborosa iluminação. Assim como o doce sabor de psicodelia de "Defeito Perfeito", cuja letra apaixonada casa perfeitamente com a dobradinha que Jorge Du Peixe faz com Laya Lopes, cantora do grupo O Jardim das Horas, e Lula Lira, filha do saudoso Chico Science. E o reggae soturno de "O Que Te Faz Rir", climático e envolvente? Na medida certa.

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Um bom retorno, confesso. Mas um retorno que poderia ter aproveitado um pouco mais do potencial que fez da banda o que ela é, nos dias de hoje, para o rock praticado no Brasil. É hora dos nativos revisitarem a sua própria Nação mais uma vez.

Faixas:
1. Cicatriz
2. Bala Perdida
3. O Que Te Faz Rir
4. Defeito Perfeito
5. A Melhor Hora da Praia
6. Um Sonho
7. Novas Auroras
8. Nunca Te Vi
9. Foi de Amor
10. Cuidado
11. Pegando Fogo

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Sobre Thiago El Cid Cardim

Thiago Cardim é publicitário e jornalista. Nerd convicto, louco por cinema, séries de TV e histórias em quadrinhos. Vegetariano por opção, banger de coração, marvete de carteirinha. É apaixonado por Queen e Blind Guardian. Mas também adora Iron Maiden, Judas Priest, Aerosmith, Kiss, Anthrax, Stratovarius, Edguy, Kamelot, Manowar, Rhapsody, Mötley Crüe, Europe, Scorpions, Sebastian Bach, Michael Kiske, Jeff Scott Soto, System of a Down, The Darkness e mais uma porrada de coisas. Dentre os nacionais, curte Velhas Virgens, Ultraje a Rigor, Camisa de Vênus, Matanza, Sepultura, Tuatha de Danaan, Tubaína, Ira! e Premê. Escreve seus desatinos sobre música, cinema e quadrinhos no www.observatorionerd.com.br e no Twitter.
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