Neil Young: O mais novo velho álbum do Old Man
Resenha - A letter home - Neil Young
Por Leonardo Furtado
Postado em 29 de maio de 2014
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Muito se especulou sobre a "parceria musical" entre Neil Young e Jack White na internet. De épocas totalmente diferentes, tais músicos possuem uma característica bastante em comum: um "pé" nos primórdios do rock. E o que esperar da união dessa dupla?
O novo CD do Mr. Young foi gravado pelo selo de Jack White - Third Man Records. Infelizmente não temos uma contribuição direta de Jack nas músicas, o que não seria uma má ideia para o futuro. Mas esta ideia passou longe da intenção deste lançamento. O que temos aqui é
um CD de covers que inspiraram Neil no início de sua carreira (década de 60), totalmente executado (voz e violão) por Neil Young. Até aqui, um CD de covers como outro qualquer. Mas acredito que Neil Young foi um pouco mais longe desta vez: a novidade é que todo o álbum foi gravado em uma cabine de madeira chamada Voice-O-Graph, uma tecnologia de 1947, em que a voz e o violão vão direto para o vinil.
Esta foi mais uma forma do Neil Young nos mostrar seu total inconformismo com a musicalidade atual. Este "resgate às origens" de Young já havia sido demonstrado em 2012, quando depois de nove anos voltou com a sua banda de apoio Crazy Horse, lançando "Americana", um CD de músicas folclóricas americanas adaptadas ao seu estilo de rock. Neste novo álbum, Neil Young deixou um pouco de lado seus traços roqueiros para se aventurar num mundo eminentemente folk.
"A letter home" não tem como ponto forte a criatividade, mas a simplicidade e a constância. Passando pelas músicas, podemos destacar a primeira, "Changes", cover de Phil Ochs, "Needle of Death" de Bert Jansch (já está no you tube o clipe desta música) e "If You Could Read My Mind" de seu conterrâneo canadense Gordon Lightfoot.
Apesar de ser um CD bastante diferente dos últimos lançados por Neil, este continua brilhantemente a enorme trajetória do Old Man, além de ser uma boa forma de conhecer ótimos artistas hoje esquecidos.
"Changes" (Phil Ochs)
"Girl From The North Country" (Bob Dylan)
"Needle of Death" (Bert Jansch)
"Early Morning Rain" (Gordon Lightfoot)
"Crazy" (Willie Nelson)
"Reason To Believe" (Tim Hardin)
"On The Road Again" (Willie Nelson)
"If You Could Read My Mind" (Gordon Lightfoot)
"Since I Met You Baby" (Ivory Joe Hunter)
"My Hometown" (Bruce Springsteen)
"I Wonder If I Care As Much" (Everly Brothers)
Outras resenhas de A letter home - Neil Young
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As cinco melhores bandas brasileiras da história, segundo Regis Tadeu
Bruno Sutter aposta alto e aluga o Carioca Club para celebrar 50 anos de Iron Maiden em São Paulo
"Estou muito feliz pela banda e por tudo que conquistamos", afirma Fabio Lione
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo o lendário Joey Ramone
Os quatro clássicos pesados que já encheram o saco (mas merecem segunda chance)
A melhor banda de rock progressivo de todos os tempos, segundo Geddy Lee
Guns N' Roses fará 9 shows no Brasil em 2026; confira datas e locais
Os cinco maiores guitarristas de todos os tempos para Neil Young
Kiko Loureiro diz o que o levou a aceitar convite para reunião do Angra no Bangers Open Air
A música inspirada em Soundgarden que virou um hit do Metallica - não é "Enter Sandman"
A maior canção já escrita de todos os tempos, segundo o lendário Bob Dylan
Vocalista original diz que não voltará ao Arch Enemy; "O mistério continua"
O grupo psicodélico que cativou Plant; "Uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos"
Sweden Rock Festival anuncia line-up com Iron Maiden e Volbeat entre os headliners
Com mais de 160 shows, Welcome to Rockville anuncia cast para 2026
O vocalista que quase entrou no Crosby, Stills & Nash no lugar de Neil Young
Flea explica seu fascínio pela carreira de Neil Young: "Nunca é falso; sempre é verdadeiro"


