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Ágona: Um death metal com pitadas de thrash

Resenha - Homo Grotescus - Ágona

Por Danilo Godinho
Postado em 28 de setembro de 2013

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Com uma interessante temática e um instrumental eficaz temos um debut que denota em suas canções um problemático tema do intempério de nossos dias. Trazendo-nos registros em uma polida linguagem a mutação que esta ocorrendo em nosso tempo. Tal registro relata um novo capítulo da humanidade uma era pós-contemporânea.

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E, não se atentando apenas ao sons poderosos que banda produz aqui, ainda temos um encarte que faz jus a coerência da arte que se propõem a fazer (trazendo um encarte obscuro e coeso, tudo muito bem escolhido para agradar os apreciadores do estilo). Já não bastando os demasiados adjetivos a obra vale ressaltar que as composições são em um rebuscado português.

1 - Regressão

Com riffs curtos e uma intensa marcação de bateria surgem cânticos que vão substancialmente trazendo uma elevação rumo a alucinação juntamente com a brutalidade de seus instrumentos com uma vocalização que por vez é rasgada outra gutural fazendo um misto de desespero e repúdio (acompanhem a letra e entenderam). Essa música com toda certeza pode ser considerada um micro manifesto brasileiro sobre nosso tempo, e ainda somos brindados com um final apoteótico.... Deixando um ótima impressão na abertura do debut.

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2 - Predestinados
...e como uma continua progressão, aqui temos o relato de que o tempo não existe e que o inesperado acompanha a espreita. Uma guitarra que vai a busca da perfuração de seu tímpano em consonância impar com a linha vocal de Alan. Vale ressaltar uma emblemática linha durante o declamação no discurso proclamado por Alan avisando sobre a negação da certeza.

3 - Redomas (participação de Felipe Chehuan)
Por vezes participações são interessantes, no entanto poucas se fazem tão bem encaixados como se pode averiguar nessa música. Alem de um belo duplo vocal que se alternam, aqui belos fraseados de guitarra em contraste com os vocalistas. Uma bateria que quebra seus ritmos e uma baixo bem corpulento.

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4 - Maldição
Uma letra que Huxley facilmente poderia ter escrito (ou acolhida em alguma de suas obras), pois a negatividade da história é aqui registrada de uma forma poética e com níveis de atordoamento em sua progressão, como na estrofe a seguir : … ´´espelho sem reflexo / a maldição da multidão / Até o fim em agonia``.... Além de ritmo um pouco mais cadenciado em relação as outras músicas. Aqui a banda não desanima na parte instrumental, com uma bela interpretação, e um clima apoteótico é registrado nesse som.

5 - Unon
Uma ode ao caos. Um principio de terror intrapessoal pode ser adicionado ao tempero dessa música. Trazendo um leviano aviso para o despertar da consciência para com o mundo. Uma das melhores composições do cd (Não por menos foi escolhida para a gravação do clip) possuidora de belas frases de guitarra, e um baixo coeso com a bateria, juntamente misturados com um vocal avassalador. A maior denominação para o sentimento que nos abarca ness música esta contida em si própria: ´´Fúria e combustão`` e nada mais.

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6 - Homo Grotescus
Uma agonia impregnada no teor musical traz-nos a avaliação da brutalidade que homem tem de exploração desmedida a tudo que é encontrado ao seu redor. E um sofrer sequencial não pensado. Uma divida inatural pregada por ações ambiciosas. Há ainda aqui, Vinicius nos brinda com uma linha de bateria composta em contraste com o vocal de Allan. Brutalidade sem limites.

7 - Utopia
Novamente uma descrição sobre o pensar fantasioso dos seres subservientes. O desmascaramento da retaliação é eminente e uma total alucinação é relegada a humanidade. Ainda há belos fraseados da guitarra de Leonardo aqui.

8 - A Sombra
Uma análise intrapessoal, com letras ácidas levam-nos a ter uma percepção da ineficaz exuberancia da ambição desmedida da inveja alheia. Um belo solo de guitarra para acrescentar ainda mais qualidade ao som produzido, criando, um clima de repudio e demência até o fim da música.

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9 - Cavalo de Tróia
Apodrecimento no tempo, um caos atemporal. Ressurgimento e dor. É a confusão mental trazida nesse som. Um solo cadenciado e base com um novo ritmo para manter a base e uma certa ´´experimentação`` da banda. A música mais diferente do cd. Mas não com menos qualidade que as outras.

10 - Gaia
Depois de uma destruição total, só resta abrigo em outro planeta. Pois aqui nada nos restará na terra. Uma clara apologia ao fim de tudo. Seguido de um instrumental ritualístico que serve de base para a emblemática proclamação final Allan sobre o grande fim. Um som persuasivo do começo ao fim.

11 - Grande Perdedor
Aqui um instrumental para acalmar os ânimos, um som mais cadenciado e tranquilo como essa opereta maldita anima-se rumo a um clima de alucinação.

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12 - Unon (English Version)
Aqui mais do mesmo. No entanto, uma versão cantada em Inglês.

Portanto o que fica registrado é: Um death metal com pitadas de thrash. Uma banda que dispensa a hipocrisia e chega com os dois pés no peito aos menos avisados. E uma arte conceitual sobre a decadência humana em apostado em um polido português.
Além de uma arte gráfica que traz uma nova concepção da anatomia do homem perante o mundo. Sendo que a obra toda traz uma descrição artística alcançado por poucos

Formação:
Alan Muniz – vocal
Leonardo Milli – Guitarra
Rafael Ferraz – Baixo
Vinicius Bhering – Bateria

Informações sobre a banda:

Facebook:
https://www.facebook.com/agonabrasil?fref=ts

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Sobre Danilo Godinho

Graduado em Filosofia. Leitor dos clássicos da literatura mundial. E admirador da boa música.
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