Ravenclaw: a preciosidade metálica da Eslováquia
Resenha - Welcome to the Ravenland - Ravenclaw
Por Rafael Lemos
Postado em 11 de agosto de 2013
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
É impressionante como existem bandas fazendo um ótimo trabalho e mesmo assim não têm o devido merecimento por parte dos organizadores de eventos e gravadora, fazendo com que o público deixe de reconhecer o material gravado pela banda. É o caso do Ravenclaw, cuja distribuição no Brasil é praticamente inexistente.
O Ravenclaw surgiu no ano de 2003, na cidade de Košice, na Eslováquia, apostando em um Metal Melódico sem muita da velocidade comum a esse estilo, preferindo valorizar a harmonia das composições, o que torna o seu som bastante peculiar. Após gravarem um ep em 2007, lançaram o seu debut em 2009, chamado "Welcome to the Ravenland" que, infelizmente, ainda não foi muito bem divulgado no Brasil.
O álbum, que já chama atenção pelo bonito desenho da capa, possui dez músicas, incluindo uma introdução (ao meu ver, desnecessária, sendo um dos poucos pontos negativos do trabalho), que precede a canção "Light from you" com o seu refrão contagiante, muito bem interpretado pela voz de Matej Valiska. Em músicas como "Power slaves", "Into the night" e "Eye of the damned" (o grande destaque do álbum, com o seu complexo solo cheio de variações rítmicas), sobressaem a base bem elaborada dos guitarristas Peter Birčák e Martin Lorenc, enriquecidas pela cozinha precisa de Jurav Valiska (que deixou a banda em 2011, sendo substituído por Filip Kaľavský) na bateria e Antónia Valisková. Também merece destaque as linhas melódicas criadas pelo tecladista Gabriel Šípoš, que preenchem o som do Ravemclaw com belas riquezas harmônicas.
"Welcome to the Ravenland" tem algumas baladas muito bonitas, como "Dragon’s river" (que lembra as músicas lentas feitas pelo Stratovarius durante a segunda metade dos anos 90) e a emocionante "Don’t be my enemy", executada no violão e no teclado, que fecha o álbum de maneira brilhante.
Outro ponto positivo é a produção impecável feita pela própria banda, que captou todos os detalhes das suas músicas. Também se preocuparam em não dar prioridade a um instrumento para que este sobressaia em relação aos demais, optando pelo bom senso das equalizações e pelo bom gosto dos efeitos de distorções utilizados.
Enfim, um ótimo trabalho de estreia que há muito tempo já deveria ter sido reconhecido no Brasil.
Welcome to the Ravenland - Ravenclaw
(2009, independente, importado)
1. Welcome
2. Light from you
3. Power slaves
4. Into the night
5. Dragon’s river
6. Patron Saint
7. Brothe Sun
8. Eyes of the damned
9. Heaven storm
10. Deja Vu
11. Don’t bem y enemy
Rafael Lemos:
Formado em Ciências Sociais com especialização em Antropologia pela UNESP (Universidade Estadual Paulista).
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
O álbum clássico do Iron Maiden inspirado em morte de médium britânica
A canção emocionante do Alice in Chains que Jerry Cantrell ainda tem dificuldade de ouvir
Andi Deris garante que a formação atual é a definitiva do Helloween
O melhor álbum do Led Zeppelin segundo Dave Grohl (e talvez só ele pense assim)
Turnês não rendem dinheiro, diz Gary Holt: "A gente toca para você vir visitar a nossa loja"
Cinco bandas de heavy metal que possuem líderes incontestáveis
A banda de rock favorita do Regis Tadeu; "não tem nenhuma música ruim"
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
Morre o técnico de som "Macarrão", que trabalhou com Raimundos, Sepultura, Mamonas e outros
A banda que superou Led Zeppelin e mostrou que eles não eram tão grandes assim
O álbum do Led que realizou um sonho de Jimmy Page; "som pesado, mas ao mesmo tempo contido"
Steve Harris reconhece qualidades do primeiro álbum do Iron Maiden
A cantora que fez Jimmy Page e Robert Plant falarem a mesma língua
A traumática saída de Arnaldo Antunes dos Titãs antes do álbum "Titanomaquia"
David Gilmour explica porque sua primeira banda era superior ao Pink Floyd
Como o Guns N' Roses torrou 50 milhões de reais gravando o clipe mais caro da história

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



