In The Silence: nas veias de Opeth e Katatonia e algo do Gojira
Resenha - A Fair Dream Gone Mad - In The Silence
Por Guilherme 'NokturnaL' - ATM
Postado em 13 de março de 2013
IN THE SILENCE é uma banda californiana que executa um metal progressivo. Conheci esse álbum aleatóriamente através do Youtube e sinceramente fiquei feliz por conhecer. Imaginem uma banda que mistura em perfeita sintonia OPETH e KATATONIA, e possui alguns elementos do GOJIRA em sua bateria (por ser precisa) e então, boom! Você descobre do que o IN THE SILENCE é feito. É pretensioso dizer, sim! Mas, não deixa de ser verdade.
faixa que abre o disco Ever Closer te acerta em cheio. Ela é composta por uma interessante mistura de riffs e um visível e poderoso trabalho de baixo se encaixa perfeitamente nas linhas de vocais que intercalam entre um tom calmo e às vezes um tom mais sombrio.
A faixa que abre o disco Ever Close te acerta em cheio. Ela é composta por uma interessante mistura de riffs e um visível e poderoso trabalho de baixo se encaixa perfeitamente nas linhas de vocais que intercalam entre um tom calmo e às vezes um tom mais sombrio.
A segunda faixa 17 Shades permite ao ouvinte entender melhor o som da banda. O instrumental transborda técnicas em passagens pesadas e acústicas, porém sempre fluindo não deixando a desejar ou se tornando chato. O destaque dessa música é o excelente solo de guitarra executado que ressalta ainda mais as técnicas dos caras.
A terceira faixa intitulada Serenity demonstrada um lado mais calmo da banda, misturando elementos acústicos com um som mais sombrio, fazendo com que o ouvinte sinta este lado e que a banda também sabe trabalhar nesta vertente.
O maior destaque da bolacha é a quarta faixa, Beneath These Falling Leaves, por um simples fator: existe uma mistura entre dois mundos, à passagem soturna e o encontro com o peso. Com o iniciar desta faixa, a banda aposta em uma abertura soturna e acústica com uma vocalização sombria que lembra em alguns aspectos da faixa anterior. Os pontos altos da música estão aos 1:30 que um violino muito bem executado entra em cena e aos 5 minutos quando a introdução ao peso é iniciada com um solo emblemático que, em vezes pode lembrar o senhor Slash. Durante e após o solo, você terá uma mudança drástica na sonoridade para o lado metal em si da banda, especialmente pela presença de baixo e bateria.
O álbum continua com a sonoridade típica do progressivo, lembrando às vezes algumas passagens mais que flerta com um doom. E claramente essas características podem ser notadas nas faixas seguidas, Close to Me (instrumental), Endless Sea e All the Pieces. O que o ouvinte pode perceber nessas faixas é um repetéco de vários elementos encontrados nas primeiras faixas da bolacha, não que seja de todo o ruim, mas em alguns momentos nos deixa a sensação de que: "já ouvi isso antes, e não foi nessa música!".
Porém, a última música da bolacha Your Reward, a mais longa demonstra um final perfeito para um grande álbum de estréia e que demonstra um experimentalismo maior. A faixa em grande parte é instrumental exibindo constantemente uma mudança de tempo no instrumental e possuindo riffs memoráveis.
Your Reward
Quanto às letras, elas lembram em muito a banda Katatonia. O lirismo imposto no álbum dos californianos demonstram exatamente o que é preciso demonstrar, um lado mais triste e soturno. E além da belíssima capa e seu encarte.
Em suma, é uma ótima pedida para quem curte esse tipo de som, ou tem afinidades com as bandas citadas.
IN THE SILENCE – A Fair Dream Gone Mad (2012)
Lançamento Independente
1. Ever Closer
2. 17 Shades
3. Serenity
4. Beneath these Falling Leaves
5. Close to Me
6. Endless Sea
7. All the Pieces
8. Your Reward
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
O álbum clássico do Iron Maiden inspirado em morte de médium britânica
As 50 melhores músicas de 2025 segundo a Metal Hammer
O melhor álbum do Led Zeppelin segundo Dave Grohl (e talvez só ele pense assim)
A canção emocionante do Alice in Chains que Jerry Cantrell ainda tem dificuldade de ouvir
O artista da nova geração que faz Rob Halford se lembrar de Ozzy Osbourne
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
O rockstar que Brian May sempre quis conhecer, mas não deu tempo: "alma parecida com a minha"
A banda de rock favorita do Regis Tadeu; "não tem nenhuma música ruim"
Andi Deris garante que a formação atual é a definitiva do Helloween
9 bandas de rock e heavy metal que tiraram suas músicas do Spotify em 2025
O guitarrista que foi chamado para os Stones por Mick Jagger mas rejeitado por Keith Richards
O clássico do Deep Purple cujo riff Ritchie Blackmore tirou da música do seriado do Batman
Sabbath hesitou em gravar "Paranoid" devido à semelhança com música do Led Zeppelin

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



