Morfolk: aula para quem insiste em plastificar o Metal extremo
Resenha - Prelude - Morfolk
Por Vitor Franceschini
Postado em 18 de janeiro de 2013
Nota: 9
Como o Death Metal nacional é bom, e como é bom ouvir uma banda que tem conhecimento de causa praticar este estilo que talvez seja o menos acessível e o mais imutável de todos. O que se ouve neste trabalho é uma aula para aqueles que tanto insistem em modernizar e plastificar o Metal extremo.
Mesmo com 6 anos de pausa (entre 1996 e 2002), os paulistas do Morfolk estão há mais de 20 anos no cenário e já possuem dois álbuns oficiais. Atualmente divulgam "Prelude", um EP que mostra que o que está por vir não é brincadeira, afinal o que ouvimos aqui deve ser levado muito a sério.
Riffs mórbidos e solos insanos, aliado a um baixo preciso e bateria variada mostram que a banda sabe onde pisa. Vocais guturais cavernosos dão o charme e composições que variam o ritmo mostra toda a brutalidade que convém à banda. São três ótimas faixas onde Bloodlust se mostra um hino do estilo, mesmo sendo as outras duas de ótima qualidade.
Com uma produção sonora muito boa que ficou a cargo de Vágner Alba, no Oversonic Studio, "Prelude" ainda conta com uma bela arte gráfica, fruto do trabalho de Daniel Sanchez. Se você é um daqueles guerreiros que apoiam a cena Metal do Brasil e ergue a bandeira do Death Metal, não pode perder este trabalho. Primoroso!
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