Slint: Grupo seminal do underground americano
Resenha - Spiderland - Slint
Por Ciro Jales
Postado em 15 de agosto de 2012
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Existem discos fantásticos que, por uma razão ou outra, nunca renderam o devido reconhecimento aos artistas que os criaram. Esse é o caso do SLINT, grupo seminal do underground americano.
Aqueles jovens de Kentucky lançaram apenas dois álbuns de estúdio: o tímido "Tweez" (1989) e "Spiderland" (1991), sendo o último uma obra-prima. É uma peça sonora relativamente curta, com apenas seis músicas. O que mais nos chama a atenção ao ouvir o disco é o modo exótico de construção das canções, já que as mesmas apresentam compassos atípicos característicos do estilo Math Rock. O vocalista Brian McMahan raramente canta utilizando estruturas melódicas tradicionais. Ele se limita a declamar, algo que lembra vagamente o gênero Spoken Word. As músicas são sorumbáticas, quase claustrofóbicas, começando, algumas vezes, em melodias minimalistas que desembocam em riffs sujos.
Não espere alegria, ou versos clichês sobre amor. É uma viagem sonora árida à escuridão e misantropia. Não é um álbum para ser ouvido em um domingo ensolarado, mas em madrugadas. É um pouco difícil de ser digerido nas primeiras audições, pois rompe com conceitos musicais estabelecidos. Porém, a cada audição, a obra vai se mostrando mais e mais poderosa e criando um caráter absolutamente próprio.
Lançando no começo da década de 90, época da explosão do Grunge, "Spiderland" foi consagrado pela crítica especializada (apesar de todas as características anticomerciais possíveis), que chegou a colocá-lo como início do estilo Post-Rock e afins. A banda acabou poucos anos depois, sem nunca alcançar o sucesso de público.
Curiosidade: a capa, que é uma fotografia em preto e branco dos integrantes num lago próximo a uma mina abandonada, foi tirada por uma figurinha carimbada da música alternativa: Will Oldham, mais conhecido pelo nome artístico BONNIE "PRINCE" BILLY (confira o belíssimo e depressivo "I See A Darkness", álbum genial do artista).
Tracklist:
01. Bradcrumb Trail
02. Nosferatu Man
03. Don, Aman
04. Washer
05. For Dinner...
06. Good Morning, Captain
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
Site americano lista os 11 melhores álbuns de rock progressivo dos anos 1990
Com Tesla e Extreme, Mötley Crüe anuncia turnê celebrando 45 anos de carreira
As 3 melhores músicas do Aerosmith de todos os tempos, segundo Regis Tadeu
Cavaleras no último show do Sepultura? Andreas diz que chance é "50% sim, 50% não"
O melhor cantor de baladas de todos os tempos, segundo Bob Dylan
Extreme é confirmado no Monsters of Rock 2026 no Allianz Parque
A banda norueguesa que alugou triplex na cabeça de Jessica Falchi: "Chorei muito"
O hit que fez Jimmy Page e Jeff Beck esfriarem amizade: "Falta de comunicação"
10 guitarristas impossíveis de serem copiados, conforme o Metal Injection
Os dois tradicionais movimentos artísticos dos EUA que Arnaldo Antunes odeia
Eloy Casagrande revela detalhe brasileiro em sua máscara no Slipknot
A honesta resposta de Kiko Loureiro para quem o chama de arrogante e metido
O dia que Roberto Justus disse a João Gordo que nunca bebeu uma gota de álcool na vida
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva



