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Unisonic: Pisando fundo na melodia e no clima oitentista

Resenha - Unisonic - Unisonic

Por Ricardo Seelig
Fonte: Collector's Room
Postado em 03 de abril de 2012

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

O Unisonic não toca heavy metal. É preciso deixar isso claro logo de saída, pois a união do vocalista Michael Kiske e do guitarrista Kai Hansen, antigos parceiros naquela que é considerada a fase de ouro do Helloween – completam o time o guitarrista Mandy Mayer (Gotthard, Krokus), o baixista Dennis Ward (Pink Cream 69) e o baterista Kostas Zafiriou -, gerou a expectativa de que a dupla iria lançar algo na linha dos clássicos "Keeper of the Seven Keys", o que não acontece.

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O som do Unisonic se equilibra entre o hard rock, o AOR e o melodic rock. A produção, a cargo de Ward, deixou a sonoridade bem limpa. O disco tem doses moderadíssimas de peso, e pisa fundo na melodia e no clima oitentista em certos momentos.

A faixa que abre o play, dá nome à banda e ao álbum é a mais pesada de todo o trabalho. Já conhecida do público por ter ganhado um clipe antes do lançamento do álbum, é um hard inspirado, com grande performance vocal de Michael Kiske. Mas, apesar de ter sido lançada como primeiro single, ela não dá a tom do trabalho.

Como já dito, as músicas variam entre o hard, o AOR e o melodic rock. A melodia é onipresente em todo o disco, e em alguns momentos até de maneira açucarada demais. Há boas ideias ao longo do play, como em "I've Tried", com uma batida meio dançante, e "Star Ride", com ótimo instrumental e outra grande participação de Kiske.

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"Souls Alive" e "My Sanctuary" - essa última excelente – são os momentos mais agressivos – ainda que de maneira comedida – do álbum, ao lado da faixa título. Esse trio deverá agradar de imediato os fãs. Já "Never Too Late" leve o ouvinte de volta aos anos oitenta, e parece retirada da trilha sonora de algum filme daquela década.

Os momentos mais AOR são percebidos em "Never Change Me", "Renegade" e "King for a Day", que mostram uma faceta até então desconhecida dos músicos. Aliás, é interessante perceber que não apenas Kiske, Hansen e seus parceiros de banda se aproximaram do estilo, mas também outros ícones do metal melódico andam experimentando nessa área, como é o caso de Tobias Sammet e seu Avantasia.

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O único momento baixo é a faixa de encerramento, a balada "No One Ever Sees Me". Maçante e com uma melodia piegas, é um desafio a qualquer pessoa ouvi-la até o final. Uma faixa desnecessária, que contrasta com as demais músicas do disco.

Esse primeiro álbum do Unisonic está longe de ser o clássico instantâneo que os fãs mais afoitos imaginavam, mas é um trabalho consistente e forte, que mostra alguns dos maiores nomes da história do heavy metal – acompanhados por gente não tão nova assim, mas de inegável talento – experimentando novos caminhos sonoros e acertando a mão na maioria das vezes.

Lançamento nacional via Hellion Records.

Faixas:
Unisonic
Souls Alive
Never Too Late
I've Tried
Star Rider
Never Change Me
Renegade
My Sanctuary
King for a Day
We Rise
No One Ever Sees Me

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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