Lothloryen: Resultado final, uma sonoridade agradabilíssima
Resenha - Raving Souls Society - Lothloryen
Por Vitor Franceschini
Postado em 15 de março de 2012
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A banda mineira Lothlöryen chega ao seu décimo ano de carreira e seu terceiro álbum oficial, após 4 anos sem gravar um full-length. "Raving Souls Society" é o motivo desses quatros anos, pois a banda iniciou sua concepção no final de 2009 para buscar a sonoridade agradabilíssima que conseguiram em seu resultado final.
Tendo um nome a zelar no underground nacional e deixando de lado as referências a J.R. Tolkien (que ocupava boa parte de suas letras em seus dois primeiros trabalhos) a banda demonstra maturidade e adicionou uma boa dose de peso em seu Power/Folk Metal. Agora as letras tratam de temas mais reais como a guerra e a religião, de forma inteligente e focada na loucura.
"Raving Souls Society" contém composições de muito bom gosto onde os elementos principais são os belos arranjos que envolvem ótimas linhas de guitarra aliadas a uma cozinha coesa e variada, que tem como linha de frente um vocal ora limpo ora rouco na linha Hansi Kürsch (Blind Guardian) e Chris Boltendahl (Grave Digger).
De cara a trinca Face Your Insanity, When Madness Calls e Hypnerotomachia demonstra ao que a banda veio. A primeira por ser um excelente e pegajoso (no bom sentido) cartão de visitas, a segunda por manter o pique e contar com um ótimo refrão e trabalho de cozinha e a terceira por mostrar o lado Prog da banda e o belo dueto vocal entre Daniel Felipe e Helena Martins (Ecliptyka).
O interessante no trabalho são que as faixas não possuem exageros e muito menos primam pela velocidade dos dois bumbos que é muito comum no Power Metal, tendo músicas na maior parte cadenciadas, com uma boa dose de peso e variação rítmica.
A balada To Live Forever merece destaque, principalmente por possuir um arranjo muito bom, refrão cativante, além de um bom e melodioso solo de guitarra. Burning Jaqcues também merece menção, por se tratar de um belo Power Metal, nos moldes típicos do estilo, pois alia muito peso a um clima moderno, mesmo soando épico, sensacional!
O adeus à Tolkien fica na faixa Folk My Old Tavern que fará fãs de Blind Guardian delirarem, além de remontar às raízes da banda. O Lothlöryen não reinventa nenhuma fórmula em "Raving Souls Society", mas faz um trabalho com muito conhecimento de causa. Completam o time Leko Soares e Tim Alan (guitarras), Marcelo Godde (baixo), Marcelo Benelli (bateria) e Leo Godde (teclados).
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
Journey anuncia "Final Frontier", sua turnê de despedida
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
Meet & Greet com Dave Mustaine, que custa mais que um salário mínimo, está esgotado
Quando Lemmy destruiu uma mesa de som de 2 milhões de dólares com um cheeseburguer
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
Megadeth confirma show extra no Chile e praticamente mata esperança de nova data no Brasil
Gene Simmons repete que nunca bebeu mas tem suas fraquezas; "Eu amo bolo"
"Já fui chamada de Barbie do metal, mas não dou a mínima", diz Simone Simons
Suzi Quatro: a importância da linda baixista para o rock
O hit do Ultraje a Rigor que fez banda perder contrato por letra falar mal da gravadora


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



