Murder: Não se deve julgar as coisas pela capa
Resenha - Let's Fuck and Drink - Murder
Por Christiano K.O.D.A.
Fonte: Som Extremo
Postado em 15 de agosto de 2011
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Uma inusitada surpresa contamina os ouvidos dos menos desavisados. De acordo com o release, a Murder tem como proposta executar um "thrash/death metal com temas como mulheres, álcool, sociedade, política, estresse e doenças". Pronto, é exatamente isso que a banda faz, aparentemente destacando os dois primeiros temas.

E a putaria já começa no título do trabalho. Depois, você observa a capa (peguei a censurada do próprio Myspace do grupo) e contracapa da demo e pensa se tratar de algo do nível de bandas como as Velhas Virgens. Não estou menosprezando o Velhas, que fique bem claro. Mas a capa é a cara deles.
Enfim, e já pensando que seria um som debochado e tosco, eis que me espanto ao constatar a qualidade que esse disco possui. Incrível! Os caras levam o trabalho muito a sério, e suas habilidades são realmente surpreendentes. Sim, o baterista é tão bom fiquei na dúvida se não seria na verdade uma bateria programada. Só tive certeza ao checar novamente o Myspace da Murder.
Quanto às canções em si, são muito bem acabadas e criativas, com estruturas ricas e cativantes. Estão mesmo de parabéns pela técnica.
São cinco músicas, sendo uma instrumental, que exemplificam o fato de não se dever julgar as coisas pela capa. E vira e mexe, eu cometo esse erro. No link para download aí embaixo, o material não conta com letras, mas lendo mais uma vez no Myspace o final da biografia, mais especificamente no trecho "conta com 5 faixas do mais sexualmente e alcoólicamente (sic) sujo Thrash/Death Metal ... para estourar tímpanos de bangers bêbados sedentos por barulho", você começa a rir à toa. Hilário!
A gravação remete às bandas do final dos anos 80 e 90, com uma sonoridade suja, mas ao mesmo tempo completamente audível. O vocal de Thiago Silva inclusive é uma mistura de Mille Petrozza (Kreator) com o da lenda Wagner Antichrist (Sarcófago).
Legal também é poder falar do profissionalismo e do bom humor (por vezes negro) desse pessoal. Apesar da arte gráfica apelativa, as redes sociais da Murder, por exemplo, são bem acabadinhas e tal. E também é interessante saber que em uma cena tão extrema e radical que é a underground, existe uma banda com uma proposta diferente assim.
Que a Murder prossiga firme e forte, e nos presenteie com outras surpresas como essa agradável demo.
Download: http://www.mediafire.com/?3a6b4ipqfbu3h22
Murder – Let’s Fuck and Drink
Independente – 2011 – Brasil
http://www.myspace.com/murderhdc
TRACKLIST
Back to the madness
Hail the hordes
Let’s fuck and drink
Prelude to hangover
Rude awakening (single)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Move Concerts faz post sobre vinda do Iron Maiden ao Brasil em 2026
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
A icônica banda que negligenciou o mercado americano; "Éramos muito jovens"
Helloween fará show em São Paulo em setembro de 2026; confira valores dos ingressos
Ex-presidente do Grêmio diz ter proposta para show do Rush em Porto Alegre
Rafael Bittencourt comenta reunião de ex-membros do Angra e participação no Bangers Open Air
A maior banda, música, álbum e vocalista nacional e gringo de 1985, segundo a Bizz
O vocalista que foi dar um rolê e acabou entrando em uma das maiores bandas de todos os tempos
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
Mr.Bungle anuncia show solo em São Paulo
O clássico álbum ao vivo "At Budokan" que não foi gravado no Budokan
O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
O guitarrista que Geddy Lee considera imbatível: "Houve algum som de guitarra melhor?"
A banda que encontrou sucesso ao fugir do padrão: "nunca nos pediram para cantar em inglês"
Os cinco discos de Rock que são fundamentais para Nando Reis


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



