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Xerath: Groove Metal misturado com Progressivo

Resenha - II - Xerath

Por Renato Spacek
Fonte: ocaralhoa4.blogspot.com
Postado em 23 de abril de 2011

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

E aqui está um dos discos que eu estava com mais expectativa para que saísse logo. Pra quem gostou do primeiro disco do Xerath (intitulado I), não espere algo muito semelhante em seu segundo trabalho, pois a sonoridade da banda mudou bastante, podemos dizer que progrediu e amadureceu dentro dos parâmetros do estilo que a banda fazia, que é totalmente peculiar, diga-se de passagem. Digo isso pois o Groove Metal é naturalmente um estilo sujo e agressivo, algo sem muita técnica e perfeição, e o Xerath fez um contraste ao misturar tal gênero com o Progressivo, que além de acrescentar características musicais mais complexas à sonoridade do grupo, aumenta de uma maneira muito significativa a técnica de riffs e harmonias instrumentais.

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E isso sem contar o acréscimo de temas sinfônicos e orquestrados às músicas, coisa que acentua mais ainda o conceito de "peculiar" citado por mim acima. Mas bom, agora fazendo breves comparações com seu primeiro disco: os vocais estão bem diferentes, os guturais estão mais agudos e extremamente gritados e agressivos, a base do instrumental não mudou, apenas amadureceu e deu mais ênfase à técnica, com riffs totalmente técnicos e velozes com tempos quebrados e complexos.

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A bateria mantém ritmos complexos, muitas vezes velozes pedais duplos com um andamento dificílimo, e o baixo abusa do peso e agressividade e do groove para fazer harmonias violentíssimas. Em relação às orquestras, em II temos um pouco de carência das mesmas em certas músicas, mas que não deixam de aparecer, pois o principal contraste é feito por orquestras e a agressividade desse Groove Metal extremamente técnico com os vocais apedrejadores.

Mas apesar da banda fazer um Groove muito diferente do tradicional - a guitarra segura essa marca com os timbres sujos e pesados -, de vez em quando podemos perceber certos "deslizes" remetendo fortemente ao clássico, tais como o uso de um vocal limpo "desleixado", riffs sujos e simples e outros fatores. Se você já achava o primeiro disco da banda bom, é só escutar esse que terá o Xerath como sua banda preferida (risos)!

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1. Unite to Defy - 05:24
2. God of the Frontlines - 04:37
3. Reform III - 04:36
4. The Call to Arms - 05:52
5. Machine Insurgency - 04:55
6. Sworn to Sacrifice - 04:44
7. Enemy Incited Armageddon - 07:24
8. Nuclear Self Eradication - 05:29
9. Numbered Among the Dead - 04:36
10. The Glorious Death - 08:34

Michael Pitman - Drums
Owain Williams - Guitars, Bass
Richard Thomson - Vocals
Chris Clarke - Bass

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Sobre Renato Spacek

Brasiliense e amante do Metal, reside no exterior e tem preferência pelos subgêneros Folk, Power e Groove, mas não se limita a isso, pois também aprecia outros estilos tais como Thrash Metal, Hard Rock, Glam Metal, Death Metal e Black Metal, mas é bem seletivo com os dois últimos. É baixista e conheceu o Rock através do KISS, em 1999, entretanto sua banda preferida é o Dream Theater. Fã de Tolkien, adora os Estados Unidos e a Suécia.
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