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Hydria: Talento da nova geração do metal verde e amarelo

Resenha - Poison Paradise - Hydria

Por Júlio André Gutheil
Postado em 05 de abril de 2011

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

A banda de Symphonic Metal carioca Hydria está lançando seu segundo álbum de inéditas, intitulado "Poison Paradise", sucessor de "Mirror of Tears" (2008). Se utilizando da divulgação e da amplitude oferecidas pela internet, eles apostam na distribuição gratuita do trabalho, oferecendo-o gratuitamente para download em seu site, mas também reforçando que existe o produto físico à venda. Musicalemnte falando, é um disco que supera e em muito seu antecessor, mostrando todo o talento e garra de uma jóia da nova geração do metal verde e amarelo.

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Segundo o release divulgado pela banda, a ideia central do disco é o impacto que o ser humano causa sobre o mundo que o cerca, meio ambiente, sociedade e semelhantes. Aborda uma vasta gama de sentimentos, dos mais intensos aos mais suaves, refletindo sobre o péssimo modo como o homem conduz o mundo, que quase está fadado a auto-destruição, mas que ao mesmo tempo ainda pulsa e tem esperança. É um disco maduro, repleto de sonoridades distintas, denotando uma banda muito segura e confiante.

A audição já começa com tudo em 'Time of my Life (Center of my Universe)', que logo de cara despeja riffs pesados, bateria acelerada e técnica, vocais guturias que constrastam com os limpos da vocalista (no manjado modelo "A bela e a fera", mas que aqui soa muito bem, sem ser taxado ou repetitivo). Uma ótima faixa de abertura, que dá a tonalidade do que virá mais adiante. 'The Place Where We Belong' também é bastante pesada e bombástica, tendo um clima bastante soturno, o que dá um ótimo contraste com seu peso, redundando numa atmosfera muito criativa.

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Logo em seguida vem a também muito boa 'Whisper', que conta com um andamento mais cadenciado, um clima mais light, mas que tem pegada e personalidade, e ótima interpretação de Raquel Schüler. A seguir chega a bela 'When You Call My Name', que mescla alguns elementos que me soaram um pouco folk, com melódias mais pop, mas sem nuncar perder de vista o peso e a intensidade. E o refrão é muito bom, marcante e fácil de acompanhar.

A faixa que vem depois, 'Finally', tem uma certa pegada de metal melódico, bem acelerada, com técnica e peso característicos, mas que juntamente deixa muítissimo claro a latente veia sinfônica da banda. Uma peça muito interessante e versátil. Como o nome bem diz, 'Prelude' é um prelúdio (:P), soturno e sombrio, que se une com 'Distant Melody', que também é curta, sozinha não passando de 3 minutos; é uma música mais reta, com menos elementos sinfônicos ou ambientais, mas que não é ruim por causa disso, muito pelo contrário, sendo absolutamente competente e bem empolgante até. 'The Sword' é a próxima, com teclados grandiosos logo de primeira, que abrem caminho para ótimos riffs de guitarra, que se unem ao restante do instrumental formando um musicão, grandioso e surpreendente.

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A dupla 'Queen of Rain' e 'Sweet Dead Innocence' demonstra toda a versatilidade da banda, englobando muitas coisas distintas, indo de momentos sombrios e obscuros até explosões grandiosas, com alguns corais, sinfonias e melodias sensíveis e marcantes. A faixa título talvez seja a melhor de todas, que une tudo o que se ouviu antes, muito peso, harsh vocals, teclados muito bem colocados e o incrível clima sinfônico, excepcionalmente bem construído.

E o disco termina com 'In the Edge of Sanity' e 'The Only One', que trilham o mesmo caminho das demais, sendo por isso muito boas e interessantes.

O Hydria é uma banda muito promissora, que dentro de uma cena supersaturada consegue ser única e criativa. Obviamente que se espelham em bandas como Nightwish, Epica, Within Temptation, o finado After Forever e outros grandes nomes, mas em momento algum tentam ser uma cópia descarada destas, tendo sua própria personalidade e sonoridade, apostando no próprio talento e criatividade, não em fórmulas batidas. E isso logo se vê com a vocalista Raquel, que não é uma Tarja/Floor/Simone wannabe, mas sim uma moça de muito talento e luz próprias, que além da beleza tem muita técnica e versatilidade. E isso tudo também vale para os demais integrantes, que buscam ser sinceros como que se propõe, o que é fundamental para o mundo musical de hoje em dia.

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O download é de graça, mas quem gostar mesmo tem o dever de comprar o CD original e dar apoio para a banda, que tem tudo para ser mais um representante do prolífico e talentoso (porém tão desvalorizado em sua prórpia terra) metal brasileiro para o mundo todo admirar!

O Hydria é:

Raquel Schüler – Vocais
Marcelo Oliveira – Guitarra
Márcio Klimberg – Teclados
Turu Henrick – Baixo
Fabiano Martin – Bateria

Track List:

1. Time of My Life (Center of My Universe) (4:35)
2. The Place We Belong (4:48)
3. Whisper (4:01)
4. When You Call My Name (4:48)
5. Finally (4:45)
6. Prelude (0:55)
7. Distant Melody (2:45)
8. The Sword (4:22)
9. Queen of Rain (4:08)
10. Sweet Dead Innocence (4:43)
11. Poison Paradise (4:22)
12. Tn the Edge of Sanity (3:49)
13. The Only One (4:06)

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Site oficial:
http://www.hydria.com.br


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Sobre Júlio André Gutheil

Nascido em Feliz, interior do Rio Grande do Sul, de origem alemã e com 20 anos de idade. Grande fã de Blind Guardian, Paradise Lost e Opeth, além de outras várias bandas de diversos estilos distintos. Pretende cursar jornalismo e também se dedicar o máximo possível à crônica do mundo Heavy Metal. Escreve no blog www.metalmeltdowndiscos.blogspot.com. Twitter: @jagutheil.
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