RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Stryper confirma turnê nacional com Narnia e Bride

O Nirvana pode ser considerado uma banda de metal? Dez músicas colocam isso em dúvida

O curioso motivo que fez o Jethro Tull se negar a tocar em Woodstock; foi uma decisão acertada?

A canção de Hendrix que Satriani demorou para tocar; "Tive que ampliar minhas habilidades"

Corey Taylor acha que "Roots", do Sepultura, não recebe o devido reconhecimento

A turnê em que Malcolm Young viu o AC/DC como concorrente de bandas como o Genesis

O álbum subestimado dos anos 1980 que é um dos preferidos de Corey Taylor

O dia que bispo ficou indignado porque ouviu música dos Titãs em estação de rádio

Segundo ex-baterista, Scorpions perdeu o rumo após lançamento de "Wind of Change"

Como seria se Lars Ulrich do Metallica fosse integrante do Sepultura, segundo Andreas Kisser

Tony Kakko revela significado de fala de Tarja no DVD do Nightwish ao apresentá-lo

Arch Enemy lança "Blood Dynasty", seu novo álbum de estúdio

Dave Mustaine conta qual música do Metallica que ele ajudou a escrever é a sua preferida

Linkin Park confirma três shows no Brasil e lança nova música

A música épica do Iron Maiden que influenciou clássicos do Metallica


Stamp
Bangers Open Air

Cradle Of Filth: Essencial para os fãs do metal extremo

Resenha - Darkly, Darkly, Venus Aversa - Cradle Of Filth

Por Paulo Finatto Jr.
Postado em 30 de março de 2011

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Não há dúvidas de que a ótima repercussão conquistada por "Godspeed on the Devil’s Thunder" (2008) criou certa expectativa ao redor do que viria no próximo disco do CRADLE OF FILTH. O álbum sucessor da banda, intitulado "Darkly, Darkly, Venus Aversa" mantém os mesmos conceitos musicais que se tornaram referência para o black metal na década de noventa e ainda evidencia um fôlego criativo de Dani Filth & Cia. O novo repertório do grupo é suficientemente vigoroso para ser apontado – inclusive – como superior ao seu anterior.

Cradle Of Filth - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Por mais que a vertente melódica/comercial do black metal tenha se saturado, certas bandas ainda conseguem se destacar em apostas dentro do gênero. O diferencial dos ingleses do CRADLE OF FILTH é justamente não concentrar as suas composições dentro de uma abordagem extremamente sinfônica, mais ou menos como o DIMMU BORGIR vem contornando os seus álbuns mais recentes. A sonoridade da banda liderada por Dani Filth encontra um interessante ponto de intersecção entre o melódico e a agressividade típica dos gêneros mais extremos. "Darkly, Darkly, Venus Aversa" mostra como o Dani Filth (vocal), Paul Allender e James McEllroy (guitarras), Dave Pybus (baixo), Ashley Ellyllon (teclado) e Martin Skaroupka (bateria) uniram satisfatoriamente bem essas duas tendências distintas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

O nono registro de estúdio da banda abre provavelmente com uma das faixas de maior impacto da sua carreira. "The Cult of Venus Aversa" conta com uma performance assustadoramente incrível de Dani Filth e riffs extremamente pesados, que contornam praticamente todas as composições do disco. Com mais de sete minutos, a abertura do álbum – como a maioria das músicas assinadas pelo CRADLE OF FILTH – possui variações rítmicas claramente válidas para a complexidade artística do black metal contemporâneo. Do mesmo modo, "One Foul Step From the Abyss" e "The Nun with Astral Habit" reproduzem as mesmas características destacadas e que rodeiam o disco do seu início ao seu fim. No entanto, as faixas – assim como "Retreat of the Sacred Heart" – são mais diretas e não possuem o mesmo impacto sonoro de "The Cult of Venus Aversa".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

De qualquer forma, é nítida a superioridade das citadas "The Nun with Astral Habit" e "Retreat of the Sacred Heart" em comparação com o que há de mais similar em "Godspeed on the Devil’s Thunder" (2008). O repertório de "Darkly, Darkly, Venus Aversa" é nitidamente mais coeso e instrumentalmente melhor encaixado. Como prova, até mesmo as faixas mais "caóticas" – que representam outra constante dentro da obra do CRADLE OF FILTH – aparecem com um quê de boas estruturas e arranjos bem definidos. De um lado, "The Persecution Song" aparece bem por esse caminho. De outro, "Lilith Immaculate" desponta como outro grato destaque. As melodias e as (poucas) linhas orquestrais se uniram satisfatoriamente bem com a performance de Dani Filth e com a velocidade/agressividade intrínseca ao restante da banda.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Embora não possua um repertório recheado por candidatas a melhor música da carreira do CRADLE OF FILTH, "Darkly, Darkly, Venus Aversa" não comete nenhum pecado capital. Na sequência, "The Spawn of Love and War" possui qualidades para se sobressair entre as principais composições do disco, assim como as incríveis guitarras que aparecem na extrema "Harlot on a Pedestal". A faixa, que pode até aparentar ser uma busca da banda eme soar agressiva e sem nenhum outro comprometimento definido, deixa claro o eficiente processo de criação por qual passou o disco. Por outro lado, "Forgive Me Father (I Have Sinned)" é outra música que possui um suficiente apelo sonoro para, como "The Cult of Venus Aversa", ser apontada como o ponto de desequilíbrio na comparação entre "Darkly, Darkly Venus Aversa" o seu antecessor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

O encerramento com "Beyond Eleventh Hour" comprova a complexidade criativa e técnica de "Darkly, Darkly, Venus Aversa". Não há dúvidas de que o CRADLE OF FILTH pode ser apontado hoje como um dos maiores nomes do black metal mundial. Embora os nomes escandinavos praticamente dominem o gênero, é no Reino Unido que o estilo possui a sua chama ainda acesa e mais brilhante. Não é por acaso que o disco atingiu a 99ª posição da US Billboard na semana em que chegou às lojas norte-americanas. No mercado brasileiro, é um item essencial para os fãs do metal extremo e concomitantemente do melódico.

Track-list:

01. The Cult of Venus Aversa
02. One Foul Step From the Abyss
03. The Nun with Astral Habit
04. Retreat of the Sacred Heart
05. The Persecution Song
06. Deceiving Eyes
07. Lilith Immaculate
08. The Spawn of Love and War
09. Harlot on a Pedestal
10. Forgive Me Father (I Have Sinned)
11. Beyond Eleventh Hour

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Outras resenhas de Darkly, Darkly, Venus Aversa - Cradle Of Filth

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Linkin Park


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Paulo Finatto Jr.

Reside em Porto Alegre (RS). Nascido em 1985. Depois de três anos cursando Engenharia Química, seguiu a sua verdadeira vocação, e atualmente é aluno do curso de Jornalismo. Colorado de coração, curte heavy metal desde seus onze anos e colabora com o Whiplash! desde 2000, quando tinha apenas quinze anos. Fanático por bandas como Iron Maiden, Helloween e Nightwish, hoje tem uma visão mais eclética do mundo do rock. Foi o responsável pelo extinto site de metal brasileiro, o Brazil Metal Law, e já colaborou algumas vezes com a revista Rock Brigade.
Mais matérias de Paulo Finatto Jr..

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS