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Jeff Beck: um dos melhores e mais influentes guitarristas

Resenha - Performing This Week... Live at Ronnie Scott's Jazz Club - Jeff Beck

Por Rodrigo Werneck
Postado em 30 de dezembro de 2008

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Dizer que Jeff Beck é um dos melhores e mais influentes guitarristas de todos os tempos é chover no molhado. Seu estilo peculiar, facilmente reconhecível, é algo raro de encontrar nos guitarristas que surgem (aos montes) hoje em dia. Nos últimos anos, vem mantendo um bom pique de shows e de lançamento de discos, como é o caso deste novo álbum ao vivo, no qual está acompanhado (como sempre) de uma super-banda.

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Gravado no lendário Ronnie Scott's Jazz Club (localizado no Soho, em Londres, Inglaterra), onde tocou no final de 2007 por seis noites seguidas, trata-se de um disco totalmente instrumental e apresentando uma boa retrospectiva de sua longa carreira. Nas apresentações em si, alguns convidados especiais apareceram, como o guitarrista Eric Clapton (que tocou e cantou em "Little Brown Bird" e "You Need Your Love"), as vocalistas Joss Stone (que cantou "People Get Ready", do disco de Beck chamado "Flash", de 1985) e Imogen Heap (que levou "Rollin’ And Tumblin’" e "Blanket"), e os Big Town Playboys (que tocaram com Beck temas do disco "Crazy Legs", de 1993, bem como clássicos do rock dos anos 60, dos Yardbirds, etc.). Na platéia, várias presenças ilustres como as de Jimmy Page e Robert Plant (Led Zeppelin), entre outros. No CD em si, entretanto, nenhuma dessas aparições é registrada, mas ao que tudo indica no DVD que irá sair no próximo ano, isso será reparado.

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A formação que acompanhou Beck incluiu o monstro das baquetas Vinnie Colaiuta (ex-Frank Zappa, entre muitos outros), um baterista jazzístico que se sai muito bem nesse "métier" mais pros lados do fusion; a talentosa baixista revelação Tal Wilkenfeld, que poderia bem ser neta de Beck (ele tem o triplo da idade dela!); e o tecladista Jason Rebello (da banda solo de Sting). A banda que acompanha Beck em turnês varia bastante, mas invariavelmente é ótima e essa não foi exceção.

A abertura do show se dá logo de cara com uma pedrada das antigas, "Beck’s Bolero", composição de seu antigo companheiro de Yardbirds, Jimmy Page, que fez a música para que ele incluísse no disco de estréia de seu Jeff Beck Group, "Truth" (1968). Os temas vão se sucedendo de forma bastante coesa, ora músicas mais calmas como "Cause We’ve Ended As Lovers" (do clássico "Blow By Blow", de 1975, aqui incluindo um bom e melodioso solo de baixo de Wilkenfeld) e "Behind The Veil" (do disco "Guitar Shop", de 1989), ora outras mais pesadas como "Led Boots" (de "Wired", 1976) e o arregaço "Scatterbrain" (também do "Blow By Blow"). "Stratus" é uma interessante releitura da original de Billy Cobham, aqui mais pesada e virtuosística, com grandes passagens de Beck, Colaiuta e Rebello. Apesar de sua grande técnica, falta a Colaiuta, entretanto, um pouco do "swing" que transborda em Cobham.

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Desde os anos 80, Beck vem tocando sem palheta, o que lhe confere um som muito característico. Além disso, utiliza como ninguém a alavanca e o botão de volume do instrumento, tirando um som muito pessoal de sua guitarra. Basta ouvir, por exemplo, "Nadia" (do disco "You Had It Coming", de 2000), onde a melodia com toques orientais é de uma sutileza difícil de igualar, com um sublime trabalho de sua mão direita. Beck faz a guitarra chorar, cantar, gritar, tudo isso sem malabarismos exagerados, e sem notas em excesso.

Três músicas do disco "Who Else!" (1999) estão presentes: "Blast From The East" (que inclui breve solo de bateria), "Brush With The Blues" e a introspectiva "Angels (Footsteps)", ao final da qual Beck tira mais um truque da manga: com a mão esquerda segura as cordas no meio da escala, marcando a posição, e segurando o slide com a mão direita, toca as notas de forma sutil, já fora da escala propriamente dita (que foi deslocada para mais perto da ponte do instrumento), sem auxílio dos trastes para encontrá-las. Algo de grande efeito para a platéia, que o aplaude com furor.

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"Space Boogie" e "You Never Know" (ambas do disco "There And Back", de 1980) relembram os tempos de suas frutíferas colaborações com o tecladista Jan Hammer, dando uma agitada no ambiente com seus ritmos contagiantes. Já o clássico "Goodbye Pork Pie Hat" teve uma muito breve, porém indispensável citação. Mais dois temas do disco "Guitar Shop" foram incluídos: a pesada "Big Block" e a intimista e bela "Where Were You", onde mais uma vez a guitarra Stratocaster de Beck parece chorar. É impressionante a quantidade de harmônicos que "El Becko" consegue tirar de seu instrumento. "A Day In The Life" (sim, a dos Beatles), aqui em versão instrumental, é outra onde a guitarra de Beck praticamente canta. Não é à toa que guitarristas como Eric Clapton, David Gilmour, Jimmy Page e Brian May afirmam ser Jeff Beck o maior entre os guitarristas vivos.

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O único porém desse lançamento foi o fato das participações especiais terem ficado de fora, conforme mencionado no início da resenha. Resta-nos agora aguardar e torcer para o DVD incluir pelo menos parte desse material (há bootlegs circulando com as gravações completas de 2 das 6 noites, por sinal).

Tracklist:
1. Beck’s Bolero
2. Eternity’s Breath
3. Stratus
4. Cause We’ve Ended As Lovers
5. Behind The Veil
6. You Never Know
7. Nadia
8. Blast From The East
9. Led Boots
10. Angels (Footsteps)
11. Scatterbrain
12. Goodbye Pork Pie Hat / Brush With The Blues
13. Space Boogie
14. Big Block
15. A Day In The Life
16. Where Were You

Website: http://www.jeffbeck.com

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Sobre Rodrigo Werneck

Carioca nascido em 1969, engenheiro por formação e empresário do ramo musical por opção, sendo sócio da D'Alegria Custom Made (www.dalegria.com). Foi co-editor da extinta revista Musical Box e atualmente é co-editor do site Just About Music (JAM), além de colaborar eventualmente com as revistas Rock Brigade e Poeira Zine (Brasil), Times! (Alemanha) e InRock (Rússia), além dos sites Whiplash! e Rock Progressivo Brasil (RPB). Webmaster dos sites oficiais do Uriah Heep e Ken Hensley, o que lhe garante um bocado de trabalho sem remuneração, mais a possibilidade de receber alguns CDs por mês e a certeza de receber toneladas de e-mails por dia.
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