Royal Hunt: decadência quando tudo parecia a favor
Resenha - Live 2006 - Royal Hunt
Por Rodrigo Simas
Fonte: Royal Hunt
Postado em 17 de junho de 2008
Nota: 6 ![]()
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É impressionante como algumas bandas conseguem entrar em decadência quando tudo está a seu favor, mesmo quando não existe um real motivo para isso. Foi o que aconteceu com o Royal Hunt após o lançamento do excelente Paradox, em 1997.
Tudo parecia perfeito, as vendas cresciam, críticas favoráveis ao redor do mundo, destaque total no Japão e uma demanda incrível por novo material de estúdio. Foi quando DC Cooper, vocalista na época, saiu e deixou André Andersen, tecladista, líder e principal compositor, a procura de um substituto à altura. Encontrou o excelente John West, então no Artension, e o recrutou para a banda.
A partir daí a banda lançou quatro CDs, entre medianos e bons, e estranhamente (ou coincidentalmente) foi caindo no esquecimento do público e da crítica. Este duplo ao vivo, entitulado "Live 2006" (fazendo a ponte entre o também duplo ao vivo "Live 1996", da época clássica do grupo) é da turnê do álbum de 2005, Paper Blood. Aqui o grupo aparece em uma performance que ainda lembra a outrora potência do – no início da década de 90 - novo metal sinfônico progressivo, mas não consegue esconder um visível desgaste.
John West dá conta do recado e mostra porque foi o escolhido para substituir DC Cooper. A banda parece se divertir tocando o repertório e mostra competência desde a abertura com "Paper Blood" até a última "Epilogue".
O set list é bastante diverso e passeia por todas as fases do Royal Hunt, desde as antigas "Running Wild" e "Wasted Time", pelas ótimas "Message To God" e "Last Goodbye" (que não funciona muito bem na voz de West) ou pelas mais recentes "Surrender" e "The Mission", do disco homônimo, lançado em 2001. A produção é básica, mas passa longe de surpreender, e a arte gráfica é fraquíssima, com fotos de baixíssima qualidade.
No geral um show razoável, que fecha a fase John West no Royal Hunt (substituído por Mark Boals no novo "Collision Course... Paradox 2") de maneira tímida, mas ainda assim honrada, e abre espaço para os novos caminhos que André Andersen deseja seguir.
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