RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Lars Ulrich se impressionou com primeiro disco do Guns N' Roses; "nunca tinha ouvido nada parecido"

Stryper confirma turnê nacional com Narnia e Bride

O Nirvana pode ser considerado uma banda de metal? Dez músicas colocam isso em dúvida

O curioso motivo que fez o Jethro Tull se negar a tocar em Woodstock; foi uma decisão acertada?

A canção de Hendrix que Satriani demorou para tocar; "Tive que ampliar minhas habilidades"

A turnê em que Malcolm Young viu o AC/DC como concorrente de bandas como o Genesis

O álbum subestimado dos anos 1980 que é um dos preferidos de Corey Taylor

O dia que bispo ficou indignado porque ouviu música dos Titãs em estação de rádio

O álbum do Metallica que não saía dos ouvidos de Chris Hemsworth, ator que faz o Thor

Arch Enemy lança "Blood Dynasty", seu novo álbum de estúdio

Dave Mustaine conta qual música do Metallica que ele ajudou a escrever é a sua preferida

Linkin Park confirma três shows no Brasil e lança nova música

A música épica do Iron Maiden que influenciou clássicos do Metallica

Lars Ulrich considera "Toxicity", do System of a Down, um dos maiores discos de todos os tempos

Por que Alice Cooper não aprova mensagem de "Imagine", de John Lennon?


Linkin Park
Stamp

Alberto Rigoni: álbum de músico, não de baixista

Resenha - Something Different - Alberto Rigoni

Por Rodrigo Werneck
Postado em 04 de maio de 2008

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Muitos fãs de música em geral têm se cansado da repetição que os discos solo de instrumentistas, cheios de virtuosismos técnicos, vinham se tornando nos últimos anos, após o "boom" do estilo em meados dos anos 80, que se prolongou pelos anos 90. Uma saudável mudança tem ocorrido em muitos casos, e Alberto Rigoni, baixista da banda italiana Twinspirits, é um deles.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O objetivo de Rigoni com esse disco não foi fazer propriamente um álbum de baixista, mas sim de músico/compositor. Portanto, tudo é focado nas composições e arranjos. Lógico que há ênfase no baixo, mas isso é feito de forma bem balanceada e ótimo gosto, e os demais instrumentos têm bastante espaço para brilhar também. Uma excelente forma de se mostrar serviço, num CD que dá gosto de se ouvir. Além de Alberto, participam os convidados Lorenzo Nizzolini (teclados), Enrico Buttol (bateria), Marco Torchia (bateria), Tommy Ermolli (guitarra), Daniele Gottardo (guitarra), Irene Ermolli (vocais) e Daniele "Kenny" Conte (vocais). É bom frisar que as músicas nesse disco não têm absolutamente nada a ver com o material do Twinspirits, projeto principal de Rigoni (junto ao tecladista Daniele Liverani), que é totalmente focado em prog metal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Logo de cara, na faixa "The Factory", podem ser notadas todas essas características. Uma levada "grooveada" no baixo nos leva a outros mais para os lados do hard progressivo e do fusion, com os teclados e guitarras tendo muito destaque no arranjo. O baixão de Rigoni lidera os trabalhos, mas sem excessos. Essa faixa de entrada lembra um pouco a intensidade sonora de bandas como o King Crimson atual e o Niacin (com uma sonoridade no baixo similar à de Billy Sheehan). "Trying to Forget" é um tema mais "low profile", com Alberto tocando melodias e harmonias em seu instrumento, totalmente sozinho, tirando proveito das potencialidades de um baixo de 6 cordas nesse contexto.

"Glory of Life" tem um ritmo contagiante, com Rigoni repetindo a dobradinha de sucesso com Ermolli, seu companheiro de Twinspirits. "SMS" soa moderna com sua bateria eletrônica pulsante, e um registro médio-grave no baixo muito bem colocado, seja na base ou nos solos. "BASSex" mantém o clima mais acessível, numa clima quase "techno", com os bem colocados (e sensuais) vocais de Irene Ermolli e um excelente trabalho no baixo, requintado no groove e recheado de harmônicos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"One Moment Before" é outra bela faixa, mais introspectiva e com flertes com jazz e progressivo (pena que seja muito curta). Uma "cama" de teclados prepara o terreno para o baixo de 6 cordas de Rigoni, que chega a soar como um violão, cheio de sutilezas. O peso marca a faixa seguinte, "Roller Coaster", que inclui uma formação completa de banda (guitarra, teclado, baixo, bateria) e os vocais com efeitos de Kenny Conte. Como o título denota, uma alternância de momentos.

"Desert Break" é experimental e bem encaixada na tracklist, trazendo variedade ao repertório. Segue-se "Jammin’ On Vocal Drums", com um ótimo trabalho de Gottardo na guitarra, mesclando influências de jazz, fusion e blues. "Sweet Tears" fecha o disco num clima triste, típico de despedidas. Somente baixo e teclado/piano, numa belíssima composição.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

O recado foi dado, e Alberto Rigoni se saiu muito bem em seu CD solo de estréia, cujo único defeito é ser pequeno (35 minutos). Ou não, pois por outro lado fica o gostinho de "quero mais", o que acaba por aumentar a ansiedade por novos trabalhos do baixista. Como mostrou que se sai bem em diversos estilos (metal, prog, jazz/fusion, techno, música experimental), boa coisa certamente virá pela frente.

Tracklist:
1. The Factory
2. Trying To Forget
3. Glory Of Life
4. SMS
5. BASSex
6. One Moment Before
7. Roller Coaster
8. Desert Break
9. Jammin' On Vocal Drums
10. Sweet Tears

Sites:
http://www.albertorigoni.net
http://www.myspace.com/albertorigoni

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rodrigo Werneck

Carioca nascido em 1969, engenheiro por formação e empresário do ramo musical por opção, sendo sócio da D'Alegria Custom Made (www.dalegria.com). Foi co-editor da extinta revista Musical Box e atualmente é co-editor do site Just About Music (JAM), além de colaborar eventualmente com as revistas Rock Brigade e Poeira Zine (Brasil), Times! (Alemanha) e InRock (Rússia), além dos sites Whiplash! e Rock Progressivo Brasil (RPB). Webmaster dos sites oficiais do Uriah Heep e Ken Hensley, o que lhe garante um bocado de trabalho sem remuneração, mais a possibilidade de receber alguns CDs por mês e a certeza de receber toneladas de e-mails por dia.
Mais matérias de Rodrigo Werneck.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS