Vader: estilo muito próprio e naturalmente evoluído
Resenha - Art Of War - Vader
Por Glauco Silva
Postado em 06 de dezembro de 2007
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Esse EP, que saiu por aqui via Hellion, serviu mais como aperitivo ao ótimo "Impressions In Blood" (lançamento idem) e também inesperada despedida/tributo ao saudoso Doc, que falecera pouco antes. O baterista inicialmente seria substituído de forma temporária, apenas nesse lançamento, pelo competentíssimo Daray - mas todos já sabemos o que rolou de água embaixo da ponte desde então.
Mas chega a ser engraçado como algumas pouquíssimas bandas de qualidade excepcional, tal qual a turma de Peter Wiwczarek, consegue transformar um pequeno capítulo de sua história em algo de conteúdo forte e condensado. Das seis faixas desse CD (sem contar o vídeo bônus "This Is The War"), duas são instrumentais orquestradas que, apesar de não possuírem um único acorde de guitarra, são lindíssimas e se encaixam perfeitamente à temática do trabalho. O leitor que joga mais videogame vai achar tanto "Para Bellum" como "Banners On The Wind" muito parecidas com a trilha sonora da série de guerra "Medal Of Honour".
Quando se liga o amp, então, temos aquele Vader traçando o caminho usado com mais freqüência a partir do "Black To The Blind": a técnica é deixada um pouco de lado para dar mais espaço a construções menos complexas, ficando tudo mais na cara mesmo... muuuuuitos blastbeats, quebradas de tempo inusitadas, tremolos dementes e produção cristalina. Confesso que sou mais fã da fase inicial da banda, com muita dissonância e investimento mais no pêso e velocidade, digamos, controlada - mas a banda continua ditando um estilo muito próprio e naturalmente evoluído.
Isso fica ainda mais evidente nas duas últimas faixas deste, que talvez por terem um pouco mais de cadência, se afixam mais fácil na memória do ouvinte, com uma pegada bem contagiante e concisa. Tanto que essa boa integração se espelha na formação, que agora completa três anos de estabilização. Para estes experientes guerreiros poloneses, o velho ditado de "quem é rei nunca perde a majestade" felizmente se aplica com saudável freqüência, e pauladas como "Lead Us!!!" garantem tranqüilamente a satisfação dos deathbangers.
Uma nobre homenagem a um companheiro que partiu, e fortes sementes para a perpetuação de seu death metal personalíssimo, no que poderíamos chamar de uma nova fase em sua gloriosa carreira. Salve Peter, Doc (R.I.P.) e o grande Vader!
Faixas:
1. Para Bellum
2. This Is The War
3. Lead Us!!!
4. Banners On The Wind
5. What Colour Is Your Blood?
6. Death In Silence
* This Is The War (vídeo bônus)
Lançamento nacional: Hellion Records
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
O álbum clássico do Iron Maiden inspirado em morte de médium britânica
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
A banda que superou Led Zeppelin e mostrou que eles não eram tão grandes assim
O melhor álbum do Led Zeppelin segundo Dave Grohl (e talvez só ele pense assim)
Site americano aponta curiosa semelhança entre Sepultura e Opeth que poucos notaram
A banda de rock favorita do Regis Tadeu; "não tem nenhuma música ruim"
Andi Deris garante que a formação atual é a definitiva do Helloween
O rockstar que Brian May sempre quis conhecer, mas não deu tempo: "alma parecida com a minha"
Os "pais do rock" segundo Chuck Berry - e onde ele entra na história
John Petrucci destaca influência de Maiden e Metallica na relação do Dream Theater com os fãs
Bumblefoot diz que seu pior show com o Guns N' Roses foi no RIR
Jimmy Page culpa Phil Collins pelo fiasco do Led Zeppelin no Live Aid, em 1985
Como foi demitir Eric Carr do Kiss em seu leito de morte


A música que faz Prika Amaral querer cantar e tocar bateria ao mesmo tempo



