Resenha - Storm - Theatre Of Tragedy
Por Rafael Carnovale
Postado em 15 de junho de 2006
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A saída de Liv Kristine do Theatre Of Tragedy em 2003 (de forma não muito amigável, diga-se) deixou uma página em branco para o futuro desta veterana banda de metal gótico. Se os noruegueses vinham experimentando bastante em seus dois últimos CD’s ("Musique" e "Assembly"), é notável que a saída de sua "frontwoman" poderia acarretar uma mudança na sonoridade. Liv rapidamente se estabeleceu com o Leaves’ Eyes (em conjunto com o Atrocity) e o Theatre Of Tragedy levou um bom tempo para apresentar ao mundo sua nova vocalista, Neil Sigland. Com a formação estabelecida, a banda apresenta seu novo CD, um retorno aos tempos mais pesados e menos experimentais, mais especificamente ao CD "Aégis".
Theatre Of Tragedy - Mais Novidades

E a audição deste CD mostra que eles realmente quiseram dar uma guinada rumo ao som mais pesado e menos experimental: "Storm" e "Silence" são bons momentos aonde as guitarras e teclados remetem ao gótico, com os vocais de Neil (mais agudos que Liv, mas ainda assim muito bons) e os de Raymond dão o tom. O mesmo pode ser dito de "Ashes And Dreams" e de "Voices" (esta remetendo ao Paradise Lost da época de "Draconian Times".
Curiosamente esta "volta as raízes" não nos brinda com um CD tão bom quanto "Aégis", mas mostra uma nova faceta para a banda: o som mais heavy, mais pesado, com maior ênfase nos riffs e levadas, exceto para faixas como "Senseless" (que de fato é uma volta aos tempos antigos), "Exile" (que remete aos CD’s mais experimentais, com vocais muito bem colocados) e "Debris" (com um lado mais épico, algo novo para a banda).
Não é um mau CD, pelo contrário. Neil acrescenta muito à banda, só que o conjunto parece perdido em sua proposta de voltar ao passado. Como estamos em um CD que marca o começo de uma nova formação, acredito ser este um momento de transição para uma nova sonoridade, e acho que vale a pena dar o crédito a estes noruegueses... só para fãs.
Formação:
Neil Sigland – Vocais
Raymond Rohonyl – Vocais
Frank Claussen – Guitarras
Vegard Thorsen – Guitarras
Hein Hansen – Bateria
Lorentz Aspen – Teclados
Rock Brigade/Laser Company – 2006 (NACIONAL)
Site Oficial: http://www.theatreoftragedy.com
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
Metal Hammer inclui banda brasileira em lista de melhores álbuns obscuros de 2025
Novo álbum do Violator é eleito um dos melhores discos de thrash metal de 2025 pelo Loudwire
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
Site de ingressos usa imagem do Lamb of God para divulgar show cristão
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Metal Hammer aponta "Satanized", do Ghost, como a melhor música de heavy metal de 2025
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
A música do Motörhead que marcou Derrick Green, vocalista do Sepultura
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
O músico que Ritchie Blackmore considera "entediante e muito difícil de tocar"
A banda de rock que Rita Lee achava pura bosta: "Prefiro ouvir Ratos de Porão e Cólera"
Dorsal Atlântica termina gravações do seu novo disco "Misere Nobilis" e posta vídeo reflexivo
O amplificador roubado que resultou em uma das músicas mais bonitas do Metal
Tom Morello: quando ele se tornou stripper para comprar algo que queria muito
A incrível música do Slipknot que Corey gostaria de nunca mais cantar, mas não consegue

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



