RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O significado de "Não diga que a canção está perdida" em "Tente Outra Vez", de Raul Seixas

No início de carreira, Metallica era um "cover do Diamond Head"

A razão que levou Paulo Ricardo a nunca tocar ao vivo um de seus projetos de maior sucesso

Klaus Meine, do Scorpions, lamenta a perda de James Kottak; " É uma história muito triste"

O dia que centenas de coturnos de punks de SP foram embaralhados por tiras após dura

Tracii Guns aceitaria voltar ao Guns N' Roses para uma turnê? O próprio responde

O comentário que deixou Brian Johnson arrasado quando ele gravou o "Back in Black", do AC/DC

O álbum que Jimmy Page considerou que "apenas metade" dele ficou legal

Ian Anderson relembra por que recusou convite para o Jethro Tull tocar no Woodstock

A canção do Deep Purple inspirada em duas canções de Jimi Hendrix

5 álbuns que marcaram a vida de Michael Amott (Arch Enemy)

A canção do Jethro Tull que os fãs adoram, mas Ian Anderson "detesta e odeia"

Por que não havia cultura de "feat" no rock nacional anos 1980, segundo Paulo Ricardo

O pior solo gravado por Jimi Hendrix: "Repleto de firulas e exibicionismo que não emociona"

Os álbuns de rock que estão na coleção oficial de discos da Casa Branca nos EUA


Stamp
Bangers Open Air

Resenha - Dance of Death - Iron Maiden

Por Raphael Crespo
Postado em 16 de dezembro de 2003

Texto originalmente publicado no
JB Online e no Blog Reviews & Textos.

Iron Maiden é aquela coisa, a gente sempre sabe o que esperar da banda. É como o Ramones e o AC/DC, que sempre fizeram o mesmo tipo de som, em todos os discos, mas que nunca deixaram seus fãs enjoados. Destaque negativo apenas para a capa. Horrível. De resto, Dance of Death é um disco maravilhoso.

Iron Maiden - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O que falar sobre o Iron Maiden que ainda não tenha sido comentado? O que dizer de uma banda que, depois 23 anos de carreira, lança seu 13º álbum de inéditas, Dance of death, e entra direto no topo de várias paradas de sucesso (não específicas de heavy metal) de todo o mundo, sendo 18º na Billboard, do complicado mercado 'rap-new metal' dos Estados Unidos? O que dizer de uma banda que faz o mesmo tipo de som há duas décadas, sem mudanças radicais no estilo, e ainda consegue carregar uma imensa legião de fãs fiéis? Só há uma coisa a se dizer sobre o Iron Maiden: é a maior banda de heavy metal de todos os tempos.

Quem conhece e gosta sabe sempre o que esperar dos novos lançamentos do Iron Maiden. E com Dance of Death não foi diferente. Numa coisa, porém, a 'Donzela de Ferro' pisou na bola, pois fez a pior capa de sua história. A tradição de capas com o mascote Eddie foi mantida - se fosse quebrada, os fãs entrariam em colapso - mas o monstrengo aparece no meio, vestido de 'morte' e com vários bonecos horríveis em volta, numa ilustração que parece ter sido feita por um aluno iniciante de um curso qualquer de programas de manipulação de imagem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

O cenário lembra um pouco a sinistra festa frequentada por Tom Cruise no filme 'De olhos bem fechados', de Stanley Kubrick, tendência que se segue dentro do encarte, nas fotos dos integrantes, que são de um bom gosto bem maior que o da capa.

A rigor, a capa é o único ponto negativo de Dance of death, que não é o melhor trabalho do Iron Maiden, mas merece lugar de destaque na discografia da banda. Bruce Dickinson, que sempre foi um dos maiores vocalistas da história, está cantando como nunca e o jeito inconfundível de compor do baixista Steve Harris continua, como sempre, ditando o ritmo das músicas, reforçadas pela fantástica guitarra de Adrian Smith, que voltou para o grupo junto com Bruce antes do lançamento de Brave New World (2000), o álbum anterior. Os duelos de riffs e solos com Dave Murray e Janick Gers são emocionantes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

O primeiro single é Wildest Dreams, que também abre o álbum. O estilo é o mesmo das faixas de abertura que a banda costuma fazer, com um andamento rápido e refrão marcante, e a música é ótima, mas não tem tanto peso quanto uma Aces high (Powerslave - 1984) ou Be quick or be dead (Fear of the dark - 1992), só para citar alguns exemplos.

Rainmaker, a segunda faixa, conta com ótimos solos de guitarra e, o que acaba sendo uma redundância, com uma excelente performance de Bruce Dickinson. No more lies e Montségur, que vêm na seqüência, são as duas melhores músicas do CD, sendo a segunda uma das mais pesadas, com um riff de introdução impressionante para os moldes do Iron Maiden.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

New frontier é a única música do álbum que não contou com a participação de Steve Harris. Composta pelo baterista Nicko McBrain, junto com Adrian Smith e Bruce Dickinson, a faixa tem uma levada bem interessante, pesada, com um excelente solo de guitarra e um refrão marcante, o que faz dela uma das melhores deste que é um grande álbum do Iron Maiden.

E para os que ficaram curiosos em relação ao desempenho da banda em algumas paradas de sucesso, aqui vão alguns números atuais: 1º lugar na Itália, Suécia, Finlândia, Grécia e República Tcheca; 2º lugar no Reino Unido, Alemanha, Suíça e Eslovênia; 3º na França, Espanha, Noruega, Polônia, Hungria, Argentina e Áustria; 4º no Japão, Portugal, Bélgica e Islândia; entre outros. Além, logicamente, do respeitável 18º na parada americana. Não é para qualquer um.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Linkin Park


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Raphael Crespo

Raphael Crespo é jornalista, carioca, tem 25 anos, e sempre trabalhou na área esportiva, com passagens pelo jornal LANCE! e pelo LANCENET!. Atualmente, é editor de esportes do JB Online, mas seu gosto por heavy metal o levou a colaborar com a seção de musicalidade do site do Jornal do Brasil, com críticas de CDs e algumas matérias especiais, que também estão reunidas em seu blog (http://www.reviews.blogger.com.br). Sua preferência é pelo thrash metal oitentista, mas qualquer coisa em termos de som pesado é só levantar na área que ele mata no peito e chuta. Gosta também de outros tipos de som, como MPB, jazz e blues, mas só se atreve a escrever sobre o que conhece melhor: o metal.
Mais matérias de Raphael Crespo.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS