Resenha - Evilized - Dream Evil
Por Leandro Testa
Postado em 18 de abril de 2003
Nota: 8 ![]()
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Já faz um tempo que o Dream Evil caiu nas graças dos ‘bangers’, pois é inegável o furor causado pelo seu excelente Dragonslayer. Ali já se demonstrava uma energia vibrante, guitarras cortantes, precisas, e um baixo correto, um baterista já conhecido do público (mais uma vez elogiado), e que reunidos deram vida a temas pujantes, temas estes abrilhantados por um vocalista extremamente cativante que soube especialmente demonstrar o seu valor no refrão de "In Flames You’ll Burn" e no ‘bridge’ de "The 7th Day", só para citar dois exemplos.

Em Evilized, o heavy oitentista, que mistura um toque pessoal às mesmas influências identificáveis no Hammerfall, continua batendo forte quando sai dos falantes e (para mim) o desfile começa com a veloz e pesada "By my Side", a tradicional "Fight You to End", uma faixa-título cadenciada que me deixa sem palavras (certamente a minha preferida), seguida por tal canção dotada de uma linha tão extraordinária, que talvez seja a que melhor retome os casos supracitados do debute.
A balada "Forevermore" fica no mesmo patamar da já linda e conhecida "Losing You" e para os fãs de hard rock, "Children of the Night" é uma empolgante releitura do que o Scorpions representa para o guitarrista Gus G., já que os alemães são seu grupo predileto. Ainda tem uma ode aos metaleiros, mais benvinda do que muitas das que aparecem por aí, que por causa de meros dez segundos acaba por se tornar engraçada...
As letras estão melhores, e não estando ligadas a nenhum emblema conceitual, se mostram libertas, deixam de lado as batalhas, dragões, espadas, passando a tratar de focos bem ligados ao próprio nome do conjunto, o medo e os pesadelos.
Mas nem tudo são flores, e minha exigência não deixa passar batido o fato de que "Fear the Night" e seus solos poderiam ser melhores, assim como principalmente deveria ocorrer num outro fator, sobre o qual prefiro fazer uma analogia um tanto pitoresca para comentar: é dito no jogo de truco que a primeira rodada "vale um caminhão" e que a última "serve de decisão". Particularmente, isso também serve a mim como ouvinte e eu gostaria de poder dizer que "Break the Chains" e "The End" são perfeitas, mesmo sabendo que não passam de boas e simplórias bordas.
Bem se sabe que o disco em geral poderia ser mais bem cuidado, já que ao primogênito foi dado o seu devido processo de maturação, e neste, a coisa foi feita num estalar de dedos, nem um ano depois. Não por isso deve ser tirado o mérito do produto como um todo, pois ele também tem a desvantagem de não soar tão "fresco" como o anterior o foi, sendo assim difícil afirmar que este é tão bom quanto aquele ainda é.
Lançado originalmente na Europa em 27 de janeiro e já disponível em versão nacional, também via Century Media Records.
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